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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

As afirmações de Ursula von der "Liar" têm a mesma credibilidade que a sua tese de doutoramento ou as "qualificações" que aparecem no seu CV.

Passos muito preocupado com Tsipras

É verdade. Passos Coelho, numa entrevista dada a uma agência de notícias, sentado no seu confortável cadeirão, afirmou que se fosse o Primeiro-Ministro grego, estaria muito preocupado.

 

Vamos lá ver, será que com essa afirmação ele quis dizer que estaria preocupado com a situação da Grécia (um Estado-membro da UE) e do seu povo. Se fosse isso, por que razão não demonstra essa mesma preocupação, enquanto primeiro-ministro de Portugal? Ou será que Passos Coelho estaria apenas MUITO preocupado com o (actual) Primeiro-ministro grego? Esta faz mais sentido. Passos Coelho sabe muito bem a quantidade de armas que estão apontadas à cabeça de Tsipras, até porque ele próprio carrega uma nas suas manápulas.

 

Mas, enquanto português (mesmo sentindo-me grego), a minha maior preocupação advém do faco de o senhor Passos Coelho não demonstrar a mesma elevada preocupação para a situação que os portugueses vivem diariamente. Pior ainda! Tem a estúpida coragem para dizer que temos os cofres cheios e, vejam bem, que se Portugal for atingido por uma nova crise, estamos safos até meados do próximo ano. Desculpe! Até quando? Disse “meados do próximo ano”? Ah! Ufa… Então fico mais descansado. É preciso ser-se muito imbecil e não ter nenhuma noção de responsabilidade, para se proferir tal alarvidade. Significa então que, se Portugal atravessar uma crise que ultrapasse os meados do próximo ano ficaremos na mesma situação que a Grécia. Mas isso é só para o ano… ainda falta muito. Santa idiotice!

 

Convinha que Passos Coelho se preocupasse no que é ser Primeiro-Ministro de Portugal e com o seguinte:

 

- O aumento da pobreza

- O desemprego

- Os desumanos cortes nos apoios sociais

- Os cortes brutais nos salários e pensões

- O assassinato do SNS e da educação pública

- Os 3 mil milhões em créditos concedidos ao Novo Banco

- O aumento substancial da dívida

- As privatizações desbaratadas

- O elevado nível de emigração

(...)