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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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Agora percebo de onde vem a protecção ao Tony Carreira

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Nunca havia entendido a razão pela qual o Tony Carreira era tão protegido. Depois de tantas acusações de plágio escancaradamente provadas, o Tony continua a ser o maior da aldeia, sem nunca ter sido julgado. É certo que o caso já chegou ao tribunal mas, considerando que já passaram 10 anos parece-me pouco provável que venha a ser condenado.

 

O Tony sempre teve a protecção da comunicação social, da Sociedade Portuguesa de Autores do senhor Tozé Brito e, claro, dos seus fãs. Contudo, isso nunca me pareceu suficiente para que pudesse ter protecção “judiciária”. Mas agora está claro como água. Soube-se, entretanto, que Tony Carreira tem uma relação privilegiada com a Judite e toda a gente sabe que quem tem boas relações com a Judite safa-se sempre. Ambos fizeram questão de demonstrar que são inseparáveis. A Judite visita o Tony no camarim e o Tony oferece canções à Judite. Consta até que Tony já está a trabalhar numa nova canção (em inglês) para oferecer à Judite, que se vai chamar “With A Little Help From My Friends”.

 

Entretanto Tony Carreira decidiu fazer uma pausa para férias e vai aproveitar para viajar até locais recônditos, onde não haja Internet, em busca de mais inspiração.

 

Profissionais do “alegadamente”

Há alegados profissionais da comunicação social que se revelam verdadeiros profissionais do “alegadamente”. Há-os para todos os gostos, desde os superiores directores de informação, passando pelos mais simples jornalistas-peão, até aos mais variados apresentadores e comentadores de alegados programas de informação. Trata-se de um alargado conjunto de profissionais altamente especializados na estratégia do “alegadamente”. Hoje em dia não é nada fácil ser-se profissional da comunicação social e falar apenas daquilo que se compreende e daquilo que é matéria de facto. Se todos os profissionais da comunicação social respeitassem essa conduta, mais de metade dos programas televisivos, jornais e revistas desapareceriam.  

 

Assim, para que haja espaço para todos e, principalmente, para que haja assunto é necessário falar e escrever sobre tudo e mais alguma coisa, principalmente, acerca de assuntos sobre os quais não se domina e, pois claro, acerca daquilo que "alegadamente" é notícia e do que “alegadamente” são factos.

 

Portanto, vivemos no mundo das suposições e dos cenários conjecturados, muitas vezes construídos em cima de hipóteses manhosas. E quando se vive no mundo das hipóteses, tudo é admissível, tudo lhes é permitido. É, na verdade, a situação ideal para quem tem uma vida profissional dependente das alegadas patranhas.

 

Diariamente, alegados jornalistas que alegadamente trabalham em alegados órgãos de comunicação social, alegam um rol de alegados factos que, por sua vez, foram alegados por outros alegados profissionais que alegadamente trabalham noutros alegados órgãos de comunicação social. Esta alegada situação de “pescada de rabo na boca” parece ser um verdadeiro manjar, que alimenta grande parte desta alegada boa gente que prolifera na comunicação social.

 

Viva o alegado jornalismo que, alegadamente pretende informar os cidadãos.

 

Correio da Manhã e Observador exigem o fim do "Dia das Mentiras"

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Os jornais Correio da Manhã e Observador apresentaram um pedido de extinção definitiva do “Dia das Mentiras”. Passavam 6 minutos e 47 segundos das 5 da manhã do dia de hoje (1 de Abril), quando Octávio Ribeiro e Miguel Pinheiro foram vistos a entrar, de mãos dadas, no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, onde terão efectuado um pedido de extinção do “Dia das Mentiras” ao juiz Carlos Linos-Alexandre Sicilianos. O juiz deu providência imediata ao pedido que, ao que parece, está mesmo no bom caminho.

 

Os senhores directores dos referidos jornais alegam que não faz sentido que, todos os anos, no primeiro dia do mês de Abril, a imprensa, em geral, se sinta à vontade para fazer manchetes com recurso às habituais “mentirinhas” que assinalam o dia. É como se neste dia todos se dessem ao luxo de poderem ser o Correio da Manhã ou o Observador e isso não está certo. Octávio Ribeiro e Miguel Pinheiro sustentam em sua defesa que os seus jornais já o fazem durante todo o ano e parece que ninguém dá por isso. Os dois vão ainda mais longe, ao afirmarem que o “Dia das Mentiras” deve ser como o Natal, ou seja, quando o homem quer e não apenas no dia assinalado no calendário.

 

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