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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Diz o gajo que proibiu o exercício da actividade política a vários partidos da oposição e que cancelou a realização de eleições no seu país.

Balanços da década?

Uma década é um período de tempo que compreende a duração de 10 anos. Até aqui estaremos todos de acordo. Mas, será que faz algum sentido fazer-se balanços da década no final do corrente ano? Sinceramente, não percebo por que raio é que anda toda a gente a fazer balanços da década?

Ora, estamos no final do ano 2019, não creio que se trate do final de uma década, a menos que consideremos o período compreendido entre 01/01/2010 e 31/12/2019, mas, seguindo essa interpretação, então poder-se-ia fazer balanços da década todos os anos. Por exemplo, poder-se-ia ter feito o balanço da década [01/01/2009 – 31/12/2018] no final do ano passado. Certo?

Sabemos bem que este tipo de balanços (da década) faz-se, de facto, de 10 em 10 anos, tendo sempre como referência o início de um período histórico, ou seja, o início de um século e, consequentemente, de todas as décadas que o compõem. Esperem lá, se calhar sou eu que me estou a precipitar e não eles. É que ainda não tinha considerado a possibilidade de que aqueles que estão por aí apressados em balanços da década são os mesmos que festejaram a entrada no século XXI a 1 de Janeiro de 2000.

É gente muito à frente...

É uma vergonha. E também é vergonhoso...

O Governo anunciou uma proposta de aumento dos salários da Função Pública de 0,3% para o ano de 2020. O valor proposto vai ser discutido, em reunião extraordinária, hoje, com os representantes sindicais, mas não se antevê que haja grande flexibilidade por parte do Governo.

O valor proposto pelo Governo é, de facto, uma vergonha. A tabela remuneratória única dos trabalhadores da Função Pública contempla vários níveis remuneratórios, sendo que são muitos os milhares de trabalhadores que auferem um salário de 635 euros mensais. Estas pessoas terão um aumento salarial mensal inferior a 2 euros. É ou não é uma vergonha?

Pior que isto, só o facto de os sucessivos governantes insistirem nesta ideia injusta e estúpida de proceder a aumentos salariais “iguais” para todos. Choca-me ainda mais quando se trata de um Governo que se diz de Esquerda.

Vejamos, faz algum sentido estabelecer a mesma taxa de aumento salarial para os diferentes níveis remuneratórios?

Não me parece que a justiça social e a mitigação das desigualdades se façam desta forma. Tomemos como exemplo a ridícula taxa de aumento de 0,3% e constataremos que quem aufere um salário de 635 euros terá um aumento inferior a 2 euros, por outro lado, quem está no topo da tabela remuneratória terão um aumento de aproximadamente 19 euros. Ou seja, aqueles que auferem um salário 10 vezes superior ao salário mínimo praticado na Função Pública, terão um aumento real também 10 vezes superior. Mas que raio de justiça social é esta? Justiça social seria inverter os aumentos, isto é, quem aufere menos é que deveria receber o maior aumento. Neste caso concreto, aqueles que recebem 635 euros seriam aumentados em 19 euros e aqueles que recebem 6350 euros teriam um aumento de apenas 2 euros (aproximadamente), ou, nem sequer seriam aumentados.

Será assim tão difícil perceber que a justiça social só se consegue através da implementação de medidas desiguais?

Vergonhoso.

Não se diz “Grêta”, diz-se “Gréta”

Pá, vejam lá se começam a pronunciar o nome da miúda como deve ser. O nome da activista pelo ambiente que esta semana esteve em Portugal, Greta (Thunberg), pronuncia-se “Gréta” e não “Grêta”.

Esta semana não se falou noutra coisa. Foi “Grêta” para aqui, “Grêta” para ali… E depois, temos que levar com os púdicos da comunicação social a queixarem-se que é muito feio brincar com o nome da rapariga, quando são eles próprios que insistem em pronunciar mal o seu nome e dar azo às piadas.

Ainda na passada terça-feira, pela hora do almoço, a frase que mais se ouviu nos mais diversos órgãos de comunicação social foi: “A ‘Grêta’ acabou de atracar”.

Pronto. É só isto. Tenham juizinho e digam “Gréta” e não “Grêta”, está bem?

Até amanhã, bom dia.