Há pais que não estão para aturar os filhos, nem que lhes paguem
Na sequência da suspensão das actividades lectivas e não lectivas presenciais em estabelecimento escolar ou equipamento social de apoio à primeira infância ou deficiência, desde o dia 22 de Janeiro, o Governo decidiu reactivar a medida de apoio excepcional à família.
Ao abrigo deste mecanismo, os pais que tenham de faltar ao trabalho para prestar assistência inadiável a filho ou dependente a cargo têm direito a receber um apoio correspondente a 2/3 da sua remuneração base, com um limite mínimo de 665 euros e um limite máximo de 1.995 euros.
Foram muitos os pais que, desde a primeira hora, se mostraram extremamente desagradados com o facto de o Governo ter suspendido as actividades lectivas e não lectivas, porque isso obriga a que um dos progenitores tenha que ficar em casa a cuidar dos filhos.
Têm toda a razão, onde é que já se viu obrigar os pais a ter que permanecer confinados em casa com os seus próprios filhos? Não há dinheiro que pague uma situação tão desaprazível.
O Governo deveria ter esses “pais” em melhor conta, pois já teve tempo mais do que suficiente para perceber que esses “pais” não tiveram filhos, eles apenas tiveram netos para os seus pais, ou então, bebés para preencher vagas nos infantários, bebés que se tornam crianças e adolescentes para depois preencherem as vagas das escolas e dos ATL, onde os seus progenitores os vão resgatar à hora mais tardia possível, porque o lar não é um bom lugar para eles, nem os procriadores boa companhia.