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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Anda há anos a prestar vassalagem a Washington. Agora quer fazer de conta que acordou e que já não suporta mais ser sodomizado. Imbecil.

Certificado Digital Covid da UE: um atentado à Democracia e à saúde

Depois dos vários escândalos sobre a entrega dos dados pessoais dos cidadãos, mais recentemente, as informações que a Câmara de Lisboa enviou a determinadas embaixadas, ou ainda, as informações que a Google (entre outras tecnológicas) recolhem de determinados sites do Estado Português, tal como o SNS, temos agora o “Certificado Digital Covid da UE”.

O “Certificado Digital Covid da UE” é a mais recente e indecente invenção, com origem no sítio do costume, ou seja, nas empresas tecnológicas de ponta que, uma vez mais, colocam os mais diversos governos ao seu serviço. É impressionante a facilidade com que estas empresas controlam tudo, tomando de assalto os estados pela via governamental. É uma espécie de vírus que invade os estados e as vidas dos seus cidadãos, por via do controlo dos seus governos.

Mas a maior e perigosa aldrabice é aquela que governantes e autoridades da saúde estão a propagar aos seus concidadãos, quando defendem o uso do Certificado Digital como medida de combate à pandemia Covid-19. Este certificado não só não serve de nada no combate à pandemia, como o torna muito perigoso para a saúde pública. A maioria das pessoas fica com a ideia de que se possuir um Certificado Digital Covid é porque não possui Covid. Ora, nada mais errado. Qualquer pessoa com vacinação completa ou que tenha recuperado da doença nos últimos seis meses pode ser portadora e estar infectada com o SARS-CoV-2 e, portanto, ser um vector de contágio e propagação da doença. Qualquer uma destas pessoas – que vai receber uma carta de alforria – não oferece maior garantia de segurança aquando da sua circulação, do que qualquer outra pessoa que, não estando vacinada ou não tendo ainda tido a doença, se encontra assintomática. E, assim, temos esta situação verdadeiramente patética de vermos a Área Metropolitana de Lisboa a recuar no desconfinamento, mas as pessoas que lá moram e que possuam um certificado não. Essas podem sair para onde bem entenderem, como se houvesse a garantia de que não são portadoras do vírus ou de que o não vai contrair. Todos sabemos bem a tendência que as pessoas têm para relaxar nos cuidados, principalmente quando sentem que estão mais seguras.

Veja-se que, neste momento, ainda nem sequer se tem a certeza da eficácia das vacinas contra as novas variantes, nem mesmo se todas elas são eficazes na mesma medida. Note-se ainda que alguns países, como Israel – onde metade dos novos infectados tem vacinação completa e onde a taxa de vacinação é das mais elevadas -, voltaram a implementar restrições devido ao clima de incerteza que existe neste momento face às novas variantes.

Já o Governo Português ignora que o país caminha a passos largos para se tornar, uma vez mais, no pior país da União Europeia no que à pandemia diz respeito e insiste em implementar medidas inócuas, como as restrições de fim-de-semana na AML, enquanto as incentiva a contornar essas restrições com o Certificado Digital Covid.

Há ainda um Presidente da República – que depois de garantir que o caminho é só para a frente – que diz que o número de pessoas em cuidados intensivos não aumentou grande coisa, como alguns vaticinaram (disse ele), como se o facto de o número de pessoas em cuidados intensivos ter duplicado no espaço de apenas uma semana não fosse suficientemente alarmante.

E para coroar o brilhantismo desta fina flor que assola o país, só faltava mesmo Ferro Rodrigues – o Presidente da Assembleia da República, eleito pelo mesmo partido do Governo – abrir aquela bocarra para deixar sair o que dela habitualmente sai. Eu creio que já assistimos ao suficiente para que se torne do interesse público a exigência da realização de um teste (de alcoolemia) a Ferro Rodrigues, de cada vez que lhe apeteça tagarelar.

Alguns poderão dizer que o Certificado Covid da UE tem como principal objectivo incentivar as pessoas a tomar a vacina, contudo, esse argumento cai logo por terra se considerarmos que não há vacinas em sobra nos países da UE, muito menos em Portugal, onde o nível de confiança que a população deposita nas vacinas é quase estratosférico. Portanto, não se vislumbra nenhuma necessidade de apelar à vacinação em Portugal, nem usar este certificado como “ultimato”, pois a quase totalidade da população deseja ser vacinada. Se não há mais pessoas vacinadas é porque não há vacinas.

Resumindo, este Certificado Digital da UE não traz nenhuma vantagem, muito pelo contrário, é um atentado à Democracia e um perigo para a saúde pública.

Não, não pode ser apenas “vacinar, vacinar, vacinar”

Os números da pandemia continuam a contrariar as autoridades políticas e da saúde e, no entanto, há meses que os ouvimos debitar que é necessário “vacinar, vacinar, vacinar”.

Ora, está à vista de toda a gente que não basta “vacinar, vacinar, vacinar”. É cada vez mais óbvio de que, no mínimo, é necessário “vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar, vacinar…”.

Resta saber se há vacinas para todos em tempo útil.

“Euro 2020”, obviamente

Anda por aí muita gente equivocada – alguns não mais do que é habitual – sobre o facto de se chamar “Euro 2020” à competição de futebol que está a decorrer neste momento, devido à falta de condições para se ter realizado no devido ano, ou seja, 2020.

A questão que muita gente tem feito é a de saber se é correcto chamar-lhe “Euro 2020” ou se, por outro lado, deveria chamar-se “Euro 2021” por se estar a realizar no ano 2021. Pois não há a mínima dúvida de que o correcto é chamar a competição pelo seu devido nome, ou seja, “Euro 2020”, obviamente.

“UEFA Euro 2020” é uma competição de futebol organizada pela UEFA e é também uma marca registada, com todas as consequências legais, comerciais e institucionais que isso acarreta. Não creio que haja margem para muitas dúvidas.

Além disso, “UEFA Euro 2021” é o nome oficial da competição de selecções de futebol feminino.

 

P.S. Vamos lá ver se Portugal consegue empatar logo à tarde.

“Garrafagate”: a hipócrita revolta dos meninos ricos da bola

No decorrer deste Euro 2020 foram já três os jogadores de futebol que, aparentemente, se rebelaram contra uma marca de refrigerante e outra de cerveja, no decorrer de várias conferências de imprensa. O primeiro foi Ronaldo a retirar duas garrafas de Coca-Cola da sua beira e apelar para que se beba água. Seguiu-se-lhe Pogba, que não gostou de ter uma garrafa de Heineken em cima da mesa. Posteriormente, Locatelli também se sentiu muito incomodado com a presença de uma garrafa de Coca-Cola (apenas uma delas, saliente-se).

É bastante curioso que estes jogadores - que já andam nestas lides há séculos - só agora tenham reparado nas garrafas de bebida que se encontram ali por alguma razão. E é ainda mais curioso que tenham decidido “revoltar-se” contra estas marcas quase em simultâneo, dentro do mesmo evento. Ora, quem por cá anda há uns aninhos percebe que o mais provável é que as marcas visadas estejam a pagar – e bem – a estes jogadores, para fazer aquilo que fizeram. Por vezes, aquilo que parece nefasto para a imagem de uma marca, pode resultar num substancial acréscimo nas vendas. Se calhar, por essa razão, os jogadores envolvidos na polémica ainda nem sequer foram chamados à atenção, pois, como deveriam saber, não têm o direito de retirar os produtos daquele lugar. As marcas pagaram - e bem - para que eles fossem colocados naquele local. Contudo, a partir de agora, serão muitas mais as pessoas a reparar nas marcas que estão em cima da mesa das conferências de imprensa. E por aí fora.

Convém também não esquecer que este tipo de vídeos, quando colocados nas redes sociais dos próprios geram-lhes receitas astronómicas.

Agora, fazendo um esforço para acreditar que Ronaldo – que até já fez anúncios para a Coca-Cola -, Pogba e Locatelli se sentiram mesmo incomodados com a presença daquelas bebidas, convém então lembrá-los que são aquelas marcas (e outras que tais) que pagam os seus voluptuosos salários. Estamos a falar de jogadores de futebol que ganham milhões, Ronaldo é o que mais ganha, de longe. E sempre que alguém se insurge contra os valores exorbitantes que muitos jogadores de futebol ganham, vem logo a sua armada defensora dizer que eles são os grandes responsáveis por todo o negócio que gira em torno do mundo do futebol. Ora, se os jogadores são os grandes responsáveis pelos grandes negócios que giram em torno do futebol, as marcas são as grandes responsáveis pelos valores pornográficos que são pagos aos jogadores. A vida destes e de muitos outros jogadores de futebol está alicerçada no poder financeiro destas e de outras marcas, que patrocinam o futebol há décadas.

Portanto, quando o senhor Ronaldo fez aquela birrinha, alguém na sala deveria tê-lo lembrado de imediato que ele não costuma fazer o mesmo com o dinheiro que recebe daquela marca ou de qualquer outra envolvida no grande negócio, apesar dos efeitos nefastos que os seus produtos causam na saúde das pessoas e no meio ambiente.

E de repente dei por mim a imaginar qual seria o comportamento destes meninos riquinhos, caso as conferências de imprensa fossem efectuadas a partir das suas garagens.

Cala-te Costa, que vai rolar a bola

Pela primeira vez, desde o início da pandemia, Presidente da República e Primeiro-ministro parecem estar em total desacordo. Justiça seja feita a António Costa – e eu tenho-o criticado imenso -, que, finalmente, parece ter aprendido com os erros do passado e a olhar para as problemáticas da pandemia com mais cautela, pelo menos no discurso.

Desta vez, Costa não vestiu a camisola de Marcelo e, contrariamente ao que disse o Presidente, optou por ter um discurso mais cauteloso sobre as medidas de desconfinamento e os eventuais retrocessos que poderão ocorrer.

Portanto, a bola voltou para o lado de Marcelo que já fez questão de demonstrar que se está a borrifar para aquilo que António Costa diz ou pensa, porque quando joga a selecção, nada mais importa.

A tremenda falta de senso do Presidente da República

Sobre o processo de desconfinamento em curso, o Presidente da República disse: “Virámos a página”. “Já não voltamos para trás”. E ainda acrescentou que “não é o problema de saber se pode ser, dever ser ou não…”. E quanto a eventuais recuos nas medidas de desconfinamento, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que “não vai haver, não vai haver. Comigo não vai haver. Naquilo que depender do Presidente da República, não se volta atrás”.

Após proferir tais afirmações, Marcelo pediu “bom senso” aos portugueses, em especial aos mais jovens.

Portanto, com o número de novos casos a aumentar, sobretudo na área metropolitana de Lisboa que já está muito perto de atingir os 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, com os internamentos a aumentar, sobretudo os que se encontram em cuidados intensivos e com um número de mortes semelhante ao período homólogo (2020), Marcelo apela ao bom senso dos portugueses.

Um Presidente da República que considera que, a partir de agora é sempre a abrir, sem olhar para trás e que julga que a pandemia pode ser controlada apenas com apelos ao bom senso é um Presidente que perdeu todo o seu próprio senso e que, definitivamente não conhece o seu país, nem o alcance das suas responsabilidades.

“A pergunta que todos os portugueses fazem”

O jogador da selecção nacional de futebol, João Cancelo, testou positivo à Covid-19 e vai ter que deixar a selecção, neste Euro 2020.

Como é sabido, a comitiva que compõe a selecção nacional foi vacinada contra a Covid-19, no mês de Maio. Agora que um jogador testou positivo, os jornalistas dizem que a pergunta que todos os portugueses fazem é: como é possível isto acontecer, se todos foram vacinados?

Nem todos os portugueses são tão estúpidos ao ponto de fazerem essa pergunta. Primeiro, porque não há certeza de que todos tenham sido vacinados. Mas, mais importante que isso está o facto de qualquer pessoa vacinada poder contrair o novo coronavírus.

A pergunta que os portugueses devem fazer é: como é possível alguém considerar – em especial a comunicação social, por todo o impacto que tem – que o facto de se estar vacinado impede de contrair a doença?

É este tipo de pensamento irreflectido que tem feito com que muita gente já vacinada tenha relaxado em relação ao cumprimento das regras.

Os bons, os maus e os “morcones”

Há por aí muita gente que se indigna muitíssimo, quando dados pessoais de alguns cidadãos vão parar às mãos das autoridades de países como a Rússia ou a China. São exactamente as mesmas que nada dizem quando acontece a mesma coisa, mas no sentido contrário, ou seja, na direcção do faroeste.

A mais recente algazarra tem a ver com o facto de a Câmara Municipal de Lisboa ter enviado informações pessoais de três cidadãos russos (a viver em Portugal) para a embaixada da Rússia em Portugal. Os activistas da protecção dos dados pessoais caíram em cima da Câmara Municipal de Lisboa, organizaram manifestações e exigem a cabeça do Presidente da Câmara. Alguma comunicação social até chegou a escrever que Medina é um informante de Putin. Provavelmente a mesma comunicação social que sabia disto há cinco meses e nada disse. Um verdadeiro spaghetti western.

Contudo, há bem pouco tempo, aquando da realização dos Censos 2021, o país ficou a saber que o INE (Instituto Nacional de Estatística) contratou a empresa norte-americana Cloudflare para “garantir a segurança do processo”, segundo o próprio INE. Foi noticiado que os dados de milhões de portugueses foram enviados para os EUA, informações que poderão ter sido submetidas a programas de vigilância, por parte das autoridades norte-americanas.

Os que agora se indignam tiveram, anteriormente, muitas mais razões para se indignar. E também nessa altura poderiam ter exigido a cabeça de responsáveis políticos (que, por acaso, até são da mesma cor dos da Câmara de Lisboa), mas optaram por não o fazer, porque dessa vez a inadmissível fuga de informação foi parar às mãos dos bons.

Covid-19: coisas que não se pode falar

A pandemia de Covid-19 foi confirmada há 15 meses e, neste momento, ainda subsistem alguns assuntos relacionados sobre os quais não se pode falar. Fica-se com a sensação de que as autoridades políticas, as autoridades da saúde e a indústria farmacêutica reuniram em concílio e decidiram sujeitar-se à disciplina do silêncio.

Assim, de repente, posso avançar com dois assuntos que deveriam estar na ordem do dia, mas que ninguém fala, ninguém questiona, ninguém quer saber.

Com os números da pandemia a aumentar – uma vez mais – seria expectável que se tornasse público o número de pessoas já vacinadas (recordemos que a vacinação iniciou-se a 27 de Dezembro de 2020) que acabaram por contrair Covid-19, porque elas existem e não serão tão poucas quanto isso. Mais importante ainda seria tornar público o que está a ser feito em relação a esse factor. As pessoas estão a ser acompanhadas? Estão a realizar estudos sobre as razões pelas quais algumas das pessoas já vacinadas contraem a doença? Existe alguma correlação com as novas variantes? Nada se diz sobre o assunto.

Outra questão muitíssimo importante seria saber a razão pela qual os vários antivirais altamente eficazes contra a Covid-19 ainda não receberam autorização para ser aplicados aos doentes que deles necessitam. Há muitos meses que vários cientistas confirmaram o desenvolvimento de antivirais de muito elevada eficácia, sobretudo para os casos em que a doença se manifesta nas formas mais graves. Na altura, alegaram que faltava apenas a realização dos testes necessários para a autorização da introdução do fármaco no mercado. Recorde-se que também as vacinas tiveram que passar por diversas fases de testes e, no entanto, essas já se encontram a ser aplicadas há quase seis meses.

Parece que ninguém estranha a falta desses antivirais, que já existem, que são altamente eficazes e que poderiam estar a ser utilizados no salvamento de muitas vidas. Nota-se, portanto, uma excessiva confiança nas vacinas e um colossal desinteresse em acelerar a autorização dos antivirais. Há uma ciência considerada credível, competente e honesta que desenvolve vacinas e depois há outra que desenvolve antivirais, mas que parece não ter sorte em colher os mesmos predicados.

Se os Estados (dinheiro público) decidissem pagar pelos antivirais o dobro daquilo que já pagaram e vão continuar a pagar pelas vacinas, os antivirais apareceriam da noite para o dia, qual milagre da ciência.

O pecado (pouco) original de Adão e… Silva

Pedro Adão e Silva foi o escolhido pelo Governo para o cargo de “comissário executivo dos 50 anos do 25 de Abril”. Acrescente-se que os 50 anos do Dia da Liberdade – que só acontece em 2024 – terá a duração de cerca de cinco anos e meio, portanto, estaremos a celebrar os 50 anos do 25 de Abril pelo menos até dois anos depois desse aniversário. Vai ser uma festarola inclusiva, inspirada em celebrações minoritárias como os casamentos da etnia cigana. Está bem.

Rui Rio já veio dizer que a escolha é “absolutamente escandalosa”, porque Pedro Adão e Silva “é uma pessoa marcadamente do PS”, que anda por aí a defender o Governo e o PS em tudo que é esquina, até mesmo nas esquinas alaranjadas. Recordemos que Pedro Adão e Silva já foi membro do secretariado nacional do PS. Rio vai mais longe e diz que esta nomeação poder ser vista como um “pagamento pelos serviços prestados ao PS”. Rio também disse que Adão e Silva vai auferir a modesta quantia de 4.500 euros por mês, cerca de 320 mil euros em cinco anos e meio.

António Costa não perdeu tempo em responder a Rui Rio, mesmo dizendo que por respeito ao líder do maior partido da oposição iria ignorar. Costa classificou as afirmações de Rui Rio como “insultuosas”.

Já Marcelo Rebelo de Sousa optou por dizer que a escolha de Pedro Adão e Silva é “muito consensual” e tem o seu aval.

E, em suma, podemos afirmar com toda a segurança que todos eles estão absolutamente certos nas suas tomadas de posição e respectivas afirmações. Pedro Adão e Silva é apenas mais um, entre muitos casos de nomeações pecaminosas e outras tantas entradas e saídas pela famigerada porta giratória que o chamado Bloco Central tanto aprecia. É assim que funciona o Bloco Central, que mesmo parecendo estar em dessintonia, está mais afinado que nunca.

Nunca antes tivemos um cenário político como o actual, em que Presidente da República, Primeiro-ministro e líder do maior partido da oposição são – muito provavelmente – os três maiores exemplos daquilo que representa o Bloco Central e o quanto ele tem trabalhado em prol destas conezias.

São também – muito provavelmente – das pessoas que mais razões têm para comemorar os 50 anos do 25 de Abril com tanta jactância. Foi óptimo para eles e para os seus.

Não estou a dizer que o 25 de Abril foi uma coisa má e que não deveria ter acontecido, muito pelo contrário, o que estou a afirmar é que o 25 de Abril já deveria ter acontecido há muito tempo. Pelo menos há uns 50 anos. Se calhar ainda vamos ter que esperar mais 50.

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