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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

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RAPIDINHA

Os empresários estão contra as eleições, porque tinham uma "urgência muito grande" em aumentar - condignamente - os salários dos trabalhadores. Assim, vai ficar para as calendas gregas...

Libertem os jornalistas detidos (mas não todos)

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Joe Biden pede a libertação de todos os jornalistas norte-americanos presos em diferentes partes do mundo, porque – segundo ele próprio – “jornalismo não é crime”.

Para Joe Biden, “jornalismo não é crime”, desde que seja um jornalismo que sirva a propaganda do poder em Washington. Já quando se trata de um jornalismo isento, de pura investigação e que se atreva a expor a corrupção e os crimes de guerra perpetrados por Washington, então, já não estão nada interessados na libertação dos jornalistas, muito pelo contrário.

Julian Assange é perseguido há vários anos pelo poder norte-americano. O regime em Washington quer vê-lo preso a sete chaves para o resto da vida, que não será muito longa, caso o pedido de extradição interposto por Washington se venha a concretizar.

A corrupção e a decadência de um sistema, muito bem patentes na demência do seu Presidente. 

"Kiev tem o direito de destruir tudo"

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Mikhail Podolyak – conselheiro próximo de Zelensky – disse que “Kiev tem o direito legal de destruir TUDO no território das regiões da Crimeia, Lugansk, Donetsk, Zaporíjia e Kherson”.

Apenas mais uma demonstração clara acerca da forma como o governo em Kiev olha para estas regiões e o respeito que tem pelas vidas dos cidadãos que nelas vivem. É também uma demonstração inequívoca dos crimes de guerra que o regime de Zelensky vem perpetrando e que, como bem se vê, não pretende parar.

Há bem poucos dias, o regime de Zelensky bombardeou uma zona residencial em Zaporíjia, ataque que causou várias vítimas mortais. Não passou na televisão, pois não? Então é tudo mentira e/ou propaganda russa.

Chega de Corrupção na Ucrânia

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Ontem, dia 25 de Abril, os deputados do Chega foram ao Parlamento erguer cartazes que diziam “Chega de Corrupção” e bandeiras da Ucrânia. Portanto, a mensagem foi bastante explícita: “Chega de Corrupção na Ucrânia”.

Sinceramente, não se percebe a razão pela qual esta atitude causou tanto agastamento. Do ponto de vista político, “Chega”, “Corrupção” e “Ucrânia” são palavras que casam muito bem. Pura sinonímia.

Habituem-se a esta "Liberdade" e a esta "Democracia"

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No passado Domingo, milhares de pessoas manifestaram-se na cidade do Porto, tendo organizado e realizado uma marcha de protesto contra o Governo. A marcha teve início na Rotunda da Boavista e terminou no Palácio de Cristal, local onde o Partido Socialista – partido do Governo – celebrava os 50 anos da sua fundação.

Saliente-se que esta marcha de protesto não incluiu apenas os professores, já que outras classes profissionais também se fizeram representar, desde oficiais de justiça a polícias.

O ponto alto deste protesto ocorre aquando da chegada dos manifestantes à entrada dos Jardins do Palácio de Cristal, pois foi aí que o impensável aconteceu. Então, não e que alguém se lembrou de fechar o portão da entrada principal deste belíssimo espaço público. Reparem que esse facto nem foi alvo de muito destaque na comunicação social que, nalguns fóruns preferiu noticiar que os manifestantes foram impedidos de entrar no recinto porque não tinham bilhete para o evento do Partido Socialista.

Ora, convém esclarecer que o Partido Socialista requisitou o espaço interior do Palácio de Cristal (Pavilhão Rosa Mota), a imensa e aprazível área que envolve o Palácio de Cristal é de acesso livre (gratuito) a todas as pessoas, pelo que o facto de os manifestantes não estarem munidos com ingressos para o evento do PS nada tem a ver com o facto de lhes terem vedado a entrada no recinto exterior dos Jardins do Palácio de Cristal. E para piorar ainda mais a situação, aqueles que conseguiram entrar acabaram por ser identificados pelas autoridades policiais e expulsos do recinto.

Aquilo que se passou no Domingo foi algo absolutamente inacreditável e inaceitável em Democracia. No dia em que um partido político – que “por acaso” é o partido do Governo – celebra os 50 anos da sua existência e na altura em que o país celebra 49 anos de Liberdade e Democracia, um grupo de cidadãos foi impedido de entrar num espaço público, cuja entrada e circulação são de acesso livre.

E tudo isto aconteceu porque alguém - do alto da sua cadeira de poder - decidiu que se aquelas pessoas entendem que têm razões para se queixarem, pois que o vão fazer para bem longe daqueles que estão a fazer uma bela de uma festança e não estão para aturar os protestos da maralha.

Não se vislumbra que raio o PS estaria ali a festejar. Não creio que a situação actual do país apresente motivos para festejos. Quanto à celebração da Liberdade e da Democracia, bem, quanto a isso estamos conversados.

“Habituem-se”.

Como é que ele se atreve?

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O Presidente do Brasil, Lula da Silva, está em Portugal para realizar uma visita de Estado. Como já se esperava, a comunicação social fez questão de trazer o tema da guerra na Ucrânia para o topo da agenda desta visita.

E, como também se esperava da parte de Lula da Silva, ele voltou a insistir na mensagem da construção da paz. E sugeriu a criação de um grupo de nações para negociar a paz na Ucrânia.

“Vamos ter que encontrar um grupo de países que possam formular uma relação de confiança, sentar à mesa e conversar para encontrar um resultado melhor”, disse o Presidente Lula da Silva.

Quanto descaramento. Como é que ele se atreve a falar em paz, dentro do território da OTAN?

Já é o actor mais bem pago de sempre

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Analistas da CIA estimam que, só no ano passado, o governo de Zelensky “desviou” – pelo menos - 400 milhões de dólares dos apoios financeiros enviados pelo Ocidente.

A mesma fonte de informação (serviços de inteligência) dá conta de que Zelensky tem comprado combustível russo. Portanto, enquanto os patetas de União Europeia andam a entreter-se com sanções à Rússia, Zelensky não pára de comprar combustível ao inimigo.

Entretanto, o presidente ucraniano já veio alertar para a importância de os EUA garantirem que a próxima administração em Washington não vai deixar de apoiar a Ucrânia. Ora, a próxima administração norte-americana só assumirá funções em Janeiro de 2025, pelo que se depreende que Zelensky não espera ver o conflito no seu país resolvido até lá.

Não seria muito mais apropriado vermos Zelensky a pedir à actual administração norte-americana que o ajude a encontrar uma solução para acabar com a guerra no seu país, antes de a mesma poder ter que deixar a Casa Branca? Ou seja, antes da realização das próximas eleições? Claro que não. Zelensky (que já ensacou, pelo menos, 400 milhões de dólares) já está a pôr em cena o seu próximo papel – o de ajudar a convencer o povo norte-americano a reeleger a administração Biden, nas eleições a realizar no final do próximo ano.

Portanto, analisando bem o trailer, fica claro que o filme da guerra na Ucrânia não apresentará nenhum desfecho antes das próximas eleições nos EUA. Ninguém diria. 

Desesperados por mais caos

A diplomacia chinesa conseguiu um acordo de paz histórico no Médio Oriente, entre a Arábia Saudita e o Irão, algo que não foi noticiado pelos canais de televisão e demais órgãos de comunicação social ocidentais. Esse acordo servirá de base para promover o caminho para a paz também na Síria. E, já agora, convém salientar ainda o estabelecimento de um cessar-fogo por parte da Arábia Saudita no Iémen, decorrente também das conversações com a China. E perante este cenário de diplomacia, pacificação e cooperação, eis a resposta do “ocidente”:

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William Burns (Director da CIA) foi à Arábia Saudita informar Mohammad bin Salman, que em Washington ficaram todos muito irritados e frustrados com o acordo de paz firmado com o Irão e com as conversações de paz com a Síria.

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Emmanuel Macron (Presidente da França) foi à China tentar convencer o Presidente Xi Jinping a “colocar Putin na linha”.

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Kevin McCarthy (Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA) recebeu a Presidente de Taiwan, num encontro que não passou de mais uma manobra de provocação ao governo chinês.

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Antony Blinken (Secretário de Estado dos EUA) vai a Hanói semear mais algumas hostilidades entre o Vietname e a China.

Portanto, a mesma velha estratégia dos gangsters em Washington: semear divisionismos e caos no quintal dos outros, para colher os almejados dividendos. Isto é gente que não está interessada em construir pontes, mas sim em semear o caos e dividir para reinar.

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E para apatetar ainda mais esta sórdida campanha de desestabilização mundial, ainda houve espaço para um verdadeiro número de circo – mais um – protagonizado pela Presidente da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen também foi à China, na mesma altura que Macron, mas num voo diferente. Mais do que um voo diferente tratou-se, sobretudo, de uma recepção diferente, mesmo muito diferente, em que a senhora dona von der Leyen foi, uma vez mais, reduzida à sua insignificância política. E nem sequer foi preciso oferecer-lhe um sofá para se sentar.

Ursula von der Leyen foi à China “avisar” o Presidente Xi Jinping sobre as consequências que o eventual fornecimento de armas à Rússia, por parte da China pode comportar. Foi pena a dona von der Leyen não ter avançado qual o tipo de sanções que pensa aplicar à China, caso esta venha a fornecer armas à Rússia. Isso é que seria uma bela barrigada de riso. Patética.

O problema da TAP é o problema do país

E chama-se BLOCO CENTRAL

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O problema da TAP é o problema que afecta este país há quase 50 anos, isto é, o exercício do poder por parte de dois partidos que são duas faces da mesma moeda: o PS e o PSD (com o CDS, ocasionalmente).

Aquilo que se está a passar na TAP não é nada de novo. A promiscuidade entre os vários governos e a companhia aérea sempre foi uma constante. A singela diferença era a de que até agora, uns defendiam a gestão privada da companhia e outros preconizavam uma gestão pública. Mas, no essencial, ambos defendem a mesma coisa, ou seja, ambos pretendem fazer da TAP um antro de tachos e mamatas para a malta amiga dos dois partidos. Uns preferem entregar a TAP numa bandeja a uma amigo privado, que depois vai saber recompensar muito bem a malta amiga que tomou essa decisão. Outros preferem que a empresa se mantenha na esfera pública, mas para servir os mesmos interesses dos primeiros, isto é, o de alimentar a malta amiga do seu partido. E até estes últimos já nem sequer estão interessados em manter essa “singela diferença”, pois também eles pretendem, agora, entregar a empresa ao primeiro privado que garanta a continuidade destes expedientes que muito bem governam a vidinha destes maltrapilhos. E tudo sempre muito bem sustentado por milhões e milhões do erário público. E, entretanto, aquilo que está em marcha não é mais do que uma campanha de desvalorização da TAP, para que possa ser oferecida a um privado amigo e, assim, dar continuidade à depravação. Lá se vai a “companhia de bandeira”.

Isto é o que se passa - e sempre passou - em tudo aquilo que depende de decisões governativas e em todas as empresas públicas ou PPPs. Basta recordar alguns processos de privatização e de parcerias público-privadas em empresas como a EDP, a REN, a BRISA, a Lusoponte, a Petrogal, etc. O objectivo é sempre o mesmo: garantir rendosas conezias (como disse Eça de Queiroz) para a nata dos partidos do governo e seus amigos privados. Tudo feito à custa de milhares de milhões do erário público.

Portanto, a histeria actual sobre a situação da TAP de nada servirá se não for para perceber, de uma vez por todas, aquilo que se passa todos os dias neste país, ano após ano, governo após governo, em tudo que é fórum de decisão da aplicação de dinheiros públicos. Se for para continuar a tratar este problema como se de uma novidade se tratasse, ou de um escândalo improvável e imprevisto, então, ainda não aprendemos nada com os últimos quase 50 anos de promiscuidade, corrupção e prevaricação das instituições públicas.

Resta ainda acrescentar uma palavrinha sobre a actuação de Marcelo Rebelo de Sousa. Dizem por aí à boca cheia que o governo tentou “arrastar o Presidente da República para o lamaçal da TAP”. Ah! Coitadinho do Presidente que é tão ingénuo. Convinha recordar que Marcelo foi dos primeiros – senão mesmo o primeiro – a abordar a questão da indemnização de Alexandra Reis. Foi ele quem se apressou a dizer que o valor da indemnização poderia ser muito maior, caso Alexandra Reis e o seu advogado que, por acaso é irmão de Marcelo (mundo pequeno, não é?), assim entendessem exigir junto da companhia aérea.

Há ainda a questão da tentativa de alteração de um voo da TAP, para favorecer a agenda de sua excelência. Alguém no seu perfeito juízo acredita que Marcelo não sabia de nada sobre esse pedido de alteração? Poderá alguém considerar plausível que isso tenha partido da exclusiva iniciativa da agência de viagens que trata dos voos do senhor Presidente? Já agora, por que razão a Presidência da República recorre a uma agência de viagens para tratar do agendamento de voos para o senhor Presidente? Bem, talvez esteja aqui bem patente uma boa razão para que isso seja uma prática considerada normal.

Marcelo é a cara do Bloco Central. Por conseguinte, Marcelo personifica muito bem aquilo que constitui o maior problema da sociedade portuguesa. E, apesar de sentir que as pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com a actuação do actual governo, Marcelo não tomará nenhuma decisão que conduza à realização de novas eleições, pelo menos até ao momento em que sinta que a outra face da moeda que garante a perpetuidade do sistema esteja em condições de “ir ao pote”. Ele próprio já o anunciou, sem qualquer rebuço.

Claro que o sistema do poder que está enraizado na sociedade portuguesa tem uma premissa que não pode ser retirada da equação política. É a de que há quase 50 anos que as pessoas têm o poder de escolher diferente a cada acto eleitoral e, assim, penalizar os prevaricadores do poder. Mas, a dura e incompreensível realidade demonstra que a maioria tem escolhido, consecutiva e religiosamente a mesma coisa. E depois de tantos anos, tantos governos e tantas trapaças, começa a não haver razões que desculpem as suas escolhas. E, consequentemente começa a deixar de haver espaço para que sintam ter legitimidade para se queixarem.

Os merdalhas da comunicação social

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Primeiro destaque: “os foguetes disparados de Gaza” que - segundo os merdosos que escrevinharam a notícia - “aumentam tensão israelo-palestiniana”. Portanto, os culpados pelo conflito israelo-árabe na Palestina são os palestinianos. O governo fascista e genocida de Israel apenas responde às provocações. Coitadinhos! Eles estão sempre tranquilos no seu cantinho pacífico e os palestinianos – esses provocadores - é que vão lá meter-se com eles. Eles têm que se defender, não é verdade? É assim que a comunicação social de confiança transmite – desde sempre – a ocupação israelita e a sua sórdida tentativa de aniquilação do povo palestiniano.

Segundo destaque: a sabotagem aos gasodutos Nord Stream. A narrativa continua a ser a de que não se sabe quem foram os sabotadores e, provavelmente nunca se vai saber. Toda a gente está farta de saber quem foram os responsáveis por este ataque de terrorismo económico – o maior de sempre em todo o espaço económico europeu. O facto de a ONU ter chumbado uma investigação total e isenta aos ataques perpetrados contra os gasodutos são pormenores que não interessam. O facto de a União Europeia e, sobretudo a Alemanha não estarem interessados em apurar a responsabilidade até às últimas consequências, também não interessa muito. Aquilo que verdadeiramente importa é continuar a propagandear narrativas falsas sobre o assunto, para desviar as atenções do verdadeiro problema - o facto de aquele que é considerado como o principal “aliado” da Europa ser aquele que a subjuga e a destrói, a seu bel-prazer.  

Terceiro destaque: a rede social TikTok. Como não poderia deixar de ser, depois de Washington ter dado início a uma campanha de demonização da China, só poderíamos ver a comunicação social a propagar a cartilha do poder norte-americano. Agora, o visado é o TikTok – essa coisa muito perigosa que vai destruir a vida de toda a gente, a começar logo pelas crianças e adolescentes. Segundo os histéricos da comunicação social ocidental, o TikTok é perigoso porque obtém informações dos seus utilizadores e partilha-as com outras entidades, sobretudo o Estado chinês. O quê? Como é possível atreverem-se a fazer uma coisa dessas? Vê-se logo que são chineses. O Facebook, o Twitter, o Instagram, o Whatsapp, entre outros, não fazem nada disso. São empresas de uma confiabilidade inquestionável que, não só não acedem aos dados dos seus utilizadores, como nunca os partilhariam com qualquer outra entidade, muito menos o Estado norte-americano. Os escândalos “Cambridge Analytica” ou os “Twitter Files” foram apenas mais duas teorias da conspiração fabricadas pelos russos ou coisa parecida. O escândalo “Cambridge Analytica” ainda chegou a ser noticiado (foi há quase 10 anos), já os “Twitter Files” (algo muito recente) não foram objecto de uma única linha por parte dos bons “jornalistas” que depravam todo o espaço da comunicação social.

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