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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

Depois de Roger Waters, será a vez de Herr Flick e Helga Geerhart

Cuidado com a Gestapo, "eles andem aí" outra vez...

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Ora, parece que as autoridades alemãs estão a investigar a actuação de Roger Waters, por este ter utilizado uma roupa semelhante aos uniformes nazis, durante um concerto que deu na cidade de Berlim. Convinha acrescentar que Roger Waters procede à mesma actuação em todos os seus concertos e não apenas naquele que deu em Berlim ou noutras cidades alemãs.

O Contrário já apurou que as autoridades alemãs vão também dar início a uma mega investigação que incidirá sobre diversas personagens da série “Alô, Alô”. Herr Flick e Helga Geerhart já terão sido notificados.

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Curiosamente, as mesmas autoridades alemãs não têm nenhum problema em apoiar com muitos milhões de euros e muito, muito armamento, aqueles que envergam bandeiras nazis, que tatuam suásticas e entoam cânticos em honra de Stepan Bandera.

O problema de Roger Waters é o mesmo do Herr Flick e da Helga, ou seja, eles limitam-se a “vestir” uma personagem e a satirizar o nazismo. Se eles tivessem metade da coragem dos heróis de Azov e soubessem ser nazis a sério, não só não teriam problemas com as autoridades alemãs, como ainda receberiam todo o seu apoio.

Ah se eu fosse Primeiro-ministro

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“Ah se eu fosse Primeiro-ministro” é a frase que deveria ser proferida por António Costa, no final de cada um dos seus discursos. António Costa veio agora dizer que é preciso “dar oportunidades à classe média” para defender a democracia. Disse-o no encerramento da Cimeira Social do Partido Socialista Europeu (PES). Costa também disse que não se pode “olhar só para os mais frágeis, só para queles que estão numa situação de pobreza”. Não senhor, para Costa o mais importante é “defender as classes médias”. Chega de olhar para os mais frágeis, esses privilegiados que estão sempre a receber indemnizações milionárias da TAP, entre outras conezias.

Notem que António Costa referiu-se às “classes médias” porque, na verdade, são muitas as classes médias. Há a “classe média baixíssima”, a “classe média baixa”, a “classe média quase média” e a “classe média que está quase, quase a conseguir respirar”. Todas estas classes juntas constituem a grande massa popular que decide o resultado das eleições. António Costa – distinto manobrador político – sabe-o muito bem e é só por essa razão que quer fazer crer o povão de que está muito preocupado com as “classes médias”.

Mas, se António Costa está realmente interessado em defender e dar oportunidades às classes médias, por que razão ainda não o fez? Provavelmente está à espera de ser Primeiro-ministro.

Borrell: o diplo(mata) que prefere as armas ao diálogo

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Josep Borrell é apelidado de “Chefe da Diplomacia Europeia”. O seu objectivo é alcançar uma “paz justa” na Ucrânia, mas só no próximo ano, porque isto da paz (ou da guerra) tem o seu tempo. Borrell disse que “este não é o momento para conversas diplomáticas sobre a paz, mas para apoiar militarmente a guerra”. Por outras palavras, Borrell disse que ainda não é tempo para se fazer a paz, mas sim para continuar com a matança na Ucrânia. Isto foi dito pelo chefe da diplomacia europeia. Repito, "Chefe da Diplomacia". Eu achava que para um verdadeiro diplomata todos os instantes eram momentos para se falar de paz. Borrell também disse que "a Ucrânia cairá em poucos dias, sem o apoio do Ocidente". Bem, ninguém diria. É que a comunicação social farta-se de dizer que as forças ucranianas estão a conseguir importantes avanços na recuperação do território perdido. E que as forças russas estão desorientadas, sem munições, desavindas com o Kremlin e prestes a bater em retirada. Bando de palermas armados em jornalistas.

Durante a entrevista que deu à Euronews, Borrell lá admitiu, com aquela candura fingida que o caracteriza, que passa “uma parte importante do seu tempo a falar de armas”. Ele até foi verdadeiro nesta afirmação, não por ser um indivíduo honesto, mas apenas porque é um patego que não tem consciência daquilo que diz, ou melhor, daquilo que lhe mandam dizer.

E assim, a União Europeia lá aprovou mais um pacote de 500 milhões de euros em armas para enviar para a Ucrânia. Portanto, mais de um ano depois da invasão, ainda não houve um único gesto diplomático por parte das entidades europeias, para que se pudesse chegar a um acordo de paz na Ucrânia. E o “Chefe da Diplomacia” continua – como ele próprio admitiu – a falar de armas.

Agora, todos os “líderes” europeus falam de uma “paz justa” para a Ucrânia. Uma “paz justa”? O que é uma “paz justa”? Será a paz que o senhor Zelensky exige? Ou seja, a retirada de Rússia de todo o território ucraniano, incluindo a Crimeia? Alguém, no seu perfeito juízo, acredita que existe alguma possibilidade de a Rússia se retirar da Crimeia? Só os delirantes e patetas “líderes” europeus podem sequer supor a possibilidade de tal cenário. Na verdade, nem os ucranianos acreditam nisso, caso contrário não tinham esperado até agora para fazer essa exigência. A Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014, não foi ontem, nem mesmo em Fevereiro de 2022.

Os “líderes” europeus deveriam interessar-se por saber o que é que a população da Crimeia deseja. Eles só não demonstram esse interesse porque, na verdade, eles sabem muito bem o que a população da Crimeia deseja. Isso está na frente dos olhos de toda a gente. Deveriam também fazer a mesma pergunta às famílias das muitas milhares de pessoas que morreram no Donbass, desde 2014. Isto se pretendem continuar a falar em “paz justa”.

Agora chamam-lhe de “paz justa”, apenas para dissimular o facto de que durante 15 longos meses não foram capazes de falar, uma única só vez que fosse, de paz. O interesse nunca foi a paz. O interesse sempre foi o de alimentar a guerra, o negócio das armas, da energia, da banca, dos interesses instalados.

Como referi, a Rússia nunca vai abdicar da Crimeia e, em relação ao Donbass, já seria um acordo muito bom para a Ucrânia se a Rússia aceitasse que as Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk se mantivessem independentes. Convém sempre recordar que uma grande parte da população destas regiões é de etnia russa, sobre as quais os sucessivos governos ucranianos impuseram um inferno de perseguição, massacre e morte, durante oito longos anos. E, como não poderia deixar de ser, o acordo de paz terá de garantir que a Ucrânia jamais aderirá à OTAN, algo que o próprio Zelensky já havia aceitado (mas foi obrigado a recuar na decisão), bem no início da invasão.

Se Zelensky tivesse aceitado negociar com a Rússia, em Dezembro de 2021, ou até mesmo em Março/Abril de 2022, certamente que teria tido muito melhores condições de negociar uma “paz justa”, face às condições actuais. E quanto mais tempo passar, pior será a situação negocial da Ucrânia. Todo o arrastar desta situação insustentável e, pior que isso, todas as recusas de negociação de paz foram comandadas por Washington, às quais os vassalos europeus assentiram com muita satisfação. Parece que o objectivo é continuar com esta insanidade, pelo menos até 2024, como referiu Borrell. Continuem, pois bem se vê que estão no caminho certo.

Joe Biden julga que se vai candidatar ao Kremlin

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Uma sondagem da Redfield & Wilton Strategies realizada a 30 de Abril, para a Newsweek, revelou que 79% dos eleitores que votaram em Joe Biden (em 2020) entendem que o Partido Democrata deveria realizar debates primários televisionados.

O incumbente Joe Biden está a ser desafiado, dentro do seu próprio partido, por Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do falecido presidente John F. Kennedy e por Marianne Williamson, de quem nem sequer se ouve falar. Até os movimentos feministas “optaram” por ignorar a corrida da senhora Marianne Williamson.

Joe Biden, que segundo os “especialistas” encontra-se firme e hirto como uma barra de ferro (física e mentalmente), já informou que não se vai sujeitar à realização de debates primários com os candidatos do seu próprio partido, que se chama Partido “Democrata”.

A comunicação social ocidental acha tudo normal. Afinal, estamos a falar do país da “Liberdade”, que é tão livre, mas tão livre que é considerado normal que o candidato incumbente à presidência do país possa recusar-se a debater com os seus opositores internos. Isso é que é “Liberdade”. É a liberdade de não-expressão.

God save the media

Sincronizados no arrebanhamento

Por que razão a comunicação social perde tantas horas (durante vários dias) a falar de um acontecimento que tem uma importância muito baixa para Portugal e para os portugueses?

A coroação do rei Carlos III não deveria ser mais do que uma notícia de rodapé. No entanto, os principais canais de televisão nacionais e demais órgãos de comunicação social não têm mãos a medir, no que respeita à promoção do evento. Vejamos, em Portugal são muito poucos os que estão interessados em discutir o tema da monarquia. A comunicação social raramente dedica qualquer espaço e tempo a esse assunto e quando o faz é sempre num sentido depreciativo. Contudo, no que tem a ver com a monarquia britânica, o interesse sobe em flecha e não falam de outra coisa, como se as nossas vidas dependessem daquele acontecimento.

Na realidade, aquilo que está em causa é a promoção do poder instituído e o consequente arrebanhamento e controlo das massas (do povão). É para isso que a comunicação social serve. A comunicação social é o braço da propaganda dos poderes instituídos, sejam eles republicanos ou monárquicos, conservadores ou trabalhistas, democratas ou republicanos, “socialistas” ou “sociais-democratas”. O que realmente importa é defender o status quo que, como bem se tem visto, é muito favorável à esmagadora maioria da população.

O triste contraste do traste Trudeau

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O Primeiro-ministro do Canadá - Justin Trudeau – disse, há poucos dias, que nunca forçou nenhum cidadão a tomar a vacina contra a Covid-19, apenas os “incentivou” a fazê-lo. E ainda acrescentou que “os indivíduos têm a possibilidade de fazer as suas próprias escolhas”.

Bem, parece que estamos na possível confirmação de mais alguns efeitos secundários provocados pelas “vacinas” contra a Covid-19. Trudeau apresenta claros e inequívocos sintomas de perturbação de personalidade múltipla e de amnésia graves.

O ditadorzinho Trudeau não apenas forçou as pessoas a tomar a vacina contra a Covid-19, como conduziu ao despedimento de inúmeros trabalhadores que se recusaram a fazê-lo. E para piorar ainda mais a situação de todos quantos recusaram a vacina e perderam os seus empregos, Trudeau também impediu que eles pudessem ter acesso ao “subsídio de desemprego” (employment insurance).

Trudeau, muito provavelmente, também já não se recorda de ter mandado congelar as contas bancárias dos camionistas que protestaram contra as políticas implementadas pelo seu governo.

Trudeau é um perfeito exemplo da liderança vigente nas “democracias” ocidentais. Um traste.