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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Os empresários estão contra as eleições, porque tinham uma "urgência muito grande" em aumentar - condignamente - os salários dos trabalhadores. Assim, vai ficar para as calendas gregas...

Todos a odiar Trump com muita veemência, sim?

Vá... todos juntos, mé... mé... mé...

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Todos os dias (todos, todos, todos mesmo), a comunicação social (incluindo a nacional) não se cansa de engendrar “notícias” que levem a sua audiência a odiar Donald Trump com muita veemência.

A mais recente tem a ver com o facto de Donald Trump ter faltado ao segundo debate dos candidatos republicanos às Presidenciais nos EUA. A comunicação social rejubila com a falta de comparência de Donald Trump e incita a que todos o odiemos, por mais este acto de prepotência e mais uma imperdoável falta de sentido democrático.

É a mesma comunicação social que não faz qualquer referência ao facto de no Partido Democrata – tão democratas que eles são – nem sequer existirem debates. Bem, podem sempre alegar que Joe Biden não faltou a nenhum.

A “realidade” (agora) menos cega do Daniel Oliveira

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No seu artigo de opinião publicado ontem, Daniel Oliveira (DO) demonstra que – finalmente - terá levantado um pouco a pala de um dos olhos, menos mal. Contudo, ficou bem evidente que mantém a outra pala bastante cerrada.

Nota-se que o Daniel Oliveira não quer que lhe atirem com a chancela “pró-Putin”, por isso começa logo por adiantar que desde o primeiro dia desta guerra defende o apoio militar e político à Ucrânia. Daniel Oliveira - que está ao serviço da “liberdade de impresa” – sabe que tem de fazer sempre este disclaimer (uma espécie de isenção de responsabilidade), não vá o diabo tecê-las, como diz o povão.

Daniel Oliveira, que por acaso também é jornalista, escreveu que recusa o “jornalismo fardado”. Pois ninguém diria, considerando as inúmeras vezes que o DO vestiu orgulhosamente a t-shirt caqui para falar do conflito na Ucrânia.

Agora, 19 longos meses depois da invasão, o DO reconhece que “a Ucrânia não pode vencer esta guerra de forma inequívoca”, mas ainda deposita toda a sua crença no facto de que a Ucrânia a pode vencer de alguma outra forma  e que “está a lutar por um impasse que lhe dê condições negociais mais favoráveis”. O Daniel Oliveira ignora ou faz de conta que ainda não tomou conhecimento de que a Rússia tentou um acordo com a Ucrânia em Dezembro de 2021 (antes da invasão). O Daniel Oliveira também ignora que no final de Março de 2022, a Rússia voltou a apresentar uma proposta para um acordo de paz, que a Ucrânia recusou. Urge perguntar ao senhor Daniel Oliveira (e todos quantos pensam como ele) se entende que a Ucrânia está, agora, em melhores condições para negociar a paz. E até quando vai continuar a alimentar a crença de que quanto mais durar o conflito, maiores as hipóteses de a Ucrânia se encontrar em melhores condições negociais.

Pois. O Daniel Oliveira decidiu, agora, levantar um bocadinho a pala que lhe cobre um dos olhos, mas continua a observar uma realidade muito deturpada, que o próprio não se coíbe de propagar nos muitos fóruns onde vigora a “liberdade de impresa”.

A realidade – não aquela que o DO enxerga com metade de um olho – é que a Rússia atingiu praticamente todos os objectivos a que se propôs no início da invasão. A Rússia tomou conta de cerca de 20% do território ucraniano, logo no início da invasão. A parte do território onde uma enorme franja da população é de etnia russa e que era perseguida, violentada e, em muitos casos liquidada, desde o golpe de estado que os EUA perpetraram em 2014. Factos que o DO não faz caso e/ou nega.

Relembremo-nos que a Rússia nunca disse que iria tomar a Ucrânia para si, isso é pura ficção e propaganda ocidental, à qual o DO aderiu com muito afinco. Como é possível alinhar com tamanha patranha? Qualquer idiota com meio neurónio a funcionar só ao fim-de-semana, facilmente se apercebe que se trata de uma narrativa sem pés nem cabeça. A Rússia foi muito clara quando disse o que pretendia no início da invasão: impedir a entrada da Ucrânia na OTAN, desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. Todos estes objectivos estão praticamente cumpridos. Isto é que é ser realista e não a imputação de objectivos falaciosos às intenções da Rússia, que é o prato do dia (e da noite) na comunicação social que o DO tanto serve. Eu também poderia dizer que o DO sempre teve o objectivo de se tornar no responsável editorial de todos os órgãos de informação deste país e de vencer o prémio Pulitzer todos os anos, para depois logo concluir que, após mais de 30 anos de carreira, o Daniel Oliveira é o maior flop que o jornalismo já testemunhou.

Neste momento, o conflito resume-se às tentativas 100% frustradas de os ucranianos tentarem recuperar o território perdido. Ao contrário do que é propagandeado pela comunicação social, a famosa contra-ofensiva ucraniana – que dura há meses – não consegue sequer beliscar a primeira linha defensiva russa. Os ataques à armada russa no Mar Negro não passam de fábulas que saem de dentro de cabeças totalmente desesperadas e as tentativas (com muito sucesso, dizem eles) de a Ucrânia recuperar a Crimeia são de chorar a rir. Esta é a realidade.

Mas o DO continua a defender o apoio militar à Ucrânia, mesmo depois de ser tão evidente que defender o envio de mais armas para Ucrânia representa, apenas e só, defender os sórdidos interesses do complexo militar-industrial. Quem diria que o “esquerdista” Daniel Oliveira se tornaria num peão de brega ao serviço da indústria das armas e da guerra? Mais armas para a Ucrânia significa jorrar milhares de milhões do erário público para a indústria de armamento. Significa também que todas essas armas irão ser derretidas no campo de batalha (o que muito agrada à indústria de armamento, pois mantém o seu infindável ciclo de produção e venda) e, pior do que tudo isso, que muitos milhares de ucranianos irão continuar a perder as suas vidas. Esta é a realidade. A realidade que o DO defende.

Por muitas armas, por muito apoio político, por muitas mentiras que se inventem e por muitas duras verdades que se tente ocultar, a Ucrânia nunca teve e nunca terá a mínima hipótese de vencer a Rússia, nem mesmo de conseguir qualquer vantagem negocial. E quanto mais se alongar o conflito, piores as condições negociais para a Ucrânia. Esta é que é a dura realidade que o DO continua a não querer ver e a dissimular perante a sua audiência de crentes.

E nem me vou alongar ainda mais, com todos os nefastos efeitos que a narrativa falaciosa ocidental e as escabrosas decisões dos políticos estão a causar na vida dos seus cidadãos, que intelectualmente entorpecidos pelos poderes instituídos continuam a acreditar que tudo isto tem a ver com direitos humanos, liberdade e democracia. E que estamos todos a esforçarmo-nos por defender todos esses valores. Santa ignorância e santa ingenuidade.

Ou então, se calhar não há nada de errado na opinião do DO. Talvez se trate apenas de uma visão ingénua e crédula. O Daniel Oliveira também acredita que, todos os anos, o Sporting vai ser campeão, mesmo quando a realidade demonstra que nos últimos 40 anos isso só aconteceu três vezes.

Haja fé. Por acaso, acho que ele até é ateu…

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A dissimulada preocupação social do “caga-tacos”

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Parece que há por aí um estudo que indica que pelo menos 100 mil pessoas apresentam sinais de vício no jogo das raspadinhas. O estudo sustenta também que a maioria das pessoas possui poucos recursos financeiros e são pessoas mais velhas.

Entretanto, na SIC, o comentador Marques Mendes defendeu que deve haver coragem para acabar com as raspadinhas, mostrando-se – numa postura ensaiada de candidato a candidato presidencial - muito preocupado com este flagelo social.

Marques Mendes disse-o com toda aquela sua desfaçatez mal disfarçada, mas sempre muito bem acobertada pelo canal de televisão que lhe dá guarida e que lhe paga principescamente. Curiosamente, um dos canais que mais explora as chamadas de valor acrescentado (760 e 761) para sacar dinheiro. A quem? Às pessoas mais pobres e mais velhas.

Além disso, Marques Mendes só finge que defende o fim das raspadinhas, porque sabe de antemão que isso não vai acontecer. O que pensará ele sobre as chamadas 760 e 761, que muito sugam dinheiro a pessoas que são maioritariamente idosos com baixos recursos e que muito contribuem para lhe pagar o voluptuoso salário?

Canadá: outro antro de nazis

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À semelhança do que faz Zelensky no seu parlamento, também o parlamento canadiano aprecia o agraciamento de nazis. Há poucos dias, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, bem como todo o parlamento canadiano e ainda o seu convidado especial – o “judeu”, Zelensky – homenagearam e aplaudiram vigorosamente o colaborador nazi Yaroslav Hunka.

O presidente do parlamento canadiano chamou o nazi de “herói ucraniano” e, imagine-se, de “herói canadiano” e agradeceu-lhe encarecidamente por todos os “serviços” que exemplarmente executou, a mando de Adolf Hitler.

Yaroslav Hunka foi um combatente nazi (de alta patente), no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Hunka foi responsável pelo assassinato em massa de civis inocentes, com recurso a níveis de brutalidade e maldade inimagináveis. Bem ao estilo nazi.

Uma vergonha indesculpável, tal como a vergonha que cobre toda a comunicação social que encobre constantemente a verdade. Esta e todas as outras. Pulhas.

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Trudeau “tresloucô” de vez

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Não são raras as vezes que o ditadorzinho aspirante a lambe-cus-mor da máfia de Washington perde completamente os parafusos e desata a berrar insanidades perante a parca audiência que ainda vibra com o que ele diz.

Desta vez, impulsionado pela presença da sua namorada ucraniana que veste verde caqui, Trudeau largou o resto dos parafusos e… “tresloucô” de vez.

“O Canada”. 

O respeitinho é muito bonito

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Ontem, na Assembleia da República, António Costa disse: “Eu respeito a independência do Banco Central Europeu, agora não tenho de concordar com a política do Banco Central Europeu. E não concordo com a política do Banco Central Europeu.”

Portanto, o primeiro-ministro de um governo com maioria absoluta não tem qualquer capacidade para se impor perante aquilo com o qual não concorda. E ainda rejubila ao afirmar que, apesar de não concordar… respeita. O respeitinho é muito bonito.

São assim as democracias ocidentais, onde os representantes eleitos não têm nenhum poder perante as decisões tomadas por indivíduos não eleitos, que estão ao serviço dos interesses de uma minoria de organizações que controlam tudo e todos. E nunca ao serviço dos cidadãos, do povo.

Que não reste nenhuma dúvida quanto à “independência” do Banco Central Europeu, pois trata-se de um organismo completamente independente dos poderes democraticamente eleitos, portanto das escolhas do povo europeu. A sua total dependência é para com a máfia da alta finança.

Que bela democracia.

Activistas do clima: mais um produto "hollywoodesco"

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Os activistas pelo clima são, regra geral, um bando de gente aparvalhada que ignora a problemática e que são os principais clientes e promotores das organizações que mais poluem o planeta. No entanto, sentem-se no direito e na obrigação de tentar perturbar a vida de todos quantos consideram ser os responsáveis pela poluição do planeta – normalmente, os desgraçados que não têm alternativas.

Tal como acontece com todas as matérias que estão na ordem do dia, também o fenómeno das alterações climáticas e a problemática das emissões de gases com efeito de estufa são temas cujos “pensadores” de Hollywood não deixam arrefecer – e era bem preciso arrefecer, não era?

Hollywood é um meio fantástico para conferir eficácia a qualquer propaganda. Hollywood determina o que é a verdade e o que é a mentira. É uma máquina a lavar cérebros e a cristalizar narrativas falaciosas.

E as estrelas de Hollywood são os principais actores de todas as narrativas e propagandas, dentro e fora da tela. Peguemos num exemplo muito recente, cuja campanha ainda circula por todo o lado. A famosíssima Penélope Cruz – que arrasta milhões de fãs – é conhecida por ser uma proeminente activista pela defesa do planeta e pelas causas relacionadas com o clima. Penélope Cruz é também a cara – ou como eles gostam de dizer, a embaixadora – da empresa Emirates e a protagonista da sua última mega campanha publicitária.

Portanto, a Penélope que, além de ser uma actriz famosa e uma inveterada activista pelo clima e pelo planeta é também a “embaixadora” de uma das empresas que mais polui o planeta. Nesta campanha publicitária, Penélope Cruz esforça-se por convencer o mundo (o mundo das pessoas com o mesmo poder de compra que ela possui) de que os Airbus A380 da Emirates são uma excelente escolha para se viajar.

Os A380 são, de facto, uma máquina fantástica a poluir a atmosfera. Cada hora de voo liberta dezenas de toneladas de CO2, mas isso não preocupa a activista Penélope, porque ela entende que só uma minoria de predestinados – da qual ela faz parte – é que vai poder aceder a este tipo de luxos. Já a esmagadora maioria dos mortais que necessitam de usar os seus automóveis movidos a combustível de origem fóssil para irem trabalhar, esses terão que fazer o sacrifício de suportar todas as taxas de carbono – as que vigoram e as que estão na forja.

Se a hipocrisia pagasse imposto (por tonelada de hipocrisia equivalente), não seria necessário impor taxas de carbono.