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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Estudos em ratos não chegam para validar um tratamento? Ai isso é que chegam

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A “vacina” de reforço contra a Covid-19 que foi desenvolvida para combater as subvariantes da Ómicron, portanto as que foram desenvolvias no Verão do ano passado e que foram administradas no Outono/Inverno, foram testadas em apenas oito ratinhos. Nada mais do que isso. E toda a gente na comunicação social, os “especialistas”, os políticos, os jornalistas, os comentadores e os "fact-checkers" atestaram com toda a veemência que a vacina era muitíssimo eficaz e muitíssimo segura.

Já as vacinas que estão a ser administradas este ano, essas nem sequer foram objecto de qualquer tipo de teste. Mas são seguríssimas e continuam a bater recordes de eficácia, segundo a mesma tralha de "especialistas" que pulula na comunicação social.

Mas, agora, esses "especialistas" já dizem que os "estudos em ratos não chegam para validar um tratamento" (excepto se se tratar de uma "vacina" experimental que vai render centenas de milhares de milhões de euros à big pharma).

Até nos EUA – o país de todas as mentiras e manobras ilusórias – as pessoas já acordaram e a campanha de vacinação contra a Covid-19 de este ano teve uma adesão de cerca de 3%. No entanto, em Portugal, as pessoas continuam a correr para tomar um medicamento experimental, como se se tratasse do elixir da juventude e da cura de todos os males.

É o reflexo do poder putrefacto da comunicação social.

António Costa ainda vai a tempo

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Anda por aí muita gente preocupada com o futuro de António Costa. São inúmeros os comentadores e os jornalistas a pronunciarem-se sobre o tema. Fazem-no com tanta excitação que até parece(?) que têm alguma coisa a ganhar com isso. Aliás, é um hábito ver na comunicação social, os seus “especialistas” muito mais interessados no futuro da vida pessoal e profissional dos políticos, do que propriamente nas ideias que defendem para o país. Esses “especialistas” olham para os políticos da mesma forma que olham para o Cristiano Ronaldo, ou seja, só se interessam por saber que novo contrato vai assinar e por quantos milhões, porque pouco importa aquilo que um jogador faz dentro de campo, o que lhes interessa é saber para onde vai e quanto lhe vão pagar.

Já eu estou muito mais interessado no passado e no presente de António Costa. No passado, porque está registado e eu não esqueço. E no presente, porque ele ainda é o Primeiro-ministro de Portugal e ainda pode fazer alguma diferença em assuntos com muita importância. Se estiver interessado nisso, claro.

Dizem por aí que António Costa é um forte candidato a ocupar um cargo (um tacho) europeu. Mas, agora, alguns apresentam algumas dúvidas sobre essa possibilidade, por considerarem que as suspeitas que recaem sobre a sua conduta enquanto Primeiro-ministro o podem prejudicar. Realmente, pode-se enxergar a léguas de distância, a perfídia que esses especialistas da treta demonstram nas suas opiniões. Só quem anda muito distraído, ou a fazer de conta, é que pode considerar que o facto de um governante ser suspeito de corrupção ou má conduta pode constituir um entrave à ocupação de cargos europeus ou outros tachos internacionais. Aliás, basta atentar nos casos de Ursula von der Leyen ou de Christine Lagarde, para não se ter nenhuma dúvida de que a suspeita e/ou confirmação de má conduta enquanto governante são pérolas preciosas no currículo de qualquer político.

Sabemos também que qualquer governante que tenha demonstrado ser um exemplar lacaio de Washington, e que não demonstre qualquer rebuço em apoiar a invasão, a ocupação, a destruição e a matança de milhões de pessoas, ao abrigo de um motivo totalmente falso, fabricado no sítio de todas as invenções e dissimulações, será muito bem recompensado.

Por outro lado, António Costa ainda vai a tempo de poder endireitar um pouco as costas, se tiver a coragem de seguir o exemplo do seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez, que não se acobardou perante os mestres da guerra em Washington e disse aquilo que qualquer político minimamente decente deve dizer, isto é, condenar veementemente a actuação do governo fascista de Netanyahu, exigir um cessar-fogo imediato e reconhecer o Estado da Palestina, bem como o direito à autodeterminação do seu povo, mesmo que o tenha de fazer de forma unilateral e à margem da União Europeia.

Saliente-se que António Costa, apesar de uma ou outra vez se ter escudado nas afirmações do Secretário-geral das Nações Unidas (apenas por se tratar de quem se trata), em nenhum momento se "atreveu" a condenar a atitude do governo israelita, nunca pediu para que se imponha sanções a Israel, nunca esboçou o mínimo interesse em ajudar o povo palestiniano a defender-se, nem sequer teve a dignidade de exigir um cessar-fogo imediato e permanente. Esta atitude diz tudo acerca da probidade de uma pessoa, ainda mais, se se tratar de um chefe de governo.

António Costa está de saída, mas, quererá ele sair - ainda que pela porta pequena - um pouco menos curvado? Ou será que vai optar por seguir o exemplo dos “Durões Barrosos” desta vida?

Perguntas retóricas, obviamente. O nível de idoneidade de António Costa escancarou-se há muito tempo. E o seu percurso como soldadinho disciplinado dentro do putrefacto sistema político europeu, completamente dependente e subjugado aos ditames de Washington, é algo que não terá passado despercebido aos “mestres dos fantoches”, que tratarão de o recompensar pelos serviços prestados. Como sempre fazem.

Costa tem agradado muito aos mestres, não vai ser agora – especialmente agora – que vai deitar tudo a perder.

Todos os dias são “25 de Novembro de 1975”

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Andam por aí uns histéricos a defender a celebração do dia 25 de Novembro de 1975. Muitos deles até sugerem que deveria ser feriado. Contudo não se vislumbra qual a necessidade de destacar a referida data, quando a “democracia” portuguesa celebra-a, todos os dias, há quase cinco décadas.

O 25 de Novembro de 1975 trouxe a Portugal, uma série de sucessivos governos praticamente iguais (qual ditadura), que se vão revezando e que mais não fazem do que perpetuar o famigerado “bloco central”, sempre muito empenhado em fazer esquecer as verdadeiras intenções do 25 de Abril.

O 25 de Novembro está bem espelhado na actual situação do país. O 25 de Novembro vê-se na forma como os serviços públicos (saúde e educação) são completamente degradados e abandonados por aqueles que se encontram no poder, em favor do florescimento dos privados. O 25 de Novembro vê-se em cada privatização de empresas públicas – essenciais ao bom funcionamento de uma sociedade – que mais não são do que negociatas que visam o favorecimento de maia dúzia de privados. O 25 de Novembro reflecte-se muito bem numa crise em que aqueles que vivem do trabalho (com muitas dificuldades) são chamados a pagá-la, para que aqueles que mais têm enriqueçam ainda mais. O 25 de Novembro vê-se nas palavras de um Primeiro-ministro que diz não concordar com os ditames do Banco Central Europeu, mas que nada faz e/ou pode fazer contra isso.

O 25 de Novembro vê-se no facto de alguns serviços e infra-estruturas essenciais ao funcionamento do país, que outrora estavam nas mãos do Estado (onde devem estar), mas que agora são exploradas pela meia dúzia de privados que depravam a democracia e engordam as suas contas bancárias à custa de decisões políticas feitas à medida. Alguns exemplos? EDP, REN, Petrogal, Brisa e outras auto-estradas, CTT, TAP, ANA, Efacec…

O 25 de Novembro está todos os dias nas notícias do país. E não é por boas razões. Mas ainda há quem queira “obrigar” o país a celebrar esta data.

O 25 de Novembro de 1975 não é mais do que o momento em que todos aqueles que andaram a reboque do sistema ditatorial fascista do Estado Novo passaram a ser vistos como impolutos democratas. Eles criaram partidos, ditos democráticos, partidos que se dizem ao centro (como se isso existisse) e supostamente compostos por gente “moderada”. E já todos deveriam ter percebido que quando alguém alega ser um “moderado” na política, apenas significa dizer que, muito provavelmente, se trata de um lobo fascista disfarçado de cordeirinho democrata.

O 25 de Novembro de 1975 foi o momento que permitiu o regresso de todos aqueles que fizeram parte do poder corporativista fascista, que muito prosperaram durante o longo período da ditadura. E que continuam a properar na "democracia" instaurada a partir do 25 de Novembro de 1975.

O 25 de Novembro de 1975 foi um momento semelhante à vinda de 666 mil Papas a Portugal, tal foi a onda avassaladora de amnistias concedidas e a vaga de canonizações de fascistas que, desde então, passaram a ser vistos como democratas imaculados. O 25 de Novembro teve esse poder milagroso, em que todos os brilhantes fascistas se tornaram – num ápice – nos mais bondosos e tolerantes democratas.

O 25 de Novembro de 1975 representa o momento em que alguns daqueles que aparentemente lutaram contra o sistema ditatorial, deram a mão àqueles contra quem supostamente apresentavam profundas divergências e, assim, em harmonioso concubinato, mataram os verdadeiros desígnios do 25 de Abril.

O 25 de Novembro é também a razão pela qual a comunicação social capturada - alguma parte dela até provém do tempo do Estado Novo, a outra já nasceu e cresceu dentro do sistema – vai continuar a servir e a propagandear a ideia de que essa data foi um importante marco na democracia portuguesa. Esta "democracia" cheia de vitalidade e probidade. Vão também continuar a fazer uso do lápis azul, até mesmo aqui, na blogosfera.

O 25 de Novembro só é celebrado por quem, na verdade, nunca conseguiu engolir aquilo que muitos fizeram no 25 de Abril.

Portugal está com Israel?

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A filial de Washington em Bruxelas executou mais uma missão de apoio ao genocídio que Israel tem vindo a desenvolver na Faixa de Gaza. Volta e meia, lá vai um grupelho de políticos merdalhas europeus cumprir a agenda de propaganda de Washington. E desta vez coube ao chega-rebos João Gomes Cravinho – o portuguesito armado em Ministro dos Negócios Estrangeiros, que só mesmo por milagre não se encontra atrás das grades – desempenhar o ridículo e repugnante papelão de prestar vassalagem ao regime fascista de Netanyahu e, por extensão, aos mestres da guerra em Washington.

Este escroque foi a Israel – um Estado apartheid, fascista e terrorista – dizer que “Portugal está com Israel”.

Alguém que informe a este paspalho (com os dias contados), que Portugal não está com Israel. Pelo menos, uma boa parte de Portugal não está com Israel. Gomes Cravinho está seguramente muito satisfeito com toda a campanha genocida do fascista Netanyahu. É a cara dele. E mesmo que se esforçasse muito, muito, muito, não o conseguiria esconder. Mas que não se atreva a usar o nome de Portugal para apoiar os ímpetos racistas, fascistas e genocidas do governo israelita.

A boa notícia é que não teremos que aturar este merdoso por muito mais tempo. E, espero bem que a justiça saiba fazer o seu trabalho e enviá-lo para o lugar onde ele merece estar.

Os portugueses são os maiores a confiar

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Há uma notícia que dá conta de que Portugal ocupa o segundo lugar do ranking da União Europeia, em que as pessoas mais confiam na televisão e radio públicas. Ou seja, este ranking refere-se apenas aos órgãos de comunicação públicos, mas poderia perfeitamente incluir todos os outros órgãos de comunicação social (os privados), que o resultado não seria muito diferente, isto é, os portugueses continuariam a ser os maiores pimpões no que respeita à confiança depositada naquilo que é dito na televisão e nas rádios.

Este tipo de notícia só surpreende a quem anda muito distraído e não tem reparado nas conversas que se ouve no dia-a-dia, um pouco por todo o lado. Muitas pessoas não se chegam a aperceber disso, porque valorizam mais o conforto de pertencer a um grupo maioritário de pessoas que partilham a mesma opinião que a sua - sobre tudo e mais alguma coisa – do que pensar pela sua própria cabeça e ter opinião própria. E, na realidade, limitam-se a repetir os chavões que ouvem na televisão e na rádio. E depois é vê-los todos vaidosos em ser "as melhores pessoas do mundo" quando colocam bandeirinhas da Ucrânia, mas que não se atrevem a exibir a bandeira da Palestina. É vê-los, quase em 2024, a correr como carneirinhos esfomeados para tomar uma "vacina" experimental que, até nos EUA, já ninguém a quer. E é vê-los também a acreditar que o aumento das taxas de juro do BCE servem para combater a inflação. Enfim, é vê-los a acreditar piamente em tudo o que vêem e ouvem na televisão e na rádio.

A comunicação social, nomeadamente através dos seus meios tradicionais, mais não faz do que esconder os factos (na verdade, eles já nem se dão ao trabalho de os buscar), do que deturpar a realidade, do que apagar a história, do que reescrever a história, do que fazer dos inocentes os maiores culpados e fazer dos maiores escroques as mais cândidas e honestas pessoas e/ou instituições à face da Terra.

A comunicação social está ao serviço do poder instituído, que é composto por uma minoria de organizações que a controla, tal como controla o poder político. A comunicação social está, sem dúvida, a prestar um óptimo serviço aos todo-poderosos, porque também ela vai mantendo o poder de controlar as mentes das massas, que julgam possuir pensamento próprio.

Usam os doentes como “euros humanos”

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Os problemas do Serviço Nacional de Saúde não são novidade para ninguém e todos já perceberam que isso resulta, em primeiro lugar, da má gestão que os sucessivos governos têm implementado no SNS.

No entanto, a situação tem-se agravado – e muito – nos últimos tempos, devido às greves, paralisação de serviços e recusa de atendimento aos doentes por parte dos médicos.

Portanto, o SNS está um caos e, bem à entrada da pior época do ano – aquela que mais pressão causa nos serviços -, os médicos decidem agravar ainda mais a situação e usar os doentes como “euros humanos”, porque pretendem aumentos salariais estratosféricos.

Os médicos – que são dos trabalhadores mais bem pagos no país - exigem um aumento salarial de 30%, exigem também a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, ainda exigem a realização de apenas 12 horas de trabalho no serviço de urgência e – vejam bem a cara de lata desta gente – ainda se atrevem a reclamar por mais férias (parece que os senhores doutores não têm dias de férias suficientes para descontar todos os vouchers que recebem da indústria farmacêutica).

Um conjunto de exigências incompatíveis com as necessidades do SNS e incomportáveis para o Estado. Além disso, como raio é que se poderia melhorar o atendimento aos doentes no SNS, com a redução do horário de trabalho e com o aumento do tempo de férias?

O comportamento dos médicos – ou de uma grande parte deles – é inadmissível e não se coaduna com a realidade do país, nomeadamente, com as condições de vida da esmagadora maioria dos trabalhadores e pensionistas portugueses. Os médicos revelam uma desavergonhada falta de solidariedade, uma manifesta falta de competências humanas, essenciais para o exercício das suas funções e um repulsivo atrevimento por estarem a usar os doentes como “euros humanos”.

 

A obscena e nojenta propaganda continua

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Depois de um mês e meio da maior e mais sórdida campanha de genocídio alguma vez testemunhada por todo o mundo, a comunicação social continua a expelir a propaganda encomendada por Washington/Telavive.

Portanto, depois de mais de 13 mil civis brutalmente liquidados em Gaza, depois de mais de cinco mil crianças assassinadas, muitas delas assassinadas em hospitais, muitas outras devido à falta de assistência médica e ainda outras, recém-nascidas e em incubadoras, que também faleceram devido à falta de condições provocadas por Israel.

Mais, cerca de um milhão de palestinianos já foram expulsos do norte de Gaza, para nunca mais voltar, já que Israel apropriar-se-á das suas terras, das suas casas, tal como fazem há décadas. E, mesmo assim, depois de toda esta matança, de toda a destruição, depois de centenas de ataques levados a cabo por uma potência militar contra um povo indefeso, depois de violentos ataques a hospitais, escolas, mesquitas, residências, campos de refugiados e até mesmo ambulâncias, depois do mais vil ódio e racismo transformado em morte de pessoas inocentes e completamente indefesas, a desprezível comunicação social continua a propagandear as mentiras que as autoridades israelitas inventam. Continuam a dizer que Israel está a combater terroristas e que se está a defender.

Esta repugnante comunicação social continua a apelidar esta chacina de “guerra Israel-Hamas”. Notem que todos eles dizem que se trata de uma “operação de defesa de Israel contra o Hamas”. Para estes crápulas, Israel está a defender-se e a combater terroristas do Hamas. Já em relação aos ataques do passado dia sete de Outubro, continuam a noticiar que se trataram de ataques terroristas, porque para eles os palestinianos não têm o direito de se defender. E, agora, destacam que há um acordo para a libertação de mulheres e crianças israelitas, quase deixando de lado o facto de que isso só acontecerá se Israel libertar mulheres e crianças palestinianas que se encontram presas, há muito mais tempo, nas prisões israelitas, onde estão detidas – sem nenhuma razão – milhares de palestinianos.

E assim, continuam a sua repugnante campanha de desumanização de um povo indefeso e a fomentar a bajulação e a propagação da mais nojenta propaganda que provém do sítio do costume.

Bando de cínicos e nojentos, sem um único pingo de dignidade.

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