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Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros: Paulo Rangel; esperemos que ele nos presenteie com o seu ébrio cambalear por outras metrópoles. Por esta altura, as ruas de Bruxelas já devem estar demasiado empestadas pelas suas bolçadas.
Ministro do Estado e das Finanças: Joaquim Miranda Sarmento; aprendiz de Cavaco, nada poder correr mal. Dizem ainda que é o mago das Finanças do PSD, mas que acabou como terceira ou quarta escolha de Montenegro.
Ministro da Presidência: António Leitão Amaro; é sempre bom ter um “jotinha para sempre” no governo.
Ministro Adjunto e de Coesão Territorial: Manuel Castro Almeida; integrou o governo de Passos e Portas, só pode ser bom.
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Pedro Duarte; mais um “jotinha para sempre”.
Ministro da Defesa Nacional: Nuno Melo; Nuno Melo, ministro. E da Defesa. Sabemos que devorou os mesmos catecismos de Paulo Portas, pelo que se espera – pelo menos – uma bela renovação da frota submarina.
Ministra da Justiça: Rita Júdice; o povo diz que “quem sai aos seus não degenera”, portanto não há nada a temer.
Ministro da Administração Interna: Margarida Blasco; nada a dizer, por agora. O futuro encarregar-se-á de falar por si.
Ministro da Educação, Ciência e Inovação: Fernando Alexandre; o tipo que durante muitas semanas foi comentador no programa da RTP, “Tudo é Economia”, e que dizia tantos disparates que custa a crer que alguma vez tenha estudado o que quer que seja. Mas, se “tudo é economia” e sendo ele um economista, não há nada de errado em ser ministro da educação.
Ministra da Saúde: Ana Paula Martins; aqueles que defendem a sua competência para o desempenho do cargo, alegam que o facto de ter sido directora do Hospital de Santa Maria é o seu principal atributo. Ora, comecemos por salientar que as únicas pessoas que são “nomeadas” para as direcções hospitalares são pessoas filiadas ou muito próximas das direcções partidárias do PS e do PSD. Acrescente-se o “pormenor” de ter dirigido o Hospital Santa Maria por um período inferior a um ano. E, acrescentemos ainda o facto de ter sido bastonária da Ordem dos Farmacêuticos. É tudo o que se pretende, uma ministra da saúde com “íntimas” ligações ao lobby farmacêutico.
Ministro das Infra-estruturas e Habitação: Miguel Pinto Luz; não foi este que despachou a TAP por um punhado de patacos, já para lá dos minutos de compensação na legislatura passista? A pasta assenta-lhe como “luvas”.
Ministro da Economia: Pedro Reis; mais um discípulo de Cavaco e Passos. Mais um que diz que não gosta de estar “preso a cargos”, porque sabe que nunca lhe faltarão cargos, na AICEP ou qualquer outro antro de tachos criados por PS e PSD/CDS para satisfazer as necessidades da malta do PS e do PSD/CDS. Dizem que Pedro Reis é uma pessoa de “relacionamento fácil com as empresas”. E todos bem sabemos que a economia floresce com as “empresas”, dos empresários e não dos trabalhadores, esses calões que andam a viver à custa da bondade e caridade de quem lhes oferece um emprego e passam a vida a queixar-se.
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: Maria do Rosário Palma Ramalho; veremos se Ramalho de facto rima com Trabalho.
Ministra do Ambiente e Energia: Maria da Graça Carvalho; mais um nome “europeu”… hum…
Ministra da Juventude e Modernização: Margarida Balseiro Lopes; mais uma “jotinha para sempre” que nunca trabalhou na vida. Tem um currículo (que é mais um cadastro) que espelha o percurso habitual destes parasitas que entram nos dois grandes partidos em tenra idade e sobem em flecha até ao topo. Supõe-se que a sua experiência como Presidente da Comissão Política da JSD/Marinha Grande, como Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Acácio Calazans Duarte, como Vogal da Direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa ou ainda como Tesoureira da Direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa são suficientes predicados para que ela possa colocar o país na senda da modernização.
Ministro da Agricultura e Pesca: José Manuel Fernandes; outro passaroco que chega da “Europa”. Lá aprende-se muito, sobretudo a dizer “Ja, Frau von der Leyen”.
Ministra da Cultura: Dalila Rodrigues; não tenho muito para dizer. Apenas que passou por muitos pousos, alguns deles sem sequer ter tempo para aquecer o lugar, e com algumas polémicas à mistura. O futuro revelará mais acerca da sua pessoa.
Por último, mas ainda mais importante, o Primeiro-ministro: Luís Montenegro; sobre Montenegro eu só tenho uma dúvida: como é que um indivíduo que está nos 50 e que só desempenhou cargos políticos (e nem sequer foram cargos de topo), tem capacidade financeira para possuir um enorme edifício habitacional numa zona caríssima (em Espinho)? Estou certo de que esta questão voltará à tona muito em breve. E eu mal posso esperar.
O facto menos mau a reter é o de que esta tropa-fandanga não estará em funções mais do que um ano.