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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

O terrorismo norte-americano que a maioria tolera e apoia

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Em Gaza, dezenas de milhares de pessoas foram brutalmente assassinadas nos últimos meses, a maioria delas são crianças. São já cerca de 15 mil – 15 MIL - o número de crianças assassinadas, muitas outras mutiladas e outras tantas que ficaram órfãs. Os “nazionistas” de Israel atacam habitações, hospitais, escolas, campos de refugiados, organizações de ajuda humanitária e até mesmo as instalações das Nações Unidas.

Tudo isto é feito com o alto patrocínio dos maiores terroristas à face da Terra – o poder norte-americano.

Veja-se bem o nível de doença mental, de sadismo e de completa perversão que é preciso ter-se para escrever mensagens de ódio com coraçõezinhos à mistura, numa bomba. Sim, numa bomba americana a ser lançada sobre pessoas inocentes em Gaza ou na Cisjordânia.

Inicialmente - quando vi a imagem onde Nikki Haley está a escrever uma mensagem numa bomba - ainda pensei que a pervertida estaria apenas a fazer uma demonstração da sua colecção de dildos. Mas não. São bombas a sério. Bombas que os EUA estão a enviar - agora em dobro - para que Israel continue com a sua campanha genocida sobre o povo palestiniano.

Tudo isto é muito bem tolerado pela maioria das pessoas (aquelas “boas pessoas” que puseram a bandeirinha azul e amarela no perfil), algo que está intrinsecamente relacionado com a campanha pró-nazionista que a comunicação social, em geral, faz todos os dias e a todas as horas. E como gostam de emprenhar pelos ouvidos.

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O imaturo Bugalho e a hipócrita Temido

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Sebastião Bugalho – que parece o candidato da AD à presidência da Associação de Estudantes do Colégio Diocesano de Santa Patranha – disse, ontem à noite no debate da RTP, que a visita de Zelensky a Portugal foi um dia de festa para a democracia.

Eu não tenho nenhuma dúvida de que foi mesmo um dia de festa para aqueles que defendem o mesmo conceito de democracia preconizado pelo Sebastião Maria.

Vejamos, Zelensky – um Presidente fora do prazo, uma vez que o seu mandato já expirou e este cancelou a realização de eleições no país – não passa de um fantoche nas mãos dos falcões da guerra de Washington e da OTAN, Zelensky vendeu o seu país ao poder norte-americano e permite que a sua população seja sacrificada e chacinada numa guerra por procuração contra a Rússia. Guerra completamente evitável, mas que Zelensky fez questão de levar para a frente, só para satisfazer os ímpetos bélicos dos falcões ocidentais. Zelensky é também o “líder” de um governo que proíbe o exercício da actividade política a partidos da oposição. Zelensky é “líder” de um governo que manda prender opositores políticos e jornalistas, incluindo jornalistas de nacionalidade norte-americana que acabam por perder a vida na prisão. Zelensky é “líder” de um governo que integrou – muito orgulhosamente – os neonazis na estrutura do exército, da polícia e dos serviços de informação. Zelensky é um “democrata” que condecora nazis no Parlamento ucraniano e que não se farta de permitir a inauguração de praças, avenidas, ruas e estátuas em honra a Stepan Bandera – o maior nazi ucraniano, responsável pela morte de milhares de compatriotas, de judeus e de outras etnias, no período da Segunda Guerra Mundial. Zelensky é, ainda, o “líder” do governo do país mais corrupto da Europa. Portanto, não faltam boas razões para o Sebastião Maria considerar que foi um excelente dia de festa para a sua “democracia”.

Por seu turno, Marta Temido não perdeu a oportunidade para acusar Bugalho de imaturidade. Temido considera que a vinda a Portugal, de um Presidente de um país que está em guerra, para pedir ajuda, não constitui um motivo para festejar.

Ora vejamos, Marta Temido faz de conta que não sabe quem verdadeiramente é Zelensky. Temido considera que Zelensky é um legítimo Presidente de um país, e também ela considera que a Ucrânia é uma democracia, bem à imagem do seu conceito de democracia (o mesmo conceito do Sebastião Maria). Marta Temido e Sebastião Bugalho são farinha do mesmo saco. Pensam (e votam) da mesma maneira em quase tudo, sobretudo em matéria de política europeia. Não havendo nada de significativo que os distinga, há que recorrer a pequenos subterfúgios, na esperança que isso possa fazer a diferença na hora de contar os votos.

Bugalho é, de facto, um imaturo e um farsola, bem à altura de liderar uma candidatura da AD (PSD+CDS). Já Temido é sonsa e hipócrita o suficiente para liderar a candidatura do PS. Ambos espelham na perfeição a essência dos partidos que representam.

Atenção, nada disto é verdade

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Durante a Segunda Guerra Mundial morreram cerca de meio milhão de britânicos às mãos dos nazis. Esta semana, Boris Johnson fez questão de homenageá-los e recebeu, em Londres, os nazis do Batalhão de Azov, a quem chamou de heróis. Boris Johnson desfraldou orgulhosamente a bandeira dos nazis de Azov e ainda os convidou a participar numa sessão no Parlamento britânico, onde foram aplaudidos de pé.

Portanto, “so much” para o respeito pela memória daqueles que combateram o nazismo e, “bora lá” usar os nazis para matar os russos, que nós odiamos por todas as razões e por nenhumas.

Curiosamente – ou não - Boris Johnson foi o enviado especial da OTAN a Kiev, em Abril de 2022, para proibir Zelensky de assinar um acordo de paz que havia sido proposto pelo Kremlin e que o próprio Zelensky estava inclinado a aceitar.

Agora a sério. Nada disto é verdade, obviamente. Isto são tudo invenções minhas e as imagens aqui apresentadas foram manipuladas pelo Photoshop. Aliás, se isto tivesse realmente acontecido, o seu canal de notícias já lhe teria dado conta dos acontecimentos, não é verdade?

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Por que razão “Portugal” não reconhece o Estado da Palestina?

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Bem, importa desde logo esclarecer que não é Portugal que não reconhece o Estado da Palestina, mas sim o Governo de Portugal e o actual Presidente da República. Em relação à Assembleia da República, não existe uma posição oficial. Seria importante levar o tema à discussão e votar sobre o reconhecimento do Estado da Palestina, só para separar o trigo do joio.

Muitos hipócritas vêm com a conversa da defesa dos dois estados, com a treta do alinhamento com a posição das Nações Unidas e, pior ainda, com a importância de uma decisão conjunta no seio da União Europeia. Ah! Como eles gostam das posições conjuntas, vulgo carneirar.

O reconhecimento do Estado da Palestina é algo há muito tempo devido por toda a comunidade internacional. E se há momento em que já não dá mais para o adiar, esse momento é agora.

Marcelo Rebelo de Sousa veio dizer que “não é o momento adequado”, mas não apresentou nenhuma razão válida para o justificar. E, pior que isso, os jornalistas (aqueles que diariamente defendem o genocídio e o nazi-fascismo israelita) nem sequer ousaram confrontá-lo com a sua completa hipocrisia. Na verdade, com que autoridade os hipócritas podem questionar outro hipócrita?

Marcelo referiu também o enquadramento legal das Nações Unidas e as últimas resoluções sobre a Palestina fazendo total tábua rasa do facto de a esmagadora maioria dos países que constituem as Nações Unidas já terem reconhecido o Estado da Palestina (entre o total de 193 países, 146 já reconheceram o Estado da Palestina, portanto, a esmagadora maioria).

O Governo de Portugal também veio com a treta de que Portugal deve procurar uma tomada de posição sobre o assunto no seio da União Europeia. Ou seja, a patetice das posições conjuntas. Como bem sabemos, nove países da União Europeia já reconheceram o Estado da Palestina e, agora, mais dois se preparam para o fazer (Espanha e Irlanda). Sendo que Malta e Eslovénia também já anunciaram que o pretendem fazer brevemente. Portanto, falar em posição conjunta nesta matéria, não faz qualquer sentido. Trata-se apenas de uma desculpa esfarrapada para encobrir a total falta de soberania e independência do Estado Português.

Um estado soberano, livre e independente pode e deve fazê-lo, por si só, mesmo que todos os outros estivessem contra, o que não é o caso, muito pelo contrário.

Esta posição oficial de Portugal que, ao contrário do que diz Marcelo Rebelo de Sousa, não vincula o país e o seu povo, mas sim as instituições do poder, não passa de mais uma ignóbil vassalagem ao imperialismo de Washington. O Governo de Portugal e o seu Presidente da República limitam-se a papaguear a narrativa de Washington e a serem complacentes com a ocupação, o apartheid e o genocídio na Palestina.

É isto que eles são. Apenas isto. Uns vassalos desprovidos de qualquer tenacidade na espinha dorsal e que conspurcam o nome da nação.

Viva a Palestina! Livre, do rio até ao mar.

Um parolo é sempre um parolo

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O Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, está eufórico com a vinda da cantora/dançarina/modelo, Taylor Swift, que vai actuar em Lisboa na Sexta-feira e no Sábado. Moedas diz que se trata de “um momento incrível porque a Taylor Swift move a economia de uma cidade [e] isso mostra a dinâmica com que nós estamos”.

Moedas – que não é nada parolo, ele até viveu nos Estados Unidos – disse ainda que “há 15, 10 anos, os ‘amaricanos’ não olhavam para Lisboa como olham neste momento. Lisboa é [agora] um polo de atracção de talento”, e isso prova-se com a vinda da Taylor Swift à cidade.

Só para que se tenha a noção da realidade, Michael Jackson passou por Lisboa há mais de 30 anos. A Madonna também esteve pela primeira vez em Lisboa há 20 anos e até viveu na cidade há não muito tempo. O Stevie Wonder esteve em Lisboa em 1984, a Tina Turner em 1990, o Bob Dylan, o Prince e o Bruce Springsteen em 1993, a Whitney Houston passou por Lisboa em 1998 e, mais recentemente, a Lady Gaga em 2010. Mas agora, com Moedas na Câmara de Lisboa, os “amaricanos” sentem-se muito atraídos pela cidade e, por essa razão, enviaram a Taylor Swift, para dar um grande empurrão na economia lisboeta. 

Consta que a passagem de Taylor Swift por Lisboa vai acabar com uma boa parte dos sem-abrigo, vai resolver os problemas causados pelos fechos das urgências e ainda vai criar centenas ou milhares de empregos de qualidade. Sim, porque aqueles que vão facturar com a vinda da Taylor Swift a Lisboa irão investir os seus lucros na resolução dos problemas que afectam a população, tal como manda o manual do capitalismo que Carlos Moedas andou a estudar, aquando da sua estadia nos EUA.

Moedas já anunciou que vai marcar presença no espectáculo de Sexta-feira. Apesar de não o ter referido, tenho a certeza que pagou o ingresso com o seu próprio dinheiro e, assim, já começou a ajudar a economia da cidade.

Sou um agente secreto e não sabia

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A Executive Digest publicou hoje uma “notícia” a dar conta de que em Abril de 2022, a Rússia apresentou uma proposta de acordo de paz para a Ucrânia. A Executive Digest teve, agora, acesso a esse acordo que tinha em vista o término da invasão e do conflito.

Ora, eu - que ando por aqui a falar da existência deste acordo e das várias tentativas da Rússia em pôr fim ao conflito – fiquei hoje a saber que devo ser uma espécie de “agente secreto”, porque sempre soube da existência desta proposta, que a Executive Digest diz que era secreta, numa tentativa de justificar a razão pela qual só agora aborda o assunto.

Aliás, eu também referi que, já em Dezembro de 2021, a Rússia tentou evitar a invasão, colocando à consideração do governo ucraniano as mesmas exigências apresentadas em Março/Abril de 2022. Também aqui referi várias vezes que, apesar de Zelensky ter demonstrado abertura para assinar o acordo, isso nunca chegou a acontecer porque EUA e Reino Unido não permitiram a assinatura de nenhum acordo de paz com a Rússia.

O tempo – mais cedo ou mais tarde – encarrega-se sempre de pôr a nu todas as evidências. Mas não se iludam com a vã esperança de que aqueles que andaram a comer gelados com a testa durante tanto tempo (e perante tantas evidências) descubram e reconheçam que, afinal, os gelados devem ser comidos com a boca.

Gentalha maldita e repugnante

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Há muita gente que considera que o genocídio perpetrado em Gaza e na Cisjordânia pelo governo de Netanyahu é algo que não representa a vontade da maioria do povo israelita. Há também quem ache – Paulo Rangel, ministro dos negócios estrangeiros é um deles – que aquilo que está a acontecer em Gaza não é um genocídio.

Não é de estranhar que muitos pensem assim, afinal, essa é a cartilha de Washington que - como todas as outras - é facilmente assimilada pelos povos subservientes aos ditames norte-americanos. Basta reparar na forma como a própria comunicação social relata aquilo que se passa na Palestina, sempre a tentar justificar as acções das forças israelitas.

Em apenas sete meses, foram assassinadas cerca de 40 mil civis inocentes em Gaza, a maioria crianças. Regista-se mais de um milhão de deslocados, pessoas completamente privadas de satisfazer qualquer necessidade básica, muitas delas estão a morrer lentamente, à fome, à falta de cuidados de saúde, porque nada nem ninguém escapa ao ódio dos “nazionistas”, nem mesmo as equipas médicas, profissionais de socorro, pessoal das organizações não-governamentais, ninguém.

Voltando à questão de o genocídio perpetrado por Netanyahu ser ou não da vontade da maioria do povo israelita, basta olhar para a realidade. Quem são os opositores políticos de Netanyahu em Israel?

Mais, todos os inquéritos de opinião revelam que cerca de 95% da população israelita está de acordo com a actuação do seu governo em Gaza. Aliás, basta recordar que a ocupação, a perseguição, o massacre e a limpeza étnica acontecem há largas décadas e nunca a população israelita se importou com os horrores que os seus governos impuseram ao povo palestiniano.

A esmagadora maioria do povo israelita é supremacista e “nazionista”. Está muito bem representada pelo seu líder. Veja-se o que fazem à pouca ajuda que consegue chegar até à entrada de Gaza.

Gentalha maldita e repugnante.

Então e as outras?

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A vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca foi retirada do mercado devido aos inúmeros casos de efeitos secundários graves registados após a administração da mesma. Na sequência do muito tardio reconhecimento por parte da farmacêutica, que só apareceu depois de muitos, muitos milhões de lucros arrecadados, lá decidiram retirar a vacina do mercado.

Entretanto, a pergunta que se impõe é a de saber quando é que as outras farmacêuticas, sobretudo as das vacinas mRNA, vão tomar a mesma decisão. Tal como aconteceu em relação à vacina da Astrazeneca, muitos estudos demonstraram inequivocamente que também as vacinas mRNA (por exemplo, Pfizer e Moderna) apresentaram inúmeros casos de efeitos secundários graves.

Para quando o reconhecimento desse flagelo? Para quando a actuação em conformidade com a evidência científica?

Não me parece que isso esteja para acontecer, já que as próprias autoridades da saúde portuguesas, que não passam de meras câmaras de eco da Agência Europeia de Medicamentos, que por sua vez só papagueia a receita das farmacêuticas, já deram início a mais uma campanha de propaganda a favor dos superiores interesses dos laboratórios, tendo em vista a próxima ronda de vacinação em larga escala.

O maior escândalo “científico” de que há memória.

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