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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Aos senhores “comentadeiros”

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Da próxima vez que estiverem nesse vosso característico estado de incontrolável priapismo com que debitam a cartilha que vos entregam acerca das eleições norte-americanas (e de tudo o resto), mais concretamente, quando estiverem a referir-se ao candidato a vice-presidente pelo Partido Republicano, tenham pelo menos a capacidade de pronunciar correctamente o seu nome.

J. D. Vance é o seu nome. “J” pronuncia-se “jay” e não “jee” como vocês muito apreciam pronunciar.

E eu que achava que os escroques conheciam bem os nomes uns dos outros.

Os amigos virão a alta velocidade

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O ministro das Infra-estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse que não quer o monopólio da CP na alta velocidade. “Nem em monopólio, nem sequer numa posição maioritária”, acrescentou ele com muita convicção. “Virão outros, virão em concorrência e iremos oferecer transportes mais baratos em alta velocidade”.

Ora, convinha desde logo perguntar ao senhor Pinto Luz como raio ele garante que vai oferecer preços mais baratos, quando a parte que lhe compete gerir representará uma posição minoritária no mercado. É a lógica da batata. Ou do batata.

Todos nós bem sabemos que a concorrência serve sempre para oferecer preços mais baixos aos cidadãos. Foi assim com a privatização da EDP e abertura do mercado de electricidade aos privados, foi assim com o mercado do gás, foi assim com o mercado dos combustíveis, foi assim com as telecomunicações, foi assim com a banca, foi assim com a crescente oferta privada dos serviços de saúde, foi assim com a educação, foi assim com a privatização dos CTT… Foi sempre assim, não foi? Foi sempre para oferecer preços mais baixos aos cidadãos.

Só quem anda a dormir é que não se apercebe.

Mais uma jericada

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A comunicação social que andou a propagar mentiras sobre Joe Biden durante quase quatro anos, não poderia ter outra atitude em relação a kamala Harris. Está-lhes no sangue. Em Novembro vão todos gritar em uníssono que os russos, ou os chineses, ou os marcianos interferiram no resultado das eleições.

Doidos varridos

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Aqueles que andaram nos últimos quase quatro anos a dizer que as afirmações que alguns proferiram (eu incluído) sobre o estado de saúde mental de Joe Biden era tudo “desinformação”, teorias da conspiração e falsidades levantadas pela extrema-direita (eram tudo "montagens"); mais, todos eles garantiram que Biden estava muito bem de saúde e totalmente apto para o desempenho das suas funções (“fit for the job”), são exactamente os mesmos que agora vibram com a “forte” possibilidade de Kamala Harris substituir Biden no boletim de voto das eleições de Novembro, nos EUA.

Eu lembro-me até de ver uns patetas que comentam num dos programas televisivos com maior audiência a afirmar – a poucas horas do famigerado debate – que Joe Biden estava muito bem e que se recomendava. Disseram ainda que Trump é que evidenciava problemas cognitivos. A partir daquele dia, não puderam mais continuar a esconder a realidade.

Agora – os mesmos de sempre, a tropilha da propaganda – vibram com a possibilidade da candidatura de Kamala Harris, como se Kamala Harris não tivesse uma comprovada capacidade mental inferior à de um jerico. Algo que eles vão tentar esconder, tal como tentaram com Joe Biden e falharam retumbantemente. Fazer o quê? Não aprendem.

Biden, com todas as suas falhas cognitivas – e são inúmeras – está mentalmente mais apto do que Kamala. Substituir Biden por Kamala é o equivalente a só agora chegar à conclusão de que o Ronaldo não tem condições para ser titular na selecção nacional e decidir colocar o Mantorras no seu lugar.

Esta gente está toda caída em demência. E, já agora, todos vacinados – várias vezes – com aqueles produtos experimentais e "miraculosos". Não excluamos a correlação e talvez tenhamos a explicação.

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Manifesto dos 50 ou o "bloco central" a estrebuchar

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A Provedora da Justiça recebeu, hoje, os representantes do “Manifesto dos 50”. E o que é o “Manifesto dos 50”? Apresentam-se como um grupo de “cidadãos” muito interessados no estado da justiça. Defendem, entre outras coisas, a separação de poderes e a reforma do sistema de justiça.

Este grupo – de “cidadãos comuns” – alega que o Ministério Público “interfere no poder político” e que viola as “exigências do Estado de Direito democrático”. Exigem ainda a responsabilização da Procuradora-geral da República, bem como dos magistrados do Ministério Público.

Vejamos, se é verdade que o Ministério Público comete várias falhas, nomeadamente no que respeita à violação do segredo de justiça, também é verdade que este grupo de “cidadãos comuns” só se sente incomodado quando os visados são indivíduos que ocupam ou ocuparam lugares de poder, lugares de topo nos três partidos que governam Portugal há 50 anos.

A verdade nua e crua é que este grupo de signatários que constitui o “Manifesto dos 50”, mais não é do que um grupo de indivíduos pertencentes aos três partidos do poder (PS, PSD e CDS) e mais uns quantos peões de brega que servem os interesses desses partidos – o bloco central – nas mais diversas esquinas mediáticas.

Eles não estão interessados em melhorar o sistema judiciário, muito menos na separação de poderes. A única coisa que pretendem é pressionar o sistema judiciário, de maneira que este se lembre de que há intocáveis no país e de que o poder judiciário deve pensar duas vezes antes de se meter com o poder político.

Contudo, não se percebe muito bem o seu descontentamento com a actuação do Ministério Público. Como bem se tem visto, a forma como o Ministério Público tem conduzido as suas investigações ao poder político, só tem contribuído para que “a suspeição geral” levantada sobre esse poder resulta sempre numa mão cheia de nada, levando a que a população, em geral, considere que, afinal, a suspeição sobre o poder político não faz sentido e de que todos os políticos são honrados e honestos.

O mais recente visado pelo Ministério Público até deu um salto na sua carreira política, tendo ido parar ao lugar que muito almejava. Mas não deixou de fazer de conta que se sentiu muito incomodado com a actuação do Ministério Público e PGR.

Portanto, não se iludam, porque todo este folclore – protagonizado por ambos os lados – apenas serve para distrair a malta e perpetuar o poder nas manápulas dos mesmos de sempre.

Até parece que Macron venceu as eleições

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Quem ouve e lê a prostituída comunicação social fica com a sensação de que o partido de Emmanuel Macron venceu as eleições do passado Domingo, em França.

Apesar de noticiarem (com muito pesar) que quem venceu as eleições foi a esquerda (Nova Frente Popular), logo se apressam a salientar - naquele tom priápico que tão bem os caracteriza, quando se apressam a defender o sistema vigente - que a estratégia de Macron em derrotar a extrema-direita teve os seus frutos. Mas, importa desde logo recordar que Macron pretendia derrotar a direita de Le Pen e também a esquerda, que ele apelida de radical, extremista e anti-semita. 

Aquilo que se verificou nos resultados de Domingo à noite foi que não só a extrema-direita cresceu significativamente, como a esquerda (que Macron odeia) foi a vencedora. E, para piorar ainda mais a situação de Macron, o seu partido foi o grande derrotado destas eleições, tendo perdido largas dezenas de lugares no Parlamento. Aqueles que Macron pretendia derrotar cresceram significativamente, portanto, foi uma enorme derrota para Macron.

Contudo, Macron pode contar com a prostituída comunicação social, que vai continuar a propagar a narrativa que serve o sistema vigente. Eles vão continuar a maquilhar a realidade e a dar tudo para que os partidos anti-sistema não consigam sequer beliscar o sistema. Macron até já negou o pedido de demissão do seu Primeiro-ministro, em nome da “estabilidade”. Vejam bem a lata do biltre.

Veremos o que se segue.

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