Este pateta…
Este pateta tem uma lata descomunal. Parece que recebeu um prémio qualquer, que é atribuído por quem lhe paga e a quem ele serve com especial afinco. Este pateta é o chamado “pateta útil”, que o capitalista e “ex-fascista” Balsemão adquiriu – por trinta dinheiros – para fazer crer aos milhares de patetas que o seguem, que se trata de alguém que é de Esquerda. Assim, com um só tiro, alimenta-se a ideia de que o tipo é de Esquerda e de que o canal do Balsemão é um canal aberto a todas as ideologias. E assim se faz a propaganda mais eficaz.
Este pateta equipara aquilo que ele faz, ao trabalho de criação de uma canção. Bom, há canções e canções, mas tentar estabelecer uma equivalência entre as duas coisas é uma tremenda patetice, desde logo porque criar música é uma arte e “fazer humor” não. E se é verdade que algumas pessoas têm um jeito especial para fazer piadas e entreter os outros, este pateta não é uma delas, seguramente. Só pessoas sonsas e insonsas é que ainda acham piada a este pateta. Mas como isso não é um crime, siga.
Voltando à comparação que este pateta fez entre piadas e canções, convinha que ele percebesse que as canções podem ser alvo de processos judiciais, aliás, existem muitos casos de canções que foram alvo de queixas que originaram processos em tribunal. Este pateta ainda não percebeu que se houver difamação, injúria e calúnia, quer seja através de uma canção, de uma piada, ou de uma simples afirmação de qualquer pessoa, isso pode dar lugar a queixa e respectivo processo judicial.
Mas há mais, as canções que são plágio de outras canções também podem ser alvo de processos judiciais. Se ele ainda não se apercebeu disso, que vá falar com o Tony das canções e cantigas de amor que ele explica-lhe. E para quem ainda também não se apercebeu, o maior e mais “globalizado” pateta do humor – Ricardo Araújo Pereira – é o Tony das piadas. Ele é Monty Python, ele é Seinfeld, ele é Rowan Atkinson, ele é Jon Stewart (o seu ídolo-mor), etc. Mas é tudo inspiração, não há nada de plágio. O RAPsódias do humor português nunca se atreveria a tal.