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Não, não é uma montagem. Se fosse montagem seria para melhorar as aparências e encobrir as vergonhas, tal como fizeram nas inúmeras entrevistas que Kamala Harris deu, durante a campanha eleitoral.
Este é um vídeo publicado no próprio canal de Kamala Harris. Para quem ainda não viu (a prostituída comunicação social não vai passar esta vergonha), aqui fica. Aviso já que é muito divertido e que, apesar de ser um vídeo, é impossível não sentir o bafo a pinga exalado pela borrachona.
Dizem que o 25 de Abril (de 1974) pôs fim ao fascismo e à ditadura em Portugal. Não concordo. Tantas décadas de fascismo - anteriores ao 25 de Abril - criaram muitas raízes, muitos vícios, muitas teias de poder e, para piorar ainda mais a situação, criou um marasmo nas pessoas, uma incrível incapacidade para reagir, para protestar e uma inacreditável capacidade para aceitar “o que vem de cima”. O 25 de Abril de 1974 foi apenas o primeiro dia de uma revolução que teria de ter continuado por muito tempo, porque o sistema fascista vigente durante quase 50 anos não se apaga apenas com a destituição das pessoas que estavam no governo. Desde logo, porque o poder não é algo que se reduza a uma só pessoa, ou a um reduzido grupo de pessoas, mesmo num sistema ditatorial. Para que uma ditadura prospere é necessário a envolvência directa de muita gente nesse sistema.
Não finjamos que em Abril de 74 o problema do país era apenas o Marcello Caetano e meia dúzia de apaniguados. Não. Existiam milhares de pessoas nas Forças Armadas, nas polícias, nas mais diversas instituições públicas e em muitas organizações privadas que eram peças fundamentais na manutenção do sistema fascista e ditatorial vigente.
O 25 de Abril serviu apenas para dar o primeiro passo, ou seja, destituir o governo fascista de Marcello Caetano. Mas isso serviria de pouco, se não se implementasse um processo revolucionário que defendesse o interesse do povo e que limpasse a quadrilha de patifes que viveram protegidos e abastadamente favorecidos, debaixo da aba do fascismo. Para onde será que toda essa gentalha foi? O que lhes aconteceu?
Portanto, a revolução iniciou-se no dia 25 de Abril de 1974, mas teria de continuar por muito tempo, pois não é num só dia, ou num só ano que se procede à limpeza das instituições e à implementação de um sistema democrático, onde imperem a igualdade, a liberdade e a justiça social. E, desenganem-se aqueles que ainda consideram que pelo facto de existirem eleições “livres” (não são tão livres quanto isso) existe democracia.
No pós-25 de Abril deu-se a tentativa de implementação do processo revolucionário, mas já se sabia que os fascistas não se iriam entregar às condições do sistema democrático sem que tivessem a garantia de que os seus privilégios – adquiridos e proficuamente fomentados durante longas décadas de ditadura – iriam manter-se intocáveis.
E foi para isso mesmo que serviu o 25 de Novembro – para garantir que a tralha fascista se transporia “suavemente” para o regime democrático, sem ter que perder qualquer um dos privilégios adquiridos e, acima de tudo, sem ter que responder perante a justiça, por todos os crimes cometidos ao longo de décadas.
O 25 de Novembro matou o 25 de Abril e quase todos os seus desígnios. E, por essa razão, vemos os saudosistas do tempo da ditadura a comemorar o 25 de Novembro. O 25 de Novembro não passa de um majestoso indulto colectivo atribuído aos fascistas que subjugaram, oprimiram e exploraram o povo português durante quase 50 anos, e que ainda serviu para os perpetuar no poder por pelo menos mais 50 anos. É só olhar para a Assembleia da República – a suposta Casa da Democracia – e ver o rol de fascistas que por lá desfilam.
A questão da celebração solene na Assembleia da República coloca-se muito simples, ou seja, se o 25 de Novembro foi assim tão importante para a democracia portuguesa - como muitos dizem - por que raio só estão a celebrá-lo agora, 49 anos depois?
Eu digo-vos porquê. Porque até há bem pouco tempo, os partidos ditos democráticos e que albergaram a tralha fascista no pós-25 de Abril (o PSD e o CDS, principalmente, mas também o PS) não sentiram a necessidade - nem interesse - em mexer nesse ninho de vespas, não fosse o povo acordar e aperceber-se de quem eles realmente são. Mas agora que há um “novo” partido, que não sentiu a necessidade de esconder o que é e que tem 50 lugares no Parlamento, o chamado “bloco central” já sentiu a necessidade de sair da toca, rasgar as vestes de cordeirinhos democratas e mostrar a toda a gente de que eles é que são os fascistas originais. Portanto, dirão eles: “se é para eleger fascistas, continuem a votar nos mesmos, ou seja, em nós. No ‘bloco central’. Porque nós é que somos os verdadeiros fascistas. Moderados, mas fascistas. Democratas, mas fascistas, Enfim, somos aquilo que vocês quiserem. Vocês só têm que acreditar”.
E como o povo tem acreditado nesta gentalha fascista. Na direita fascista que não tem vergonha de o ser, na direita fascista encapotada e na “esquerda” que não é nem nunca foi esquerda. Estão lá todos, hoje, na “Casa da Democracia”.
Viva o 25 de Novembro! Viva o fascismo!
Depois de subjugar o seu país aos mais sórdidos interesses imperialistas de Washington, depois de enviar centenas de milhares de “militares” (muitos são jovens em idade escolar forçados a combater e muitos outros são pessoas com mais de 50 anos) para uma morte mais do que certa – há quem diga que o número já vai acima de um milhão de “soldados” mortos -; depois de ter orquestrado uma estratégia de defesa que colocou as vidas de civis constantemente em perigo, sendo que muitos perderam a vida ou ficaram gravemente feridos; e depois de passar quase três longos anos a posar para as câmaras, a passear pelo “mundo ocidental” e a mentir despudoradamente sobre a situação no terreno, que desde o início foi de total impotência para enfrentar as tropas russas e de total ineficácia para impedir a perda de território, este fantoche de Washington - que já acumulou uma fortuna de milhões e uma mansão em Miami Beach – quer, agora, que o povo ucraniano e os acéfalos ocidentais acreditem que é possível a Ucrânia defender-se dos mísseis russos de última geração.
Portanto, o Zelensky e sua pandilha não foram capazes de se defender de “um bando de russos impreparados, cheios de fome, com ódio ao Kremlin e a combater com pás e sacholas", mas agora, com um exército praticamente inexistente, pretendem defender-se do indefensável. E, por essa razão, nem se importa de fazer a figurinha ridícula – mais uma – de estar a pedir, ao Pai-Natal da Coca-Cola, um sistema de defesa que não existe.
Resta acrescentar a atitude dos políticos ocidentais e sua comunicação social prostituída, que falam da situação actual como se fosse normal, inevitável e até mesmo desejável, ou seja, a de escalar definitivamente para um conflito à escala mundial, com recurso ao uso de armas nucleares. Querem que as pessoas olhem para este cenário, como se fosse mais uma película de Hollywood, em que os heróis “amaricanos” vão salvar o mundo, dos "maus". Como sempre fizeram até agora, não foi?
Bando de FdP.
Mais um artigo de propaganda prostituída publicado pela Executive Digest.
O artigo refere uma mobilização popular que ocorreu na sequência dos resultados eleitorais de 21 de Novembro de 2004, que deram a vitória a Viktor Yanukovych e a derrota ao candidato Viktor Yushchenko.
Ora, para quem não sabe ou não se lembra, Viktor Yanukovych era o candidato que defendia uma governação mais próxima da Rússia (país vizinho, com o qual a Ucrânia partilha uma infinidade de interesses comuns); já Viktor Yushchenko era o fantoche de Washington, uma espécie de Navalny ou Guaidó ucraniano.
O artigo também refere que a suposta revolução de 2004 levou Yushchenko para a cadeira do poder, e que este deu início a uma fase de aproximação ao Ocidente e de ruptura com a Rússia, tendo culminado com a invasão de Putin, em Fevereiro de 2022.
Portanto, o artigo não refere que nas eleições de 2010, o fantástico fantoche de Washington, Viktor Yushchenko, apenas conseguiu cerca de 5% dos votos. E que Viktor Yanukovych (que o Ocidente apelida de pró-russo, eu apelido-o de pró-ucraniano) voltou a vencer – legitimamente – as eleições e que esteve no poder até ao ano de 2014, altura em que os desesperados falcões da guerra em Washington orquestraram um golpe de estado na Ucrânia, recorrendo a uma aliança com a extrema-direita e os neonazis, para derrubar Yanukovych e colocar novamente um fantoche-americano em Kiev, com o único objectivo de aumentar a tensão com a Rússia.
E assim começou a guerra por procuração de Washington contra a Rússia, que apenas se está a servir da Ucrânia para combater o seu arqui-inimigo, até ao último ucraniano.
Mais de 44 mil inocentes chacinados em Gaza, mais de 600 mil pessoas a passar fome e todas as outras necessidades básicas, centenas de milhares de deslocados em Gaza, que fogem de norte para sul e vice-versa, ao som das bombas americanas que lhes rebentam em cima, dezenas de jornalistas (os verdadeiros, que se encontram no terreno) brutalmente eliminados, centenas de pessoas que trabalham na ajuda humanitária assassinadas, muitos palestinianos que são raptados, aprisionados e abusados de todas as maneiras possíveis e inimagináveis, pelos “nazionistas”. E o que faz Washington?
Os “nazionistas” israelitas têm todo o apoio de Washington para prosseguir com os mais sórdidos e violentos ataques contra populações inocentes, que alguma vez pudemos testemunhar. Sim, porque este genocídio não é ficção, muito menos propaganda encomendada. É algo que – mesmo a comunicação social corrompida e prostituída – não consegue esconder. Netanyahu tem todas as cartas necessárias – oferecidas por Washington – para prosseguir com a sua campanha de aniquilação de uma população e destruição total de uma nação. Está à vista de todos.
Existem instrumentos legais, no âmbito das Nações Unidas, para terminar com os escabrosos crimes humanitários perpetrados por Israel. Contudo, os maiores terroristas à face da Terra têm poder de vetar toda e qualquer resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Não são os únicos com esse poder, mas são os únicos a exercê-lo nesta situação de catrástofe humanitária extrema. Fazem-no porque são isso mesmo – os maiores terroristas à face do planeta – e porque pretendem dominar tudo e todos, através das suas campanhas pós-capitalistas, imperialistas e belicistas, que atentam contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e contra aquilo que deveria ser o mínimo de decência moral, o mínimo de humanidade.
Estes criminosos da pior espécie ainda se atrevem a alegar que não vetariam o cessar-fogo imediato em Gaza, se este implicasse a libertação dos reféns israelitas. Estes biltres estão tão confortáveis com a mentira e com a eficácia da sua propaganda, que não têm nenhum problema em proferir mais uma alegação ridícula e totalmente falsa, já que a resolução das Nações Unidas que foi proposta e votada favoravelmente por todos, menos por eles – os terroristas -, continha as duas exigências, ou seja, o cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação imediata dos reféns. E foi exactamente isto que os EUA vetaram. Porque são os maiores terrorista à face da Terra, os maiores criminosos de todo o planeta e com os quais a União Europeia mantém a sua sodomizada relação de concubinato.
Montes de esterco.
A ministra da saúde holandesa, Fleur Agema, disse que a pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2) foi uma operação militar da OTAN. Ela ainda acrescentou que se tratou de uma operação liderada pela OTAN e, no caso dos Países Baixos, combinada com o Coordenador Nacional de Segurança e Contraterrorismo (NCTV).
Fleur Agema enfatizou que o governo dos Países Baixos respondeu à pandemia cumprindo "obrigações com a OTAN". Ao mesmo tempo, Fleur Agema disse que a política da NCTV em relação à pandemia foi um "golpe de estado". Na sequência destas afirmações da governante neerlandesa, o pesquisador científico holandês Cies van den Bos disse que a NCTV é uma marioneta da OTAN.
Conforme reportado pelo site “slaynews.com”, durante a pandemia, a OTAN desenvolveu directrizes para responder à Covid-19, que foram distribuídas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores dos seus estados-membros.
Ainda de acordo com Fleur Agema, a pandemia de Covid-19 e sua resposta foram uma operação militar que não teve (nem tem) nada a ver com assistência médica.
Ora, perante tão graves afirmações, quer os governos dos estados-membros que fazem parte da OTAN, quer a própria OTAN – nomeadamente o seu secretário-geral, que dá pelo nome de Mark Rutte, curiosamente, o anterior Primeiro-ministro dos Países Baixos e responsável pela implementação das medidas de combate à pandemia –, quer também a comunicação social ocidental não disseram, até agora, uma única palavra sobre as alegações da ministra neerlandesa. Se calhar, estão a preparar-se para dizer que a ministra Fleur Agema é uma chalupa que faz parte de um governo de extrema-direita – a habitual chancela que eles utilizam para descredibilizar quem foge à narrativa imposta, mas com os quais concordaram em absoluto e a quem se aliaram para propagar a cartilha neonazi e suprema-semita, aquando dos confrontos de há poucos dias, em Amesterdão.
Bem, eu não me admiraria nada se aquilo que foi dito pela ministra da saúde dos Países Baixos for verdade. Vejamos, a Suécia foi o único país europeu que se desviou das medidas que foram implementadas em praticamente todos os países da Europa (que fazem parte da OTAN). Recordemo-nos que, na altura, a Suécia não fazia parte da OTAN (entretanto aderiram, os patetas). Além disso, inúmeros países – incluindo Portugal – recorreram aos militares para gerir a operação de vacinação e controlo das massas. Porque tudo aquilo que é feito pela tropa, pá, a malta respeita e obedece, pá.
A pandemia Covid-19 apresentou todas as características necessárias, para poder ser considerada uma operação da maior organização terrorista à face do planeta.
Entretanto, já que falamos da pandemia Covid-19, deixo aqui mais um estudo científico acerca das mortes causadas pelas vacinas contra a Covid-19. O estudo está em inglês, mas ainda assim, suficientemente acessível para se compreender o que nele vem descrito, mesmo para quem não domina o inglês e/ou o vocabulário científico. Se estão à espera que a comunicação social ou as entidades políticas e da saúde vos apresentem um “especialista” para falar sobre este assunto, podem esperar sentados.
Depois de ter sido considerado – pelo seu próprio partido – como inapto para desempenhar a função de comandante-chefe, Biden toma a decisão de autorizar a Ucrânia a usar armas de longo alcance (mísseis ATACMS), para atacar território russo. Nem o facto de Trump ter vencido as eleições – de roda no ar – fez a administração Biden deixar esta decisão para a próxima administração, já eleita.
Ora, muito se tem pateticamente falado sobre as razões pelas quais os “democratas” levaram uma abada de Trump. Aqui está uma das principais razões, ou seja, o Partido Democrata é o partido da guerra, dos conflitos, do divisionismo, do imperialismo, das provocações e da escalada de violência e, por esses motivos, perdeu categoricamente as eleições.
Mas voltemos à decisão da administração Biden em autorizar a Ucrânia a usar armamento de ponta fornecido pelos EUA, para atacar solo russo. Se bem se lembram, Putin avisou que nunca iria tolerar o uso deste tipo de armas para atacar a Rússia. Putin alegou – e com razão – de que isso seria o mesmo que a OTAN estivesse a atacar a Rússia. Putin foi mais longe, quando afirmou que se a Ucrânia/OTAN usar esse tipo de armas para atacar a Rússia, o Kremlin não terá problemas em também escalar no conflito, mais concretamente através do recurso a armas nucleares tácticas, para ataques na Ucrânia e/ou alvos norte-americanos e da OTAN.
Portanto, aquilo que a administração Biden – bem, na realidade não é o próprio Joe Biden que está a tomar esta decisão, ele nem sequer dá conta de quando é preciso mudar a fralda – está a fazer é, nada mais, nada menos, que atirar gasolina para uma fogueira que está praticamente acabada. E, saliente-se que, segundo Trump - o Presidente eleito que vai tomar posse dentro de apenas dois meses –, a sua intenção é pôr fim ao conflito na Ucrânia imediatamente, pelo que esta decisão da administração Biden vai contra tudo aquilo que seria suposto fazer nesta altura. O povo norte-americano deu uma vitória esmagadora a Donald Trump, que fez saber – há muito tempo – que não iria apoiar o conflito na Ucrânia, muito menos contribuir para a escalada do mesmo. E nestas circunstâncias, os “democratas” – bem se vê o quão democratas são – decidem contra a vontade popular, colocando o seu próprio país em risco de se tornar um alvo de ataques de retaliação militar, por parte da Rússia.
Mas, assim, fica claro e cristalino, quem são os falcões da guerra, quem depende e decide em função dos interesses do complexo militar-industrial, e quem são os maiores terroristas à face do planeta, que mesmo depois de uma derrota copiosa, ainda se atrevem a colocar o mundo, uma vez mais, em risco de uma guerra mundial que pode trazer consequências inimagináveis.
Em 2022, as agências de “inteligência” dos EUA avaliavam que as probabilidades de a Rússia utilizar uma arma nuclear na Ucrânia chegavam a cinquenta por cento, e mesmo assim, a administração Biden continuou a avançar com esta guerra por procuração de todas as maneiras possíveis, exceptuando o confronto directo com a Rússia. Neste momento, fica por terra – pelo menos em teoria – qualquer excepção. Agora passa a valer tudo, diz a administração Biden.
Estes dementes em Washington estão a colocar o seu próprio país e todos os seus Estados vassalos num nível de risco insano, nunca antes visto, apenas para fazer avançar a sua sórdida agenda imperialista que só tem como objectivo cumprir a insaciável ganância dos negociantes de armas e de todas as elites capitalistas.
Não pretendo fazer nenhuma análise ao novo álbum da banda The Cure, intitulado “Songs Of A Lost World”, e que foi lançado no passado dia 1 de Novembro. Só tenho a dizer que há álbuns que são tão bons, mas tão bons mesmo, que não há muito que se possa dizer… apenas sentir. E recomendar.
Ah, como é bela a tristeza.
Obrigado, The Cure.