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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Se vivêssemos numa sociedade medianamente saudável...

António Nogueira Leite (mais um daqueles que beneficiou de um qualquer programa especial, que permite a certas pessoas receber uma autenticação de doutoramento, numa qualquer universidade norte-americana, para apenas conferir uma suposta validade àquilo que lhe vão mandar dizer) disse o seguinte:

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Se vivêssemos numa sociedade medianamente saudável, o indivíduo seria corrido do programa em questão, sem receber a avença prometida e não mais voltaria a dizer tamanhas alarvidades num canal de notícias.

Mas como vivemos numa sociedade demente, onde impera a vontade de um pequeno grupo de pessoas malformadas, maléficas e mentirosas, o indivíduo vai continuar a propagar a sua "sabedoria" - para português ver e comer - dando, assim, seguimento aos intentos do senhor de Bilderberg.

É caso para dizer que, em termos de Economia (e socialismo), o senhor Nogueira Leite deve ter comprado o seu curso numa faculdade privada.

Onde estão os anti-Trump?

Os anti-Trump são uns seres muito especiais. São criaturas capazes de detectar os defeitos mais indecifráveis no actual Presidente dos EUA. Condenam-no até pelo aspecto do seu cabelo. No entanto, nada dizem sobre o apoio de Donald Trump à matança e ao genocídio em Gaza. Nada dizem sobre o apoio e conluio de Donald Trump às investidas terroristas de Israel no Líbano, na Síria e no Iémen. E, agora, nada dizem sobre o incondicional e mefistofélico apoio de Trump aos ataques “nazionistas” de Israel ao Irão.

Os anti-Trump comportam-se exactamente igual ao Partido Democrata norte-americano, ou seja, permanecem mudos e quedos porque, no fundo, eles concordam com todas as investidas “nazionistas” e genocidas do governo de Telavive.

Conclusão: no pior de Trump, os anti-Trump estão com ele.

Vejamos o que disse Trump sobre o líder do Irão:

trump_khamenei.jpg

Esta afirmação escabrosa, indecente e totalmente inaceitável em democracia é reproduzida – vezes sem conta – pela boca dos principais detractores de Trump, como se isso fosse o seu principal desejo. Como se Trump fosse o Pai-Natal que lhes vai trazer o almejado presente de uma vida.

Trump também disse o seguinte:

trump_tweet_irão.jpg

Algo que levanta várias questões. Todas elas risíveis. Desde logo importa questionar a razão pela qual alguém que está atulhado em armas nucleares (e que as espalha por todo o mundo), se lembra de dizer que outro país não pode proceder da mesma forma. Sobretudo, quando o verdadeiro Estado agressor e terrorista da região – Israel – também possui armamento nuclear.

Mas a questão é bem mais simples do que parece. Alegar que o ataque “nazionista” de Israel ao Irão se prende com a possibilidade de o Irão estar a produzir armas nucleares é a mais recente versão de que o Iraque – em 2003 – estava pejado de armas de destruição maciça. Ou já se esqueceram dessa? É exactamente a mesma perfídia – a de inventar uma justificação para atacar um país. O habitual manual de "bom terrorismo" made in Washington.

Por último, a questão ganha contornos cómicos, quando é precisamente o único país que alguma vez na história da humanidade se atreveu a usar armas nucleares, a querer determinar que os outros não as podem ter.

Gostava de ouvir os anti-Trump a pronunciar-se sobre o assunto. Mas o silêncio dessa gente já é bastante esclarecedor.

Israel é isto…

netanyahu_trump.jpg

Antes de qualquer consideração sobre a actuação do Estado de Israel, importa deixar bem vincado que tudo aquilo que Israel faz, conta com o mais alto patrocínio de Washington. O terrorismo de ponta parte sempre da central dos horrores, em Washington.

Os ataques dos “nazionistas” de Telavive ao Irão são apenas mais uma página vergonhosa na escalada de violência israelita, que ameaça a estabilidade global. A diplomacia nunca foi nem é uma opção para o governo “nazionista” de Telavive. O governo de Netanyahu só conhece a lei do terror, da destruição e do genocídio. E só sabem levar a cabo ataques militares unilaterais que só visam alimentar o ciclo de retaliação e o ódio em toda a região do Médio Oriente. E assim poderem continuar a “justificar” a escalada contínua de destruição.

Alguns palermas (como foi o caso de Macron) apressaram-se – uma vez mais – a justificar as demoníacas acções de Israel, alegando o “direito à sua defesa”. Vejam bem a lata destes vermes. O ataque inicial de Israel ao Irão não constituiu nenhum acto de "defesa", muito pelo contrário. Tratou-se de provocação pura, de uma demonstração de força que coloca milhões de civis em risco e que ignora por completo todas as normas do direito internacional. Mas a maioria da comunidade mundial, sobretudo os estados dementes do ocidente, continuam a assistir passivamente a esta política de terror e destruição.

Os pretextos do “direito à autodefesa” e da "segurança nacional" são falácias tão infames, às quais só os escroques da laia de Netanyahu aderem. Não há país no Médio Oriente que represente maiores ameaças para a segurança dos outros estados do que Israel. Além disso, trata-se de um país armado até aos dentes, porque conta com o apoio ocidental (sobretudo com o apoio dos EUA) e que age como um Estado acima da lei. Bombardear o Irão não contribui para a paz e a segurança na região, pelo contrário, só aprofunda o sectarismo e alimenta ainda mais radicalismo.

A hipocrisia dos governos ocidentais (e sua prostituída comunicação social) é absolutamente repugnante. O mundo está farto desta violência “nazionista” que só encontra paralelo nas atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich. Exige-se há muito tempo – demasiado tempo – uma condenação internacional firme, a aplicação de sanções contra o regime israelita e um regresso imediato às conversações de paz, sem Netanyahu e seus tarados nazis, obviamente. Se isto não se fizer, a única alternativa será a actual barbárie e o genocídio. Não estamos já fartos disso, senhores “moderados”, “democratas” e “pacificadores” do ocidente?

Israel é o que é, porque conta com o total apoio dos tresloucados de Washington. Israel depende das armas norte-americanas, Israel depende economicamente dos EUA, Israel é um Estado falhado e fictício, porque depende, em tudo, dos EUA. Ora, se a tudo isto acrescentarmos o facto de Israel insistir em agir como um Estado fora da lei, bombardeando todos os seus vizinhos, violando grotescamente várias soberanias e ignorando TODAS as resoluções da ONU, creio que é legítimo questionar as bases morais e jurídicas da sua existência. Se a legitimidade de um Estado depende do respeito pelo direito internacional, pela paz e pelo respeito dos mais básicos direitos humanos, então Israel – um Estado apartheid – com toda a sua política expansionista, belicista e genocida, está constantemente a auto-sabotar a sua própria existência. Israel é um Estado colonial sustentado por brutal violência e políticas de apartheid. Isso não é um Estado – é uma máquina de guerra e destruição disfarçada de democracia.

A mais do que inaceitável agressão de Israel contra o Irão – tal como a insuportável ocupação da Palestina durante largas décadas – põe a nu uma fundamental e indubitável contradição: como pode um Estado fundado como sendo uma "pátria democrática" para sobreviventes judeus do Holocausto replicar sobre outros povos, os mesmos sistemas de opressão de que foi vítima?

Não, Israel não pratica autodefesa. Israel está constantemente – desde a sua fundação em 1948 – a encetar estratégias sórdidas de expansionismo disfarçado de luta pela sobrevivência. Manobras que só consegue manter devido ao compadrio e complacência das hipócritas “democracias” ocidentais. O Nakba nunca parou de acontecer, apenas evoluiu para guerras de cerco, para a segregação, para os colonatos ilegais, para a perseguição, para os brutais ataques sobre civis, para o bombardeamento de campos de refugiados, para a execução sumária de pessoas famintas em filas para obter comida, para o genocídio. E, agora, para infames ataques a Estados soberanos.

Em termos jurídicos, a questão pode ser mais complexa. Mas em termos morais, um Estado como o de Israel não tem direito à existência. E só se podem queixar de si próprios.

Fui só eu que ouvi isto?

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Nas cerimónias do 10 de Junho, antes de condecorar o general “honestinho” e “humildezinho”, Marcelo Rebelo de Sousa disse:

“…Condecorando quem foi combatente em África, Capitão de Abril, protagonista do Novembro, chefe militar até ao comando supremo, primeiro Presidente da República Portuguesa, eleito livremente pelo povo português.”

Nem vou ligar muito para a parte em que Marcelo afirmou que Ramalho Eanes foi “combatente em África”, apenas me apraz relembrar que Eanes não combateu coisa nenhuma. Eanes mandou combater.

Mas aquilo que realmente gostaria de salientar – e espanta-me que ninguém tenha dito nada sobre isto – é que Marcelo afirmou que Ramalho Eanes foi um “Capitão de Abril”.

É o quê? Capitão do quê?

Em Abril de 1974, Ramalho Eanes estava em Macau, a gozar muito refastelada e abastadamente as regalias do regime.

Sempre a tentar reescrever a história. Vindo de Marcelo (afilhado do outro), não me admira. O que é verdadeiramente inacreditável é o embarcamento colectivo nestas patranhas.

Racismo choninhas

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O racismo choninhas está muito na moda, cada vez mais. Quase sempre vem disfarçado de um anti-racismo piedoso.

No Dia de Portugal, o porta-voz do Livre, Rui Tavares disse o seguinte:

“Ninguém pediu para nascer imigrante, numa família imigrante com esta ou aquela cor de pele”.

Só faltou dizer: “Coitadinhos! Eles não têm culpa de ser escurinhos…”.

Bem, na verdade, foi exactamente isso que ele disse. Só que por outras palavras.

Nazi bom, nazi bom, nazi mau

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Andam há pelo menos 20 meses a branquear e a apoiar os nazis israelitas. E andam há mais de três anos a glorificar os neonazis da Ucrânia, tendo citado - inúmeras vezes - o "Batalhão de Azov" como sua especial fonte de "informação". Só faltou erguer-lhes estátuas. Chegaram mesmo a considerar normal, a autorização que a justiça portuguesa concedeu a Mário Machado, para ir à Ucrânia fazer um workshop de neonazismo.

E agora fazem-se passar por santinhos do pau oco, muito escandalizados com o ataque de um grupo de neonazis a um grupo de actores. Portanto, glorificam o neonazismo de ponta - todos os dias - e depois fingem consternação com "amostras" de neonazismo.

Neonazi ucraniano? É bom, porque odeia russos. Neonazi israelita? É bom, porque chacina palestinianos indefesos. Neonazi português? É mau. A menos que queira ir para a Ucrânia, tentar matar russos...

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Ocidente demente e indecente

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Para não variar, Israel cometeu mais um escandaloso acto de autoritarismo ao piratear e sequestrar o barco Madleen, que transportava um grupo de activistas e civis desarmados, em missão humanitária rumo a Gaza. O abuso das forças israelitas, realizado em águas internacionais, configura-se como uma clara violação do direito internacional e das normas marítimas: interceptar um navio civil em alto-mar para impedir a entrega de alimentos, medicamentos e provisões básicas a uma população que está presa num bloqueio sufocante e que é alvo de um genocídio, é só mais uma brutal demonstração de crueldade e completo desprezo pelos mais básicos direitos humanos.

Tão grave quanto a actuação dos “nazionistas” israelitas é o silêncio cúmplice dos governos ocidentais - pricipalmente o do governo português - e a vergonhosa cobertura tipicamente complacente que a comunicação social faz acerca das atrocidades cometidas por Israel. Enquanto alguns países – muito poucos – como a Espanha, a Turquia ou o Irão levantaram protestos diplomáticos veementes, a esmagadora maioria dos governos ocidentais apenas expressou uma muito ligeira e fingida “preocupação”, sem nunca colocar em causa o direito internacional violado de forma muito grosseira. Muito menos se atreveram a ameaçar com a imposição de sanções, tal como muito expeditamente fazem em relação a outros países. Quanto à imprensa tradicional, insiste em funcionar como câmara de eco da putrefacta narrativa dos "nazionistas" de Tel Aviv.

Esse silêncio e cumplicidade institucional são parte de um padrão: a total omissão e compadrio do mundo ocidental legitimam o autoritarismo e o genocídio israelita, e reforçam o bloqueio que empurra Gaza para o total colapso e extinção. O episódio do Madleen expõe, sem rodeios, uma afronta política e moral — e exige, com urgência, uma resposta firme: respeito ao direito internacional, condenação clara do sequestro ilegal e reparação concreta aos activistas. E os hipócritas ocidentais ainda se atrevem a levantar a voz para falar de "respeito pelos direitos humanos", de "respeito pelos valores democráticos" e de "respeito pelo direito internacional".

Os "nazionistas" de Israel disseram que a missão humanitária dos activistas que estavam na embarcação Madleen não se tratava de "auxílio humanitário", mas de "activismo de Instagram". Por essa razão, os "nazionistas" apenas piratearam a embarcação em águas internacionais e sequestraram todos os activistas, tendo em vista a sua deportação. Mas só depois de os obrigar a assistir a uns vídeos fabricados por malificência artificial. Sorte a destes "activistas de Instagram", se realmente estivessem a levar auxílio humanitário a Gaza, os "nazionistas" de Israel teriam afundado a embarcação com um míssil de fabrico norte-americano. E com todos lá dentro.

E se assim tivesse acontecido, os hipócritas e vendidos políticos ocidentais e sua prostituída comunicação social nem sequer ousariam levantar a voz.

A marcha dos "acelerados"

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A RTP classificou de "acelerada" a marcha dos fuzileiros, na parada do 10 de Junho em Lagos. E, apesar de os militares estarem num ritmo "acelerado", ainda tiveram fôlego para "gritar". Que bravos.

Foi pena as imagens da RTP não terem mostrado que, do outro lado da parada circulava uma velhinha de andarilho, que chegou ao final da parada com três minutos de avanço.

A desavergonhada RTP passou a maior parte do tempo da sua transmissão das comemorações, a dizer que Portugal está sob ameaça da Rússia e que, por essa razão, é muito importante investir milhares de milhões em armas. Ou seja, fizeram o que sempre fazem: dar eco à propaganda dos fantoches-políticos europeus, que apenas visa satisfazer os sórdidos interesses do complexo militar-industrial.

O "general humildezinho" também lá esteve, para receber mais uma condecoração. Onde é que ele estava no "25 de Abril"? Caladinho e escondidinho, a ver onde paravam as modas, para depois se colocar do lado que lhe deu mais jeito. 

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Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa e Lídia Jorge disseram que o puro-sangue lusitano não existe. Apenas os cavalos. Ambos disseram que os portugueses são o resultado de uma "mistura". Ora, se afinal todos somos o resultado de uma ancestral mistura de “todos com todos”, que sentido faz celebrar o dia da nação e da língua? A nacionalidade não deveria existir e todos deveríamos ser "cidadãos de um só mundo", não é verdade?

Marcelo disse ainda que nós, os portugueses, temos sangue mouro. Claro que sim. Até D. Afonso Henriques - o pai da nação - tinha muito sangue mouro... na espada. 

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Malditos

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É absolutamente execrável a forma como a televisão pública continua a fazer propaganda pró-genocídio e a defender os abomináveis ataques perpetrados por Israel.

Depois de tudo que já se viu – e podem crer que eles mostram muito pouco –, a RTP diz que “Israel retalia”. E classifica a situação como “guerra em Gaza” ou “guerra no Médio Oriente”. Israel não retalia, nem nunca retaliou. Israel é um estado apartheid e genocida, que está sempre a inventar razões para atacar tudo e todos, sobretudo o povo palestiniano indefeso. Não há nenhuma guerra em Gaza, há um genocídio em curso, que vem desde há muitas décadas.

Claro que esta campanha “nazionista” é levada a cabo por todos os órgãos de comunicação social, mas quando a vejo na televisão pública, não tenho dúvidas de que a ramificação e controlo “nazionista” no ocidente (Portugal incluído) é um facto mais do que comprovado.

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Aproveito ainda para salientar uma afirmação do candidato presidencial Marques Mendes. O caga-tacos disse que há um “silêncio insuportável” sobre a situação em Gaza. Marques Mendes vem agora – que é candidato presidencial e tem a percepção de que o público não admite o que se passa em Gaza – exigir que se condene a actuação de Israel. É o mesmo Marque Mendes que, durante cerca de um ano e meio, defendeu acerrimamente a actuação de Israel em Gaza e em todo o Médio Oriente, bem como o apoio dos EUA a Israel (sobretudo durante a administração Biden).

A crise humanitária em Gaza existe há muitas décadas e intensificou-se sobremaneira, logo após o dia 7 de Outubro de 2023, mas este caga-tacos só reparou agora, que é candidato à presidência da república.

No seu espaço de comentário, no Jornal da Noite da SIC, Marques Mendes sempre centrou a discussão do assunto nos acontecimentos de 7 de Outubro. Borrifou-se totalmente para o contexto histórico. Nas várias intervenções que teve sobre o assunto, nunca fez qualquer menção à ocupação, ao bloqueio de Gaza, ou aos antecedentes estruturais do conflito. A sua narrativa centrou-se exclusivamente no presente mais imediato e no pretenso "direito à autodefesa" de Israel — sem nunca dar a mínima importância aos direitos do povo palestiniano. Sem nunca se sentir incomodado com as mais execráveis violações dos mais básicos direitos humanos.

E quanto à questão humanitária que, como referi anteriormente, é algo que se arrasta há muitas décadas em Gaza e na Cisjordânia, Marques Mendes nunca deu a mínima importância a essa calamidade. Sempre que abordou a parte humanitária, centrou-se exclusivamente na questão dos reféns israelitas. Praticamente nada foi dito por Marques Mendes sobre os civis palestinianos, mesmo quando os bombardeamentos já causavam dezenas de milhares de mortes, em que a esmagadora maioria são mulheres e crianças.

Gente maldita.

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