A "ajuda" dos "pró-americanos"
Não querer continuar a patrocinar uma guerra - que eles próprios provocaram, tal como todas as outras - é antiamericano.
Não querer enviar mais dinheiro para um país, cuja maioria da população norte-americana desconhecia a sua existência (até Fevereiro de 2022) e que, ainda hoje, mais de 90% da população não sabe identificar no mapa é antiamericano.
Não querer continuar a despender milhares de milhões de dólares na indústria de armamento – porque é para lá que vai a maioria desse “apoio” – é antiamericano.
Ser pró-americano é estar com a administração Biden e ver a dívida pública a aumentar a um ritmo alucinante; é ver o número da população sem-abrigo aumentar a um ritmo nunca antes visto; é ver a taxa de desemprego aumentar; é ver a classe trabalhadora a pagar mais impostos, a suportar uma inflação estratosférica e a ter que desempenhar mais do que uma actividade profissional para fazer face às dificuldades económicas; é aceitar que uma grande parte da população não tenha acesso a cuidados de saúde.
Ser pró-americano é, acima de tudo, aceitar que o 1% dos mais ricos que realmente detêm o poder continuem a aumentar o seu poder, os seus astronómicos lucros e o controlo sobre tudo e todos, começando logo pela classe política.