A central do terror em Washington
Os EUA - esse bastião da democracia - aumentaram o valor da recompensa pela captura de Nicolás Maduro. O anterior valor cifrava-se nos 15 milhões de dólares, mas agora que Maduro tomou posse de mais um mandato presidencial na Venezuela, os EUA decidiram aumentar o valor da recompensa para os 25 milhões de dólares. Ou seja, um aumento de 10 milhões, que corresponde ao valor que os EUA deixaram de oferecer pela captura de Muhammad Al-Jawlani. Porque Al-Jawlani deixou de ser terrorista e converteu-se à "democracia" made in Washington.
Portanto, os muito democráticos EUA querem - à força toda - botar as manápulas no Presidente da Venezuela, apenas porque este venceu as eleições do seu país? Não, não é apenas porque Maduro venceu as eleições (cujo resultado foi reconhecido por todos os tribunais, por um infindável rol de observadores internacionais, por muitos jornalistas independentes e pela maioria dos países do mundo), mas sobretudo porque Maduro se recusa a entregar o petróleo venezuelano aos EUA e vender o seu país, a troco de um punhado de dólares e uma mansão em Miami.
São os mesmos democratas que deixaram de considerar que um dos cabecilhas da Al-Qaeda é um terrorista, assim que este se prestou a colaborar com Washington na tomada da Síria, onde também há bom petróleo e trigo com fartura. Commodities que Washington usurpa ao povo Sírio há já vários anos.
Como bem se vê, são um enorme exemplo de democracia, que a maioria dos países europeus segue, como cagalhetas num tubo de esgoto.