A consistência da comunicação social ocidental
Nos últimos anos ocorreram inúmeros e massivos protestos contra as políticas Covid-19 implementadas pelos governos ocidentais. Protestos contra os confinamentos, contra os certificados de vacinação, contra a vacinação obrigatória, etc. Ocorreram manifestações em vários países (EUA, Canadá, Austrália, Reino Unido e em vários países da União Europeia). A comunicação social relatou esses protestos como sendo praticados por um bando de chalupas anti-ciência, anti-vacinas e de extrema-direita. Recordemos que muitas das pessoas que protestaram foram perseguidas, canceladas, discriminadas, sendo que muitas viram as suas contas bancárias congeladas e muitas outras perderam os seus empregos.
Agora, a mesma comunicação social descreve os protestos na China – aos quais confere muito maior destaque – como extraordinárias manifestações pela liberdade, exultando e rejubilando com a enorme coragem dos bravos manifestantes. E até referem que os manifestantes estão a exigir a queda do regime de Xi Jinping. Claro que esse tipo de propaganda não é um objectivo da comunicação social ocidental. Claro que não. Eles estão apenas muito preocupados com os direitos e as liberdades da população chinesa.
Consistentes, não haja dúvida.