A coragem e o patriotismo do Zelensky e da Zelenska
Enquanto o país enfrenta uma guerra, o Zelensky e a Zelenska andam muito entretidos e divertidos a posar para uma revista de moda. Na verdade, a única coisa que Zelensky tem feito desde o início da invasão foi colocar-se em frente das câmaras. Ele não está interessado em terminar esta guerra (muito menos interessado esteve em evitá-la). O seu único objectivo é aparecer em todo o lado, montado numa enorme campanha de relações públicas concubinada com Washington, que só tem como objectivo convencer a opinião pública internacional acerca da ficção que é transmitida pela comunicação social ocidental.
E ainda há por aí um bando de sem cérebros que considera que este tipo de acções são importantes para chamar a atenção sobre o conflito – foi a desculpa que a madame Zelenska deu nas redes sociais, depois de ter sido criticada. Não deve existir ninguém à face da Terra que ainda não tenha tomado conhecimento da guerra na Ucrânia, ao contrário do que acontece com outras guerras, que duram há mais tempo e que causam muito mais vítimas. Além disso, se a ideia era sublinhar ainda mais a existência do conflito, então porque não destacar as caras daquelas que são as reais vítimas? Qual a necessidade de romantizar uma guerra, que ainda por cima está a correr muito mal para o lado ucraniano?
O objectivo é óbvio: manter as pessoas adormecidas, desfocadas da realidade e, agora, até mesmo a romantizar com o casal maravilha ucraniano que nunca baixa a guarda e está sempre disponível para dar a face às câmaras, enquanto outros dão o peito às balas.
Isto não é a face do heroísmo, muito menos um serviço patriótico prestado ao país. Isto é apenas um insulto a todos quantos estão na linha da frente de combate e todos os cidadãos inocentes que viram as suas vidas reviradas.
À semelhança de Nero, que tocava insanamente a sua lira enquanto contemplava Roma em chamas, também Zelensky prefere posar para revistas de moda e dar entrevistas muito divertidas enquanto o seu país vai encolhendo a cada dia que passa.