A desprezível falta de ética do Público
O Público noticiou que, entre 11 de Janeiro e 10 de Julho deste ano, morreram 9.231 pessoas com Covid-19, salientando que 99,4% dessas mortes se verificou em pessoas que não estavam completamente vacinadas. Pois, e em 2020 essa percentagem foi de 100%, vejam bem.
Se atentarmos no FACTO de que a 31 de Março de 2021, apenas 5% da população se encontrava totalmente vacinada e se a esse FACTO acrescentarmos outro FACTO, o de que só entre 11 de Janeiro (início do período em análise) e 31 de Março faleceram 9.045 pessoas - cerca de 98% do total de mortos que a notícia refere – rapidamente concluiremos que esta “notícia” não é sequer digna desse nome. Tal como o jornalista que a assina não faz a mínima ideia do que é ser jornalista.
Fazer uma parangona deste nível - que encerra uma enorme falácia – num assunto de tão elevada importância, só pode dever-se a muita incompetência, desonestidade ou ambas. Ah, e também a uma tremenda falta de ética e de probidade jornalística por parte do órgão de comunicação social em questão, algo que também se vai tornando um hábito.