A essência e a hierarquia dos montes de esterco
Olaf Scholz, o “ainda” chanceler da Alemanha (o próximo "líder" ocidental a tombar), não perdeu tempo em aparecer no mercado de Natal de Magdburgo, onde na passada Sexta-feira, outro monte de esterco avançou com o seu carro contra a população, tendo matado cinco pessoas e ferido várias dezenas.
Só um verdadeiro monte de esterco consegue cometer um acto tão desprezível e desumano. Consta que se trata de um emigrante da Arábia Saudita, que se encontra a viver na Alemanha há cerca de 20 anos. Dizem que é médico, que odeia muçulmanos, que repudia o islamismo e que é contra a entrada de migrantes – como ele – na Alemanha.
Mas os montes de esterco têm uma hierarquia. Há os montinhos e os montões. Há aqueles que são capazes de cometer crimes como o da passada Sexta-feira, em Magdburgo, e existem aqueles que se encontram no topo da hierarquia do poder e que fornecem armamento pesado a um nazi genocida, que não se cansa de chacinar uma população indefesa, principalmente em Gaza, mas também na Cisjordânia, no Líbano, no Iémen e na Síria.
A prostituída comunicação social não perdeu tempo em propagar que o assassino de Magdburgo é um apoiante da extrema-direita. É a mesma comunicação social que endeusa fantoches-políticos que fornecem armas ao “Nazinyahu” e que glorifica o genocídio e o nazismo – TODOS OS DIAS.
Pouco importa saber quem é que o monte de esterco de Magdburgo apoia ou deixa de apoiar. Comparado com os crimes contra a humanidade cometidos por quem está no poder, o assassino de Magdburgo é um menino de coro.
Portanto, em matéria de esterco, comunicação social e gentalha como Olaf Scholz estão no topo da pirâmide. E bastou ver a atitude do chanceler alemão, que não perdeu tempo em apropriar-se da onda de comoção em Magdburgo, apenas par tentar recuperar o terreno perdido – e irrecuperável – para as próximas eleições.
Scholz é um cúmplice muito activo do genocídio cometido por Israel contra o povo palestiniano, que já causou mais de 50 mil mortos, sendo que a maioria são mulheres e crianças. Mais de 17 mil crianças foram brutalmente assassinadas. Centenas de milhares de palestinianos estão feridos (muitos com gravidade e sem acesso a cuidados). E, perante o cenário mais desumano possível, Olaf Scholz continua a enviar armas para Israel, para que Netanyahu continue a atacar hospitais, habitações, escolas, campos de refugiados, enfim, todos os sítios onde existam palestinianos.
Para Olaf Scholz, o acto de assassinar milhares de pessoas inocentes na Palestina, numa base diária, há mais de um ano, com armas fornecidas por ele próprio, não tem nada de terrível. Porque para montes de esterco como ele, os palestinianos não são pessoas.
Quanto racismo, quanta xenofobia, quanta maldade e quanto nazismo são necessários para que um criminoso da estirpe de Olaf Scholz venha apontar o dedo a um outro criminoso, que se encontra muitos patamares abaixo dele próprio, na hierarquia dos montes de esterco.