A obscena e nojenta propaganda continua
Depois de um mês e meio da maior e mais sórdida campanha de genocídio alguma vez testemunhada por todo o mundo, a comunicação social continua a expelir a propaganda encomendada por Washington/Telavive.
Portanto, depois de mais de 13 mil civis brutalmente liquidados em Gaza, depois de mais de cinco mil crianças assassinadas, muitas delas assassinadas em hospitais, muitas outras devido à falta de assistência médica e ainda outras, recém-nascidas e em incubadoras, que também faleceram devido à falta de condições provocadas por Israel.
Mais, cerca de um milhão de palestinianos já foram expulsos do norte de Gaza, para nunca mais voltar, já que Israel apropriar-se-á das suas terras, das suas casas, tal como fazem há décadas. E, mesmo assim, depois de toda esta matança, de toda a destruição, depois de centenas de ataques levados a cabo por uma potência militar contra um povo indefeso, depois de violentos ataques a hospitais, escolas, mesquitas, residências, campos de refugiados e até mesmo ambulâncias, depois do mais vil ódio e racismo transformado em morte de pessoas inocentes e completamente indefesas, a desprezível comunicação social continua a propagandear as mentiras que as autoridades israelitas inventam. Continuam a dizer que Israel está a combater terroristas e que se está a defender.
Esta repugnante comunicação social continua a apelidar esta chacina de “guerra Israel-Hamas”. Notem que todos eles dizem que se trata de uma “operação de defesa de Israel contra o Hamas”. Para estes crápulas, Israel está a defender-se e a combater terroristas do Hamas. Já em relação aos ataques do passado dia sete de Outubro, continuam a noticiar que se trataram de ataques terroristas, porque para eles os palestinianos não têm o direito de se defender. E, agora, destacam que há um acordo para a libertação de mulheres e crianças israelitas, quase deixando de lado o facto de que isso só acontecerá se Israel libertar mulheres e crianças palestinianas que se encontram presas, há muito mais tempo, nas prisões israelitas, onde estão detidas – sem nenhuma razão – milhares de palestinianos.
E assim, continuam a sua repugnante campanha de desumanização de um povo indefeso e a fomentar a bajulação e a propagação da mais nojenta propaganda que provém do sítio do costume.
Bando de cínicos e nojentos, sem um único pingo de dignidade.