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Contrário

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RAPIDINHA

As afirmações de Ursula von der "Liar" têm a mesma credibilidade que a sua tese de doutoramento ou as "qualificações" que aparecem no seu CV.

A “pessoa” Marcelo Rebelo de Sousa

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Sobre as alegadas ocultações de denúncia de abusos sexuais levadas a cabo pelo antigo e actual cardeal-patriarca de Lisboa (D. José Policarpo e D. Manuel Clemente, respectivamente), Marcelo Rebelo de Sousa disse o seguinte (naquele tom sacerdotal que o caracteriza):

“Aquilo que eu posso dizer – e nem é como Presidente da República, é como pessoa – é que o juízo que formulo sobre as pessoas e não os elementos da hierarquia católica, as pessoas D. José Policarpo e D. Manuel Clemente, é o de que não vejo em nenhum deles nenhuma razão para considerar que pudessem ter querido ocultar da justiça a prática de um crime. É a opinião que eu tenho, pessoal”.

Bem, em primeiro lugar, gostaria de saber se o senhor Presidente da Assembleia da República – Augusto Santos Silva – tomou conhecimento da vacatura interposta pelo Presidente da República. É que, segundo o próprio Marcelo Rebelo de Sousa, pelo menos durante alguns minutos, Augusto Santos Silva esteve a substituir interinamente o Presidente da República. É bom que tenha sido avisado desse pormenor.

Segundo, Marcelo disse que formulava juízos sobre “as pessoas e não os elementos da hierarquia católica”. Seria importante que Marcelo esclarecesse – já que não resistiu a mandar bitaites sobre um assunto que não lhe diz respeito – a diferença que faz, no caso concreto, as pessoas referidas e os seus cargos na hierarquia da Igreja. Além disso, se formula juízos sobre as pessoas, por que razão se refere a elas como “D. José” e “D. Manuel”? Esperava-se que tivesse dito o meu “amigo Zé” e o meu “amigo Manel”.

Enfim, as habituais palermices de Marcelo Rebelo de Sousa, que faz de conta que não percebe o alcance e a responsabilidade das funções que são assumidas pelas “pessoas”. 

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