Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

A verdadeira face dos biltres

costa_leyen.jpg

O trampolim de São Bento ainda não arrefeceu, mas António Costa já não consegue – há meses – pensar noutra coisa que não seja o tão desejado tacho europeu. Aquele parágrafo veio mesmo a calhar. Até parece que foi encomendado...

Costa tem-se fartado de calcorrear os corredores do proxenetismo político nas sedes europeias, tendo batido à porta de cada gabinete prostibular, de onde brotam as mais rendosas conezias.

Costa até já avançou que apoia a continuidade de Ursula von der Leyen no cargo de sabujo-mor de Washington, vulgo Presidente da Comissão Europeia. Para aqueles que não andam distraídos com a propaganda diária, seria quase impensável ver António Costa a apoiar Ursula von der Leyen. Não se percebe por que razão não apoia Luís Montenegro e o seu PSD, por cá.

Ursula von der Leyen pertence à “família” política do PSD, mas conta com o apoio de António Costa. Ainda estou para ver qual será o comportamento de António Costa no decorrer da próxima campanha eleitoral para as eleições europeias. Vai fazer campanha contra o PSD, aqui, mas vai fazer campanha a favor, lá. E que ele tem elasticidade moral para isso, lá isso tem.

O que fica mais do que evidente, mesmo para quem anda muito distraído, é que António Costa está-se a marimbar para o povo português (veja-se a facilidade e rapidez com que abandonou o cargo) e até mesmo para o seu próprio partido. Aquilo que António Costa deseja é, única e exclusivamente, tratar da sua vidinha. E se para isso tiver de continuar a dissimular-se e vender-se em todas as equinas, assim será.

Costa considera que a eventual suspeita de corrupção que cai sobre si foi mais do que suficiente para o fazer abandonar o cargo, deitar abaixo um governo maioritário e mergulhar o país numa crise política. Por outro lado, considera que essa suspeita não põe em causa o seu bom nome, para que possa vir a ser indicado para um tacho europeu ou internacional.

Mas - nunca se esqueçam - tudo em nome do interese nacional e do prestígio de Portugal, tal como fez Durão Barroso enquanto Presidente da Comissão Europeia e o faz, agora, no Goldman Sachs. Não é linda a democracia?