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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Este grandessíssimo FdP* continua a espalhar a mais repugnante propaganda "nazionista", através do canal que é tão FdP* quanto ele. Num país onde o "estado de direito" não estivesse em estado letárgico, um FdP* desta estirpe já teria - no mínimo - perdido a carteira de jornalista. E o canal de televisão que lhe dá palco já teria falido, com tantos processos judicias e multas, devido aos milhares de atentados contra os mais básicos princípios jornalísticos e, acima de tudo, devido à constante propaganda nazi e "nazionista". Um canal de televisão que atenta - TODOS OS DIAS - contra os mais fundamentais direitos humanos. *FdP (Fanático(s) da Propaganda)

António Costa não tem que se pronunciar sobre Sócrates

Ao contrário do que muita gente anda por aí a dizer, António Costa não tem que se pronunciar sobre as decisões do juiz Ivo Rosa, aquelas que constam no despacho de pronúncia. Não só não tem que se pronunciar, como não deve fazê-lo. Não cabe a António Costa que, apesar de ser líder do Partido Socialista, é também Primeiro-ministro e, como tal, não deve pronunciar-se sobre decisões judiciais.

Uma vez mais devo recordar que um despacho de pronúncia não é uma sentença. As pessoas continuam a falar como se as decisões de Ivo Rosa fossem uma setença, como se José Sócrates tivesse sido julgado. E mesmo que aquilo que foi decidido pelo juiz Ivo Rosa há uma semana fosse uma sentença, não creio que coubesse ao Primeiro-ministro vir comentá-la.

A própria Ana Gomes veio dizer que o silêncio de António Costa sobre as decisões de Ivo Rosa é ensurdecedor. Pois não creio que tenha razão. Aliás, António Costa pronunciou-se sobre este assunto há muito tempo, ainda nem sequer era Primeiro-ministro e, talvez por essa razão tenha dito algo sobre o assunto. António Costa disse, na altura, que isto é um caso que cabe à justiça e não à política. E disse bem. Um político com responsabilidades como as de António Costa não deve pronunciar-se sobre casos judiciais, principalmente aqueles que ainda nem sequer foram a julgamento. Querer que António Costa se pronuncie sobre este ou qualquer processo judicial é querer que ele use o peso político que tem um Primeiro-ministro para interferir ou influenciar decisões judiciais.

Não obstante, há um reparo a fazer a António Costa que, apesar de ter optado por manter o silêncio (e bem), não deixou de mandar um dos seus “cães de fila” – que só por acaso vai a eleições em breve - dizer aquilo que ele pensa.

Compreende-se que o Partido Socialista não queira sair prejudicado com as acusações feitas a um seu antigo líder, agora, ver alguns elementos do PS querer retirar dividendos eleitorais através de ataques a José Sócrates quando este se encontra na situação que todos conhecemos é um bocado… canalhice.