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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Diz o gajo que proibiu o exercício da actividade política a vários partidos da oposição e que cancelou a realização de eleições no seu país.

Aquilo que diferencia o João Miguel Tavares do Daniel Oliveira

Há alguns dias João Miguel Tavares (JMT) escreveu, no Público, um artigo intitulado “Aquilo que me diferencia de Daniel Oliveira”. Como é seu costume, JMT descarregou o seu contaminado pensamento, sempre enredado naquele viés cognitivo que tão bem o caracteriza.

Desde o dia 10 de Junho que JMT tem andado bastante emproado, ainda mais do que é hábito. Tavares foi o escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para presidir à comissão das comemorações do 10 de Junho. Deixemos de lado as razões que levaram à sua escolha, enfatizando apenas o facto de que a preferência pelo portalegrense não aconteceu por mero acaso. As comemorações decorreram em Portalegre. Sim, mas isso foi uma consequência e não uma precedência da “escolha de Marcelo”.

Mas vamos ao que interessa, ou seja, o que distingue o JMT de Daniel Oliveira. Ambos são jornalistas e ambos são figuras públicas razoavelmente conhecidas no espaço de comentário nacional. Mas aquilo que realmente os diferencia é o facto de um ter “espinha dorsal” e o outro não. Simples. Independentemente do ponto de vista que cada um deles possa ter sobre os mais diversos assuntos e apesar de se encontrarem em quadrantes políticos distintos, o Daniel Oliveira consegue, acima de tudo, esclarecer o público. Ao contrário de JMT, que está sempre muito interessado em fazer passar ideias distorcidas, previamente empandilhadas, a opinião do Daniel Oliveira tem quase sempre um carácter informativo, que acaba por facilitar a formação de opinião nos leitores e ouvintes. Obviamente que o Daniel Oliveira também deixa a sua posição devidamente vincada, com a qual se pode concordar ou não, mas o seu discurso, além de mais rico, no conteúdo e na forma, propicia o debate. O JMT apenas pretende lançar lenha para a fogueira, atear incêndios e atrelar o seu público. Essa é a sua verve.

O último artigo que JMT escreveu para o Público fala sobre Pedro Silva Pereira (o mais próximo de Sócrates, que ele se conseguiu lembrar), onde insinua que o recentemente eleito eurodeputado beneficiou de dinheiros de proveniência duvidosa, que foi uma vergonha ter sido o n.º 3 da lista do Partido Socialista ao Parlamento Europeu e que, o mesmo, já deveria ter abandonado a política há muito tempo. Estão a ver? É esta a verticalidade que tão bem caracteriza o JMT. Se era para falar de falta de vergonha, de corrupção e afins, deveria ter virado o seu foco para as escolhas que o PSD fez para o Parlamento Europeu, nomeadamente o barão Álvaro Amaro.

O homem tem que fazer pela vidinha e demonstrar que "conta para alguma coisa", não é verdade?

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