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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Com a Iniciativa Liberal (IL) no Governo, em poucos anos teremos milhares de multinacionais portuguesas, milhões de grandes empresas e outros tantos milhões de médias empresas. Com a IL no poder, acaba-se com essa pelintrice que são as pequenas empresas e, acima de tudo, acaba-se com a praga que são os trabalhadores, sempre a queixarem-se de tudo e mais alguma coisa. Com a IL no poder só haverá empresários de sucesso. Grandes empresários.

As “wokonices” do Livre

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Ai, o Livre é um partido “averto” a todos!

Ai, o Livre é um partido inclusivo!

Ai, o Livre entende que um partido deve ser um instrumento que facilite a participação política dos cidadãos!

Ai, no Livre há imensas possibilidades de representação!

Ai, nós no Livre somos diferentes. Qualquer pessoa com 16 ou mais anos – que não esteja inscrita noutro partido – pode candidatar-se a lugares de representação!

O quê? O candidato mais votado nas Primárias não pertence ao Livre? Como é que teve tantos votos? Ai, temos que alterar as regras, porque isso assim não está nada “vem”!

O Livre é isto. Um partido cheio de “wokonices” vorazmente sugadas ao wokismo norte-americano. O Livre entende que um qualquer cidadão que se candidate aos lugares do partido não pode obter uma grande votação e, logo por aí se vê qual é o verdadeiro nível de abertura do Livre à sociedade. Ou seja, só fingem abrir o partido à sociedade, partindo do princípio de que nenhum candidato “externo” chegará a lugares de eleição e/ou poder dentro do partido. Se isso acontecer, mudam-se as regras. 

É o wokismo a espirrar por todos os poros do Livre. Para o Livre, a definição de Socialismo também já não é a que era, porque estamos no século XXI e o Livre é um partido moderno, todo pra fentex. Tal como a definição de Mulher (e de Homem) já não é a mesma, a definição de Genocídio ou de Resistência, a definição de Nazi ou até mesmo a definição de Vacina. Para o Livre todas as definições destes conceitos, até há pouco tempo tidas como indubitáveis convicções, agora são coisa do passado. E o Livre é um partido moderno, com os olhos postos no futuro e em constante inovação. Tão constante, que a meio de um processo eleitoral já voltaram a inovar e a querer mudar as regras. Bem, neste caso, não foi bem inovar. Foi apenas fazer como fazem os chamados partidos de charneira, ou seja, fascizar por debaixo da aba da moderação.

Entretanto, porque a máscara de um pretenso “esquerdismo” e da moderação estava a cair, parece que o Conselho de Jurisdição do Livre não encontrou quaisquer “condutas concretas que traduzam uma viciação do processo”.

Ai que queridos e queridas, que fofos e fofas que eles e elas são.

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