"ASS": um estranho acrónimo
Francisco Sarsfield Cabral escreveu um pequeno texto, na passada quinta-feira, intitulado “Um estranho convívio”. Mesmo antes de ler esse pequeno texto, já dava para adivinhar que o mesmo seria sobre o “convívio” entre PS, BE e PCP, já que é um dos assuntos que mais tem atormentado o senhor Cabral.
Mas o que mais me chamou a atenção neste texto foi o facto do senhor Cabral ter optado por se referir à pessoa de Augusto Santos Silva (Ministro dos Negócios Estrangeiros) por meio de um acrónimo, que neste caso concreto é “ASS”. O senhor Cabral optou por usar um acrónimo em vez de o nome da própria pessoa e creio que foi a primeira vez que o fez. Porque o fez? Porque o acrónimo de Augusto Santos Silva é “ASS”. O senhor Cabral achou piada e decidiu usar, talvez porque seja uma das poucas palavras em inglês cujo significado ele conhece bem.
Bom, a maioria dos leitores já se apercebeu que o senhor Cabral não fecha bem a mala há bastante tempo (e por isso é que na Renascença acabaram com o jogo da mala, creio…). Aliás, ele é um exemplo vivo de que os partidos de Esquerda têm razão, quando defendem que a idade da reforma não deve ser aumentada. O senhor Cabral já passou essa idade há muito tempo e mesmo assim insiste, numa base diária, em rebaixar a sua própria dignidade com pequenos apontamentos maliciosos.
Referir-se a uma pessoa nestes termos, só porque o acrónimo do seu nome constitui uma palavra (ainda por cima noutro idioma) pouco abonatória de si mesmo, não só é pouco inteligente como é revelador de falta de substância factual, mesmo quando o objectivo é tentar depreciar alguém.
Mas estou certo que no Domingo, o senhor Cabral vai à missa bater com a mão no peito e pedir perdão ao Senhor. E fica tudo bem.