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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Estará o Sapo com medo de deixar de ser pago para plantar "notícias"? Não deve ser isso...

Corruptos até ao tutano

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O sistema democrático vigente é composto pela classe que decide e a classe que obedece, sendo que esta última é composta pela esmagadora maioria dos cidadãos que, supostamente escolhe a classe que tem o poder de decidir. Ou, pelo menos, é assim que a sociedade entende o sistema democrático – um sistema em que a esmagadora maioria dos que votam têm a percepção de que os escolhidos estão nas cadeiras do poder para zelar pelos interesses de todos nós.

Ora, nestes dois casos concretos, a Presidência da Comissão Europeia e a Presidência do Conselho Europeu não são sequer cargos eleitos directamente pelo voto popular. E nestes dois casos há que enfatizar a escolha para a Presidência da Comissão Europeia – cargo que decide praticamente tudo e que não é eleito pelo voto popular, nem mesmo de forma indirecta.

O mais importante no processo de avaliação e decisão acerca das pessoas que devem ocupar estes cargos é saber quais são as suas qualificações para o desempenho das funções a cumprir. O povão sábio diria que essas pessoas deveriam ser decentes, íntegras, honestas, leais e comprometidas com as necessidades e os desejos do povo, inteligentes, perspicazes, compreensivas, convictas, sem qualquer laivo de falha de moralidade, dedicadas ao serviço público e comprometidas em resolver os problemas que mais afectam a sociedade, em suma, servir na defesa do bem-comum.

Olhando para estes dois nomes, não se vislumbra nenhum dos predicados que acabei de enunciar. Aliás, não existe na Europa ou nos EUA (que são aqueles que verdadeiramente mandam na Europa) nenhum líder político que apresente apenas uma ou duas das características que enumerei. Actualmente, nenhum apresenta qualquer das qualidades referidas.

Na realidade, todos eles apresentam as “qualidades” opostas. Eles não apresentam nenhuma característica especial para o verdadeiro serviço público, pior ainda, eles não estão sequer interessados em servir o público. Eles são insensatos, indecentes, desleais com o povo, demonstrando – não raras vezes – total desprezo pelo povo ou, pelo menos, por algumas classes populares, são desonestos, comprometidos apenas com as suas carreiras e com a defesa dos interesses das elites dominantes e, por todas estas razões, são profundamente imorais, hipócritas e até mesmo criminosos – criminosos “dentro da lei” e sem qualquer escrutínio.

Eles são os supostos “serventes” do povo, que mais não fazem do que tornar as pessoas nos seus servos.

Portanto, são gente sem qualquer tipo de qualificações para as funções que supostamente deveriam desempenhar e, por esse motivo, não merecem qualquer respeito. Praticamente tudo aquilo que é proferido nos seus enfadonhos discursos é mentira e praticamente todas as suas acções políticas são contrárias ao interesse popular. Mas tudo isso é feito como se fosse no estrito cumprimento da defesa do interesse geral das populações e na defesa do bem-comum. Afinal, eles têm absoluto controlo sobre a comunicação social (e até das redes sociais, nomeadamente através da censura) que propaga as distorcidas narrativas do poder, de manhã à noite, 24 hora por dia, todos os dias do ano.

Reparem que estão constantemente a justificar a existência de crises, da inflação, da necessidade de aumentar impostos e taxas (como as taxas de juro que o BCE aumentou a mando da Reserva Federal norte-americana), falam constantemente na necessidade de fazer sacrifícios (o povo, nunca eles), ou seja, tudo o que fazem é sempre com o recurso à expropriação do capital e dos direitos do povo, apenas e sempre com o objectivo de canalizar mais riqueza para as elites dominantes. Eles chegam mesmo a fomentar guerras, e agora até andam por aí todos contentes a papaguear e a distribuir folhetos às populações, acerca de como se devem comportar, caso a guerra bata à porta a qualquer momento, até mesmo para o caso de essa guerra ser nuclear. São doidos varridos.

Preparemo-nos para mais uns anos de discursos falsos, políticas enganadoras, para anos de contínua exploração da classe trabalhadora e da reiterada conspurcação das instituições do poder.

Ninguém melhor do que estes dois fantoches de Washington para dar seguimento ao cumprimento da agenda elitista do Fórum Económico Mundial. Eles vão prostrar-se perante os lobos de Wall Street. Eles vão cumprir com todas as instruções da Reserva Federal dos EUA e das agências de rating norte-americanas. Porque – ninguém se iluda do contrário – há larguíssimas décadas que o objectivo-mor em Washington é manter as botarras em cima do pescoço da Europa. Conseguem-no através do controlo absoluto das instituições do poder político europeu, colocando nos lugares de decisão os mais indecentes e corruptos fantoches. E estes dois têm as características essenciais, para continuar a servir Washington com todo o esmero.

E para quem ainda considerar que o que acabei de referir não corresponde à realidade, para quem tem andado adormecido nas cantigas de embalar desta gentalha repugnante, basta reparar com atenção nas primeiras acções de campanha que protagonizaram, assim que deram início aos seus mandatos.

A corrupta e genocida Ursula von der Leyen apressou-se a garantir que o seu mandato consistirá em continuar a fomentar os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente, a continuar a ser enrabada por Washington, mas agora, sem o habitual sorriso nos lábios. Porque agora será com Trump e ela tem que fingir que não gosta. Ursula ainda bradou a mais comprometimento com a OTAN (Organização Terrorista do Atlântico Norte) e a mais necessidade de armas e de guerras.

Já o sabujo que usou um insignificante parágrafo (escrito pela pessoa que ele escolheu para a função) para abandonar o país e deitar ao lixo um mandato de maioria absoluta que o povo lhe confiou, apenas para poder dar o tão almejado salto na sua carreira política vermicular, esse foi a correr para Kiev dar seguimento ao cumprimento das instruções do Pentágono e do Complexo Militar-Industrial norte-americano. Portanto, no primeiro dia do seu mandato, Costa foi à Ucrânia, como se a Ucrânia fizesse parte da União Europeia.

São estas as prioridades destes dois merdáceos - servir os superiores interesses das elites. Nunca os interesses dos povos europeus.

Costa está no lugar certo. Tenho a certeza que ele nunca deixará a xô dona Ursula sentar-se no sofá. Com Costa no Conselho Europeu, a criminosa Ursula terá sempre direito à cadeira. O sofá estará sempre reservado para ele, onde servilmente se refastelará a tomar notas.