De mentira em mentira, até às meias verdades
A Executive Digest e todos os demais órgãos de comunicação social andam desde 2020 a propagar a mentira de que a pandemia Covid-19 teve origem natural. Primeiro diziam que foram os pangolins que passaram o vírus aos humanos, depois já eram os morcegos e, mais tarde, não tinham dúvidas de que a culpa foi dos cães-guaxinim.
Aqueles que – como eu – logo em 2020 levantaram a dúvida acerca da origem do vírus, considerando que o mesmo só poderia ter sido manipulado em laboratório, foram todos acusados de serem chalupas e de que andavam a propagar teorias da conspiração.
Agora, no final de 2024 (notem bem), a Executive Digest publica esta porcaria a “informar” aquilo que qualquer pessoa com dois dedos de testa já sabe há vários anos. Fazem-no agora porque foi uma entidade norte-americana que decidiu reconhecer a verdade. Mas desenganem-se aqueles que acham que estão a fazê-lo honestamente e de forma transparente, porque apesar de o estarem a reconhecer - tarde demais -, só o fazem para inventar mais uma narrativa de propaganda contra China.
Este esterco de artigo visa apenas passar a ideia de que foram os chineses que sonegaram informação acerca da origem do vírus, quando já em 2021 várias entidades chinesas, incluindo o próprio laboratório em Wuhan haviam admitido que o vírus teve origem nesse local, devido à manipulação do vírus SARS-CoV-2 nesse laboratório, onde se praticaram experiências de ganhos de função (gain-of-function). Todas estas experiências que resultaram na manipulação deste vírus, tornando-o mais potente e com capacidade para infectar seres humanos foram patrocinados pela NIH do senhor Anthony Fauci.
No fundo, é apenas isto que os prostituídos da comunicação social pretendem, ou seja, isentar os verdadeiros culpados. Mas escusam de se prestar a esse trabalho, porque o Presidemente Biden já tratou de aplicar um “perdão preventivo” a todos os crimes cometidos por Fauci.
Até parece mais uma teoria da conspiração, não parece?