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Contrário

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Depois da falha do preservativo, a pílula do dia seguinte

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É assim que se pode resumir, numa só frase, a postura do governo face aos Natais, o do ano passado e o deste ano. Como todos se recordam, no ano passado, o governo quis "salvar o Natal", tendo incentivado fortemente – e não vale a pena tentar negá-lo – “o tão desejado reencontro familiar”. Sim, também disseram para estar sem máscara o menor tempo possível e para se reunirem em espaços arejados, como se isso fosse possível.

Certamente que todos se recordam do desastre que se seguiu à época natalícia. Pois bem, este ano o governo já decidiu que vai avançar com uma medida adicional, no sentido de travar o mais do que certo descontrolo pandémico no período pós-Natal. Este ano – na verdade será no início de Janeiro do próximo – o governo vai avançar com uma “semana de contenção” de contactos. António Costa disse que “depois de um período de intenso contacto e convívio familiar” é preciso evitar o cruzamento de pessoas de diferentes famílias.

Ou seja, no ano passado, foi como se o governo e as autoridades da saúde tivessem dito que o preservativo é para usar sempre, excepto no Natal. Como o resultado que se seguiu foi um desastre, este ano, o governo opta por adicionar aos excessos e à falta de protecção na farra natalícia, uma nova medida, a “semana de contenção”. Portanto, no Natal passado foi a falha do preservativo. Este ano, apesar de o governo continuar a arriscar na falha do preservativo - porque é Natal - decidiu apostar tudo na pílula do dia seguinte, pelo que não há razão para alarme, excepto uma ou outra clamídia ou gonorreia.

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