Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

RAPIDINHA

Diz o gajo que proibiu o exercício da actividade política a vários partidos da oposição e que cancelou a realização de eleições no seu país.

Diálogo real no Centro de Saúde

Hoje, pelas 11h00 assisti ao seguinte diálogo num Centro de Saúde:

 

Utente: Preciso de uma consulta.

Funcionário: Ui! Hoje é impossível…

Utente: Mas… eu preciso mesmo de uma consulta…

Funcionário: Hoje já não vai dar. Está tudo cheio. Há médicos de férias e os que estão ao serviço já têm o dia todo ocupado.

Utente: Então… mas são só 11h00, o serviço está a funcionar até às 20h00 e já me diz que não tenho consulta para hoje?

Funcionário: Pois… como disse, há médicos de férias e para hoje o dia já está cheio… Volte cá amanhã, mas venha bem cedo. Esteja cá logo às 8h00 senão corre o risco de não ter consulta.

 

É apenas mais um episódio que revela o estado em que está o SNS. Pelo que se pode depreender da conversa supracitada, o problema acontece porque “há médicos de férias”. Importa referir que não é inteiramente verdade, já que isto acontece em qualquer altura do ano.

 

Contudo, mesmo que fosse pelo facto de haver médicos de férias, impõe-se questionar quem gere as férias dos médicos. Os médicos, tal como qualquer outra pessoa, têm direito às férias. Ninguém contrariará essa evidência, contudo, o atendimento nos serviços de saúde não podem ficar comprometidos devido a esse factor. A saúde não mete férias, pelo que o nível de atendimento tem de estar sempre assegurado.

 

E depois ainda pedem às pessoas para não se deslocarem às urgências hospitalares. E ainda ameaçam não atendê-las ou reencaminhá-las para os Centros de Saúde, onde, como se constata facilmente, não são atendidas em tempo útil.

 

Eu, que tenho uma estranha tendência para a diplomacia, ao escutar aquela conversa no Centro de Saúde, intrometi-me e sugeri à utente que entrasse em diálogo com a doença que a apoquentava, pedindo-lhe que lhe desse uma trégua, pelo menos até às 8h00 do dia seguinte, altura em que ela já estará em condições de saber se vai ser atendida ou não.

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.