Doubling Down
A paz que incomoda muita gente
Desesperado por não ter nada para apresentar ao seu povo, a não ser 600 mil corpos enterrados e outras tantas centenas de milhares de mutilados, além da destruição de infra-estruturas essenciais ao normal funcionamento do país, Zelensky – idiota da cabeça aos pés (ainda que a distância seja pequena) – dobra a sua genuínaa estupidez e a sua tremenda perfídia, para insistir numa guerra que, desde o primeiro dia, só piora a situação para a Ucrânia.
Depois de ter dito que o seu exército aniquilou tudo quanto era russo (e até mesmo norte-coreanos), depois de andar quase três anos a dizer que estava a vencer a Rússia em toda a linha e – encha bem o peito de ar –, depois de andar a dizer que conta com a aprovação e apoio da maioria do povo ucraniano (57% e não os 4% alegados por Trump), Zelensky diz, agora, que está disposto a abandonar a presidência – imediatamente – em troca da entrada da Ucrânia na NATO.
Este tipo já nem sequer tem piada, se é que alguma vez teve. A entrada da Ucrânia na NATO nunca esteve em cima da mesa. Nunca. Nem mesmo durante a presidemência de Joe Biden. Portanto, Zelensky quer trocar algo que ele muito deseja, que é zarpar de Kiev em direcção a Miami Beach à velocidade de um míssil hipersónico, por uma coisa que nunca vai acontecer: que é a entrada da Ucrânia na NATO.
Numa altura em que já só os idiotas dos líderes-fantoches europeus passam cartão a Zelensky, no momento em que este tem que mendigar por um lugar à mesa das negociações, a partir da qual se decidirá aquilo que será o futuro do seu país, é o momento em que Zelensky ainda tem força para demonstrar que, de facto, a estupidez de uma pessoa pode ser infinita.
Seria importante perguntar a Zelensky se ele também está disponível para ceder os muitos milhões de dólares que ele açambarcou e colocou em paraísos fiscais, em benefício da reconstrução das áreas afectadas. E, já agora, perguntar-lhe se ele não deveria candidatar-se novamente à presidência da Ucrânia, como grande herói ucraniano que é. E, assim, provar que tem o apoio da maioria do povo ucraniano.
Reparem, toda a comunicação social disse que Trump mentiu, quando disse que Zelensky tem uma taxa de aprovação de apenas 4%. A comunicação social garantiu que Zelensky tem uma taxa de aprovação de 57%, tomando como fonte o próprio Zelensky. Hilariante. Bem, já os vi – inúmeras vezes – a apresentar “notícias”, tendo como fonte os neonazis do batalhão de Azov.
Entretanto, os líderes-fantoches da União Europeia estão de cabeça perdida. Estavam habituados a receber as instruções de Washington, acerca do que dizer e fazer. Agora que Washington não lhes liga nenhuma, nem lhes envia a habitual cartilha de propaganda, mais não fazem do que executar a estratégia de “doubling down”, tal como Zelensky. Ou seja, insistem ainda mais no envio de mais armas para a Ucrânia, insistem em mais guerra e demonstram um profundo descontentamento com o acordo de paz para a Ucrânia. Os líderes-fantoches europeus detestam a paz e a diplomacia. Continuam a declamar discursos patéticos sobre “paz justa”, esquecendo-se que as únicas duas guerras mundiais que existiram foram no território europeu e que em nenhuma delas houve paz justa. Não houve, porque não existe paz justa. O que existe é uma coisa chamada diplomacia, que evita o início de conflitos e/ou os termina com a maior brevidade possível, algo que os líderes-fantoches europeus nunca quiseram, pelo menos, nos últimos três anos. Algo que só prejudicou a Europa e a vida dos cidadãos europeus. É esta a estratégia dos líderes-fantoches europeus: vergarem-se ainda mais perante o poder das elites que os controlam e subjugar o povo europeu a crises intermináveis.
Clamam pela continuidade da guerra na Ucrânia e pelo incremento do negócio das armas, tal como vibram com o genocídio na Palestina.
Para este tipo de gente, Guantánamo seria um hotel cinco estrelas.