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RAPIDINHA

Os empresários estão contra as eleições, porque tinham uma "urgência muito grande" em aumentar - condignamente - os salários dos trabalhadores. Assim, vai ficar para as calendas gregas...

Gaza: uma contraproposta para Trump

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Trump apresentou um plano para deslocar os palestinianos para fora de Gaza. Trump diz que pretende transformar Gaza na Riviera do Médio Oriente. Trump considera que se não houver palestinianos em Gaza, não há razão para os “nazionistas” de Israel continuar com a matança. Já agora, qual é a proposta que Trump tem para a Cisjordânia? Será que é continuar a apoiar a ocupação, a perseguição, a detenção à força e a expulsão do povo palestiniano, para que Israel continue a alargar as suas fronteiras?

E qual é o plano de Trump para a Síria e para o Líbano? Porque também aí, Israel não pára de palmar território.

Trump disse que “Gaza é um buraco infernal”, que “só existe morte em Gaza”, “nada mais do que morte e destruição”. Disse-o ao lado do criminoso genocida responsável por tudo isso, que o escutava a rir-se. Trump também disse que em Gaza vivem cerca de 1,8 milhões de palestinianos. Ora, há cerca de 16 meses eram 2,3 milhões de palestinianos. O que aconteceu aos 500 mil palestinianos em falta?

Entretanto, o secretário de Estado, Marco Rubio, desafiou a comunidade internacional a apresentar melhores propostas para solucionar o conflito.

Então, aqui fica a minha contraproposta. Proponho que, ao invés de retirar o povo palestiniano de uma terra que é sua, que se retirem os israelitas de uma terra que não lhes pertence e que foi – e continua a ser – roubada, com recurso às maiores atrocidades contra os direitos humanos.

Proponho que os israelitas sejam todos enviados para os EUA. É aquilo que se pode chamar de uma situação “win-win-win-win-win”. Ganham os EUA, que adoram os israelitas e os consideram uma sociedade superior. Querem coisa melhor do que substituir os imigrantes ilegais mestiços por cerca de 10 milhões de seres superiores? Além disso, Trump pode aproveitar o enorme capital “humano” israelita e construir várias Rivieras ou cidades ao estilo “The Line”, nos EUA. Afinal, não é Trump que quer fazer a América “great again”? Então, para uma América “great”, o povo mais “great” de sempre – o povo “nazionista”.

Ganham os israelitas que, finalmente, passariam a viver no país que realmente merecem e, já agora, no país que eles já controlam, de uma ponta à outra.

Com esta proposta ganha – acima de tudo – o povo palestiniano, que passaria a viver em paz na terra que lhe pertence. E nunca mais ter que sofrer às mãos dos colonizadores “nazionistas”.

Ganham todos os países vizinhos de Israel, que também passariam a viver em paz.

E ganha o resto do mundo, que já está farto de fazer de conta que não existe um genocídio perpetrado pelos “nazionistas” israelitas.

A minha proposta pode não ser perfeita (é quase perfeita), mas é muito, muito melhor do que a de Trump.

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