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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Diz o gajo que proibiu o exercício da actividade política a vários partidos da oposição e que cancelou a realização de eleições no seu país.

Governo acéfalo

O governo que acreditava que as limitações à entrada e saída da Área Metropolitana de Lisboa, apenas ao fim-de-semana, serviria para abrandar o ritmo da propagação do vírus – nomeadamente da variante delta – é o mesmo que, agora, deposita toda a sua fé no conjunto de medidas imbecis que determinou para os concelhos de risco elevado e muito elevado.

A senhora ministra filha do ex-ministro Vieira da Silva – a ministra da saúde anda entretida nos programas da tarde – disse que já não faz sentido continuar a limitar a entrada e saída da AML porque a variante já está espalhada por todo o país. Contudo, não foi capaz de reconhecer a tremenda asnice que foi acreditar que essa medida serviria para alguma coisa. E quem não reconhece os erros vai continuar a errar.

Agora, nos concelhos de risco elevado e muito elevado, só será possível ir a um restaurante se se tiver um Certificado Digital ou um teste negativo, mas apenas ao fim-de-semana. Portanto, à Quinta-feira à noite, por exemplo, pode-se ir jantar a um restaurante que não há qualquer problema, mas à Sexta-feira cuidado, a partir de Sexta à noite e durante todo o fim-de-semana o bicho fica assanhado.

Quanto à realização de um teste, que se não for realizado previamente num laboratório ou numa farmácia, poderá ser feito à entrada do próprio restaurante (autoteste), é preciso não ter nenhuma noção do ridículo para considerar que a realização de testes à entrada dos restaurantes é algo exequível e seguro. Mas muito pior que isso é não perceber que esta medida (quer a exigência de um teste negativo ou do certificado nos concelhos de risco elevado e muito elevado) não tem qualquer impacto na contenção da propagação dos contágios. Vejamos, uma pessoa que habite num concelho de risco elevado ou muito elevado, não possua Certificado de Vacinação e não pretenda realizar o teste, estará impedida de – apenas no referido período – frequentar qualquer restaurante do concelho onde habita, contudo, não terá nenhum entrave a frequentar qualquer restaurante que se localize nos vários concelhos vizinhos, que se encontram fora do âmbito destas restrições.

É impressionante a imbecilidade patente nestes governantes, que consideram que as pessoas que habitam num determinado concelho são passíveis de maior risco de transmissibilidade apenas no concelho onde residem, porque se se deslocarem para os concelhos onde o risco é menor, essas pessoas deixam de representar um perigo para iniciar cadeias de contágio.

Há ainda a parvoíce do Certificado Covid, que parece ser condição suficientemente segura para que um qualquer indivíduo possa desfrutar de um belo repasto em qualquer restaurante que lhe apeteça ir (ao fim-de-semana), mas que não serve para que o Primeiro-ministro possa trabalhar normalmente.

Tal como as medidas restritivas implementadas anteriormente na Área Metropolitana de Lisboa, também estas não terão qualquer impacto na contenção da propagação do vírus.