Infarmed sempre na vã guarda
A maioria das pessoas deposita total confiança no Infarmed. E porquê? Porque o Infarmed é uma instituição deveras credível? Porque os seus profissionais são tão competentes e únicos, que inviabilizam qualquer tentativa de deslocalização da instituição para outras paragens? Porque estão sempre a antecipar ilegalidades, não-conformidades, perigosidades, entre outras promiscuidades, que colocam em causa a saúde pública?
Sim, deve ser por tudo isso. Ou então, será apenas porque o Infarmed é daquelas instituições abençoadas e que goza de uma santimónia invejável.
A mais recente decisão do Infarmed visa suspender os tratamentos da COVID-19 com hidroxicloroquina. Os profissionais do Infarmed são assim, sagazes e avant-garde. Umas verdadeiras sumidades no métier. Sempre na vã guarda da avaliação técnico-científica.
Como é seu hábito, o Infarmed exerce toda a sua autoridade medicamentosa só depois de todas as suas congéneres internacionais, a Agência Europeia do Medicamento ou ainda a Organização Mundial de Saúde se pronunciar sobre qualquer assunto que envolva a avaliação e o controlo de medicamentos.
Desta feita, o Infarmed atrasou-se tanto a pronunciar-se sobre o uso da hidroxicloroquina no combate à COVID-19, que até Donald Trump teve tempo para mudar de opinião em relação a este assunto. É obra. Mais um marco histórico para o Infarmed.