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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Israel é isto…

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Antes de qualquer consideração sobre a actuação do Estado de Israel, importa deixar bem vincado que tudo aquilo que Israel faz, conta com o mais alto patrocínio de Washington. O terrorismo de ponta parte sempre da central dos horrores, em Washington.

Os ataques dos “nazionistas” de Telavive ao Irão são apenas mais uma página vergonhosa na escalada de violência israelita, que ameaça a estabilidade global. A diplomacia nunca foi nem é uma opção para o governo “nazionista” de Telavive. O governo de Netanyahu só conhece a lei do terror, da destruição e do genocídio. E só sabem levar a cabo ataques militares unilaterais que só visam alimentar o ciclo de retaliação e o ódio em toda a região do Médio Oriente. E assim poderem continuar a “justificar” a escalada contínua de destruição.

Alguns palermas (como foi o caso de Macron) apressaram-se – uma vez mais – a justificar as demoníacas acções de Israel, alegando o “direito à sua defesa”. Vejam bem a lata destes vermes. O ataque inicial de Israel ao Irão não constituiu nenhum acto de "defesa", muito pelo contrário. Tratou-se de provocação pura, de uma demonstração de força que coloca milhões de civis em risco e que ignora por completo todas as normas do direito internacional. Mas a maioria da comunidade mundial, sobretudo os estados dementes do ocidente, continuam a assistir passivamente a esta política de terror e destruição.

Os pretextos do “direito à autodefesa” e da "segurança nacional" são falácias tão infames, às quais só os escroques da laia de Netanyahu aderem. Não há país no Médio Oriente que represente maiores ameaças para a segurança dos outros estados do que Israel. Além disso, trata-se de um país armado até aos dentes, porque conta com o apoio ocidental (sobretudo com o apoio dos EUA) e que age como um Estado acima da lei. Bombardear o Irão não contribui para a paz e a segurança na região, pelo contrário, só aprofunda o sectarismo e alimenta ainda mais radicalismo.

A hipocrisia dos governos ocidentais (e sua prostituída comunicação social) é absolutamente repugnante. O mundo está farto desta violência “nazionista” que só encontra paralelo nas atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich. Exige-se há muito tempo – demasiado tempo – uma condenação internacional firme, a aplicação de sanções contra o regime israelita e um regresso imediato às conversações de paz, sem Netanyahu e seus tarados nazis, obviamente. Se isto não se fizer, a única alternativa será a actual barbárie e o genocídio. Não estamos já fartos disso, senhores “moderados”, “democratas” e “pacificadores” do ocidente?

Israel é o que é, porque conta com o total apoio dos tresloucados de Washington. Israel depende das armas norte-americanas, Israel depende economicamente dos EUA, Israel é um Estado falhado e fictício, porque depende, em tudo, dos EUA. Ora, se a tudo isto acrescentarmos o facto de Israel insistir em agir como um Estado fora da lei, bombardeando todos os seus vizinhos, violando grotescamente várias soberanias e ignorando TODAS as resoluções da ONU, creio que é legítimo questionar as bases morais e jurídicas da sua existência. Se a legitimidade de um Estado depende do respeito pelo direito internacional, pela paz e pelo respeito dos mais básicos direitos humanos, então Israel – um Estado apartheid – com toda a sua política expansionista, belicista e genocida, está constantemente a auto-sabotar a sua própria existência. Israel é um Estado colonial sustentado por brutal violência e políticas de apartheid. Isso não é um Estado – é uma máquina de guerra e destruição disfarçada de democracia.

A mais do que inaceitável agressão de Israel contra o Irão – tal como a insuportável ocupação da Palestina durante largas décadas – põe a nu uma fundamental e indubitável contradição: como pode um Estado fundado como sendo uma "pátria democrática" para sobreviventes judeus do Holocausto replicar sobre outros povos, os mesmos sistemas de opressão de que foi vítima?

Não, Israel não pratica autodefesa. Israel está constantemente – desde a sua fundação em 1948 – a encetar estratégias sórdidas de expansionismo disfarçado de luta pela sobrevivência. Manobras que só consegue manter devido ao compadrio e complacência das hipócritas “democracias” ocidentais. O Nakba nunca parou de acontecer, apenas evoluiu para guerras de cerco, para a segregação, para os colonatos ilegais, para a perseguição, para os brutais ataques sobre civis, para o bombardeamento de campos de refugiados, para a execução sumária de pessoas famintas em filas para obter comida, para o genocídio. E, agora, para infames ataques a Estados soberanos.

Em termos jurídicos, a questão pode ser mais complexa. Mas em termos morais, um Estado como o de Israel não tem direito à existência. E só se podem queixar de si próprios.

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