Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

RAPIDINHA

Os empresários estão contra as eleições, porque tinham uma "urgência muito grande" em aumentar - condignamente - os salários dos trabalhadores. Assim, vai ficar para as calendas gregas...

Israel: um país doente mental, que arrasta muita gente (não menos doente)

sociedade_demoníaca.jpg

Após 16 meses do genocídio perpetrado por Israel em Gaza (e na Cisjordânia), ainda são muitos os que continuam do lado de Netanyahu e que dizem que Israel tem direito a se defender (curiosamente são os mesmos que não aceitam que os russos têm o direito de se defender e de defender os seus). Alegam que tudo isto se deve aos acontecimentos do dia 7 de Outubro de 2023, imputando ao Hamas muitas atrocidades que eles nunca cometeram. Pior que isso, ignoram (ou fazem de conta, porque são gente doente) que no dia 7 de Outubro de 2023, as forças israelitas usaram helicópteros, drones e tanques para atacar e matar a sua própria população (incluindo forças militares e forças de segurança). Fizeram-no – bem ao estilo nazi – enquanto trataram de disseminar a propaganda por toda a comunicação social ocidental, de que essas atrocidades foram cometidas pelo Hamas.

Eu já o havia referido por aqui - várias vezes - há muito tempo. E todos quantos não são “Maria-vai-com-as-outras”, certamente também já o sabiam ou, pelo menos desconfiavam. Afinal, não foi a primeira vez que Israel procedeu desta forma.

Mas, para todos quantos apreciam emprenhar pelos ouvidos (aqueles para quem tudo o que é dito pela comunicação social é uma verdade absoluta), agora, quem o vem reconhecer é o próprio ex-ministro da defesa israelita – o nazi Yoav Gallant –, que afirmou ter ordenado ao exército israelita que utilizasse a Directiva Hannibal para matar civis e soldados israelitas durante o ataque do Hamas, a 7 de Outubro de 2023. Ainda não acredita? Procure pela verdade, pois ela não será apresentada nos sítios onde habitualmente você julga que se informa.

Durante uma entrevista ao Canal 12 de Israel, na passada Sexta-feira, Gallant admitiu ter ordenado o polémico protocolo (Hannibal Directive), que envolve matar prisioneiros juntamente com os seus captores.

Quando lhe perguntaram se foi dada uma ordem para implementar a Directiva Hannibal, Gallant respondeu:

“Penso que, tacticamente, em alguns sítios, foi dado, e noutros sítios, não foi dado, e isso é um problema”.

Se bem se lembram, aquilo que a comunicação social andou – e continua – a apregoar, foi que o Hamas matou mais de 1.200 civis israelitas, durante o seu ataque de 7 de Outubro, que violaram mulheres e raparigas e que assassinaram bebés, cortando-lhes a cabeça. Foi isto que disseram e dizem, sem apresentar uma única prova, que não sejam aquelas que são fabricadas pela máquina de propaganda de Washington e Tel Aviv, e que não têm o mínimo de aderência com a realidade.

A verdade é que o Hamas não fez praticamente nada daquilo que foi acusado. Sim, foi verdade que desenvolveram um ataque (que os serviços de informação israelita já sabiam que iria acontecer e deixaram), é verdade que tinham a intenção de raptar cidadãos e/ou militares israelitas para usar como moeda de troca na libertação dos muitos milhares de palestinianos capturados pelas forças “nazionistas”, é verdade que na troca de tiros entre Hamas e forças israelitas morreram as tais cerca de 1.200 pessoas israelitas, no entanto, a sua maioria não eram civis, mas sim militares e agentes das forças de segurança. Menos de metade correspondeu a civis, sendo que a maioria desses civis foram assassinados pelas forças do seu próprio país - os "nazionistas" de Israel

O exército de Netanyahu enviou helicópteros, drones e tanques para responder ao ataque do Hamas, e nessa resposta mataram não apenas combatentes do Hamas, mas também civis e soldados israelitas que os combatentes palestinianos tentaram capturar como prisioneiros.

Helicópteros israelitas também mataram vários civis israelitas no Festival Nova, que decorreu perto da base militar de Re'im (bem junto a Gaza). Quem se lembra de organizar um festival de música mesmo nas barbas do campo de concentração israelita, em que Gaza se transformou?

Gallant foi ainda mais longe e criticou o ex-ministro da segurança policial, Itamar Ben Gvir, pela provocatória invasão da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, afirmando que "foi como detonar a situação".

O antigo ministro da Defesa disse que o actual acordo de cessar-fogo com o Hamas em Gaza é quase idêntico a uma proposta anterior que o Hamas estava disposto a aceitar em Abril do ano passado, aquele que Netanyahu e seus amigos em Washington recusaram peremptoriamente. E que muitos dos 251 soldados e civis israelitas capturados com sucesso pelo Hamas foram posteriormente mortos por ataques aéreos israelitas e fogo “amigo” dos soldados “nazionistas”.

Para terminar, nunca é demais lembrar que os governos de Portugal – o actual e o anterior – são cúmplices do genocídio israelita e da propagação das mais sórdidas mentiras “nazionistas”. Neste momento, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, encontra-se de visita ao estado apartheid, “nazionista” e genocida de Israel, para prestar a devida vassalagem e oficializar a cumplicidade do Estado português com todas a brutalidades e desumanidade perpetradas pelo genocida Netanyahu. É preciso não ter um único resquício de dignidade, para ir a Israel defender a actuação dos “nazionistas” de Netanyahu, enquanto alega ataques aos direitos humanos por parte do Hamas e do Irão. Mas que grande pa…pa…pa…pateta.

rangel_roto_nazionista.jpg

4 comentários

Comentar post