Isto é para quem defende os certificados de vacinação
Como sabemos, todos (ou quase todos) os governos implementaram a obrigatoriedade de apresentação de um certificado de vacinação, para que os cidadãos possam aceder a uma série de serviços. Ou seja, para que possam usufruir de um direito que deve assistir a todos – a Liberdade.
A base de sustentação para a implementação desta medida é a de que uma pessoa vacinada tem uma menor - muito menor, dizem eles – probabilidade de propagar o vírus na comunidade, face à probabilidade de uma pessoa não vacinada.
Como se pode verificar, a partir dos dados disponíveis, a vacinação não tem qualquer impacto na diminuição da propagação do vírus. Antes pelo contrário, a ideia de que por se estar vacinado e, consequentemente ser portador de um certificado de vacinação só faz com que as pessoas vacinadas baixem a guarda e propaguem ainda mais o vírus. E, uma vez mais, o governo português vai continuar a depositar toda a sua fé nos certificados de vacinação e no divisionismo para combater a pandemia – aquela que eles garantiram que tinha acabado.
O gráfico acima apresenta o caso de Gibraltar, em que mais de 99% da população tem a vacinação completa e onde a maioria das pessoas já recebeu a dose de reforço – a terceira dose. E nesse cenário, Gibraltar apresenta cinco vezes mais casos de Covid-19 do que no ano passado por esta altura.