Isto é que constitui uma ameaça para a Europa
Na Alemanha, um tipo chamado Olaf Scholz permitiu que o seu grande “aliado” lhe rebentasse com a maior infra-estrutura energética do país, algo que levou a economia alemã (e a europeia, por arrastamento) para a rua da amargura. Scholz estava ao lado de Joe Biden, quando este afirmou com todas as letras que iria impedir o abastecimento de gás russo à Alemanha. Scholz limitou-se a sorrir e assentir.
Scholz mandou fechar contas bancárias de jornalistas independentes e as dos seus familiares, porque esses jornalistas se atreveram a dizer a verdade sobre a Ucrânia.
A ministra das relações exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse: "Eu porei a Ucrânia em primeiro lugar, independentemente daquilo que os eleitores alemães pensem ou o quão difícil sejam as suas vidas".
Scholz mandou proibir manifestações de solidariedade para com o povo palestiniano e descarregar força policial sobre aqueles que se atrevessem a fazê-lo.
Também na Alemanha, quiseram impedir que Francesca Albanese – Relatora Especial da ONU – participasse num evento de apoio à causa palestiniana.
O governo alemão é um fervoroso apoiante e um dos maiores fornecedores de armas do regime “nazionista” de Netanyahu.
Agora, com um novo chancelar a caminho da cadeira maior (um tal de Friedrich Merz), a Alemanha está muito entusiasmada em aumentar a despesa de “defesa” (fala-se em cerca de 500 mil milhões de euros). Merz pretende que a Alemanha tenha o exército mais poderoso e numeroso de toda a Europa, querendo mesmo desenvolver armamento nuclear em quantidades astronómicas. Merz/Scholz têm uma grave recessão económica a varrer o país e a solução que apontam é o contínuo e ilimitado endividamento do país, em favorecimento do fomento do negócio das armas.
No passado Sábado, durante as comemorações do Dia internacional da Mulher, muitas mulheres saíram à rua, na Alemanha, e fizeram questão de relembrar os muitos milhares de mulheres palestinianas assassinadas pelo regime nazi-fascista de Israel. O governo mandou a polícia descarregar sobre aquelas mulheres.
Recordemos que a extrema-direita alemã tem vindo a crescer, tendo sido o segundo partido mais votado nas últimas eleições com cerca de 21% dos votos. Saibamos também interpretar que a extrema-direita só cresce devido às péssimas políticas implementadas pelos políticos-fantoches, que se apresentam como “moderados do centro”.
Imaginemos o que poderá acontecer – num futuro bem próximo – se a Alemanha continuar nesta senda de autoritarismo, no incremento belicista, no discurso divisionista, na falsa vitimização e no fomento da narrativa insana, que alega a existência de falsas ameaças.
Na verdade, não necessitamos imaginar. Basta recordar o que aconteceu num passado não muito longínquo.
Os líderes-fantoches alemães (e seus comparsas europeus) alegam que a Rússia é uma ameaça ao resto da Europa. Pois não há maior ameaça à Alemanha e à Europa, do que os líderes-fantoches alemães e europeus. São eles – e só eles – que colocam a Europa em risco. Foi assim no passado. Esperemos que a história não se repita.