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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Com a Iniciativa Liberal (IL) no Governo, em poucos anos teremos milhares de multinacionais portuguesas, milhões de grandes empresas e outros tantos milhões de médias empresas. Com a IL no poder, acaba-se com essa pelintrice que são as pequenas empresas e, acima de tudo, acaba-se com a praga que são os trabalhadores, sempre a queixarem-se de tudo e mais alguma coisa. Com a IL no poder só haverá empresários de sucesso. Grandes empresários.

“Jornalismo” de totós para totós

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O “jornalismo” da Executive Digest prima pelo “diz que disse”, pela total ausência de factos mas, também, por uma tremenda dose de humor. Quem optar por interpretar este tipo de “jornalismo” pela perspectiva humorística, certamente não vai ficar muito incomodado e até vai achar alguma piada. Contudo, os muitos totós que recebem este “jornalismo” de braços abertos e mente fechada, e que acreditam que se trata de verdadeiro jornalismo, nem se dão conta que só estão a tentar satisfazer a sua insaciável fome de trampa jornalística e a alimentar a existência dos jornaleiros da desinformação.

A Executive Digest – bem como toda a comunicação social, diga-se – continua a propagar mentiras sobre o que se passa na Ucrânia. Trata-se de uma comunicação social que está ao serviço de tudo, menos da verdade, dos factos e da divulgação de informação previamente analisada e confirmada. Desta vez, a Executive Digest desinforma que “ataques da Ucrânia praticamente derrotaram a frota russa no Mar Negro”. É certo que eles referem que foi o ministro britânico James Heappey quem passou essa “informação” (veja-se o tamanho do desespero dos políticos britânicos), mas isso não confere nenhuma credibilidade à “notícia” da Executive Digest, muito pelo contrário. Isto não é jornalismo. Isto é, apenas e só, difundir propaganda encomendada. Se já é péssimo termos um poder político corrompido, fica ainda pior quando a comunicação social se junta e se verga a servir esse poder.

Enquanto isso, na Sky News, a deputada parlamentar ucraniana - Lesia Vasylenko – afrimava que “infelizmente [a Ucrânia] recuperou menos de 1% do território ocupado pela Rússia”. E ainda acrescentou que “a Rússia está a vencer” e que a “contra-ofensiva ucraniana falhou”.

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Convém apenas acrescentar que também a Sky News é um canal de propaganda, que só serve os interesses da minoria que comanda e controla o poder instituído. Aparentemente, na Sky News não estavam a contar que a deputada ucraniana dissesse a verdade em directo e, por essa razão, até já retiraram o vídeo da entrevista em que Lesia Vasylenko disse a verdade e o óbvio. Provavelmente até já estarão a preparar uma “peça”, na qual vão descredibilizar a deputada ucraniana, apelidando-a de ser pró-Rússia e pró-Putin. Não me admirava nada. É sempre assim. É a receita, pouco original mas muito eficaz, determinada por Washington.

Para já limitaram-se a tentar apagar o registo das afirmações da deputada ucraniana e assim encobrir a verdade, uma vez mais. E eu que pensava que esse era o comportamento da comunicação social russa e chinesa. Pelo menos é o que se ouve e se lê no "mundo livre", todos os dias. 

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