Jornalista norte-americano assassinado pelo regime de Zelensky não é notícia
Gonzalo Lira, um jornalista com nacionalidade norte-americana foi detido na Ucrânia, pelo "crime" de se ter atrevido a criticar os governos de Zelensky e de Biden. Gonzalo Lira foi torturado na prisão, onde acabou por ser assassinado pelo regime de Zelensky. A administração Biden tomou conhecimento de tudo o que se passou desde o início. Saliente-se que Gonzalo Lira já havia sido detido em 2022, tendo sido novamente detido no ano passado.
Gonzalo Lira chegou mesmo a fazer um vídeo (o seu último) onde explicava a razão pela qual iria tentar fugir do país - para não ser assassinado pelos algozes de Zelensky, na prisão. Nada disto foi suficiente para que a administração Biden pudesse intervir e evitar o destino fatídico deste cidadão (jornalista) com nacionalidade norte-americana. E bastava um simples telefonema da Casa Branca. Mas nem uma palavra foi dita por qualquer responsável da administração Biden, muito pelo contrário, a administração Biden apoiou a detenção e a tortura do jornalista norte-americano, sabendo perfeitamente que isso resultaria na morte de um compatriota.
E se o poder em Washington teve este comportamento, também nenhum órgão de comunicação social deu cobertura a este acontecimento. Nem uma simples linha foi redigida sobre a perseguição, a detenção, a tortura e o assassinato de um colega de profissão. Mais, um colega de profissão do “mundo ocidental”, mas que padecia do pecado capital de não alinhar na propaganda de Washington.
E é assim que actua a comunicação social perante todos aqueles que não alinham ou ousam criticar a actuação do poder ocidental. A comunicação social ignora, cancela e/ou demoniza todos quantos se atrevam a divergir da narrativa imposta pelo poder. É assim que eles defendem a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.
Lembram-se como, em que quantidade e com que destaque foi noticiado o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi? É só comparar a atitude da comunicação social ocidental perante estes dois casos e retirar as óbvias e gritantes diferenças. E imaginemos, ainda, o que estaria a dizer a comunicação social ocidental se isto tivesse acontecido na Rússia ou na China.
Outro jornalista que também se encontra - há muito tempo - na mira do poder norte-americano é Julian Assange. E veja-se como a comunicação social ocidental está interessada em defender mais um colega de profissão, que se encontra detido há vários anos, sob enorme tortura psicológica, apenas porque se atreveu a expor os escabrosos crimes cometidos por Washington.
Não há pior ditadura do que aquela onde a comunicação social age com total obediência e concordância para com a actuação e a narrativa daqueles que detêm o poder.
Por mim podiam implodir todos. A democracia sairia reforçada.