Mais dois criminosos a desfilar, em Davos


O primeiro, o Presidente de um país (forjado) que comete genocídio contra o povo indefeso de um país roubado. Um Presidente, cujo seu exército “nazionista” aniquila milhares de crianças e que tem o desplante de aparecer perante as objectivas do mediatismo (suas amigas) com a fotografia de uma criança sequestrada. Como se estivesse minimamente preocupado com essa criança.
É o mesmo Presidente que afirma que “a questão, que o mundo tem de enfrentar cara a cara, sem se nem mas, a razão é o império do mal em Teerão, que gasta milhares de milhões de dólares em armas, e dinheiro para perturbar toda a estabilidade do mundo e da região. Atacaram forças dos EUA há duas noites”.
Bem, por breves instantes eu pensei que ele ia ter – ali mesmo no covil das bestas – o maior acto falhado da história. Quando ele referiu “império do mal”, “milhares de milhões de dólares em armas” e “dinheiro para perturbar toda a estabilidade do mundo e da região [Médio Oriente]”, eu pensei, ele vai mesmo assumir que os seus concubinos americanos são o maior mal do planeta. Mas não, claro que não. Ele estava a referir-se ao Irão, vejam bem. E disse-o, obedecendo à cartilha de Washington, para justificar aquilo que eles (Israel) e os seus amásios mais desejam – escalar o conflito no Médio Oriente, pôr a máquina registadora do complexo militar-industrial a facturar ainda mais e desestabilizar a região e o mundo. A mesma estratégia de sempre.
O criminoso Herzog ainda se queixou que o Irão atacou forças dos EUA. Deveria começar por explicar a razão pela qual "as forças dos EUA" se encontram a milhares de quilómetros de casa.
Agora, muito brevemente, o segundo criminoso. O Kuleba. Não há muito que dizer do Kuleba. Apenas que, não poderia ter um nome mais apropriado, o ministro dos negócios estrangeiros de um governo que está completamente de quatro – e todo satisfeito - a “lebar” com os bacamartes de Washington.