Mais provas de um mundo completamente demente
A patética cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos já anunciava o estado de saúde mental das pessoas responsáveis pela realização do evento, bem como dos responsáveis políticos. Aproveitemos para recordar que atletas russos (e até mesmo os bielorrussos) estão impedidos de participar nas olimpíadas em representação dos seus países, mas os atletas israelitas podem. E na passada Quinta-feira, o impensável aconteceu, em directo, para biliões testemunharem: um homem a tentar espancar uma mulher em pleno ringue olímpico, num combate de boxe.
O combate colocou frente-a-frente uma mulher italiana (Angela Carini) e um homem argelino (Imane Khelif). O combate durou apenas 46 segundos, porque a atleta italiana não aguentou a potência da lamparina que o homem argelino lhe desferiu. Um gancho de direita que a pôs a ver estrelas. Angela Carini desistiu mas reclamou, bem alto, ainda em cima do ringue, que era injusto ter de combater naquelas condições, por outras palavras, ter de lutar contra um homem. E tem toda a razão.
Claro que alguma da comunicação social prostituída e respectivas meretrizes poligráficas já vieram – todas excitadas – dizer que o atleta argelino, Imane Khelif, não é um homem. Dizem que é indubitavelmente uma mulher, ou que é um(a) pugilista “intersexo”, ou que é uma “mulher trans”. Enfim, as insanidades do costume.
Imane Khelif tem cromossomas XY, portanto é – incontestável e indubitavelmente - um homem. Dizem que isso nunca foi provado. Ah não? Então, o Comité Olímpico está à espera de quê, para o fazer? É um teste muito simples. Por que razão ainda não o fizeram? É claro que fizeram… Todos sabem que se trata de um homem, cujo documento de identificação oficial diz que é “mulher”. Porque neste mundo demente isso é uma irrealidade muito fácil de forjar. Porque a lei – feita por políticos tão ou mais dementes – assim o permite.
No ano passado, no campeonato mundial de boxe, em Nova Deli, tanto Khelif quanto o taiwanês Lin Yu-ting foram desclassificados pela Associação Internacional de Boxe (IBA), por não passarem nos testes de género. A IBA fez testes de ADN aos dois atletas, cujos resultados indicaram que os atletas tinham cromossomas XY, resultando na exclusão dos atletas nos eventos desportivos. Mas nos Jogos Olímpicos a política é outra, bem como em França as leis são outras. Se o documento de identificação diz que é mulher, não interessa para nada se a genética prova que é homem.
Para o Polígrafo, o par de cromossomas XY é “tipicamente masculino”. E “a existência de cromossomas XY não determina por si só que uma pessoa é um homem”. Vejam bem a demência que grassa no Polígrafo. Eles que estão constantemente a falar em “ciência”. Ora, nada mais científico, natural, objectivo, factual e incontestável de que é precisamente a existência do par de cromossomas XY que determina que uma pessoa é um homem, e que a existência do par de cromossomas XX determina que é uma mulher. Tudo o resto que se possa dizer em contrário é pura demência.
Como todos devem ter notado, este brutal escândalo passou praticamente despercebido na comunicação social. E aqueles que abordaram o assunto fizeram-no nos mesmos moldes com que abordam praticamente todos os outros assuntos, ou seja, mentindo, deturpando, inventando e propagando falsidades de fazer corar a Torre de Belém.
Também muito estranho foi não ter visto o bando de feministas histéricas a vir vociferar contra tamanho acto de violência de género. Nenhuma feminista apareceu para defender a única mulher que se encontrava naquele ringue, a levar uma valente sova de um homem. Para elas, se a uma mulher for oferecido um sofá, em vez de uma cadeira, isso constitui um escândalo, uma enorme violência contra as mulheres, misoginia, machismo e o diabo a quatro. Mas se um homem espanca uma mulher em pleno ringue olímpico, numa competição destinada às mulheres, isso é perfeitamente normal.
Que mundo demente.