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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Para os lambe-cus de Washington, quando a Al-Qaeda ataca a soldo dos falcões da guerra no Pentágono e na CIA, isso não se enquadra na definição de ataques terroristas. Quando Washington diz que a Al-Qaeda é uma organização terrorista que tem que ser eliminada a qualquer custo, os lambe-cus chamam-lhe terroristas (sem aspas), mas quando Washington usa, financia e arma a Al-Qaeda para perpetrar derrubes de governos e instalar o caos, os prostituídos da comunicação social já preferem chamar-lhes "rebeldes" que estão a lutar pela democracia. QUE BANDO DE FdP!

Marcelo disponível para inverter o ónus da prova

Este post é também um workshop para aqueles que se dizem jornalistas

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Relativamente ao escandaloso caso que envolve o tratamento de duas crianças brasileiras no Hospital de Santa Maria (Lisboa), Marcelo Rebelo de Sousa garante que não teve nenhuma influência.

O Presidente da República diz que não falou com ninguém sobre esse assunto, “nem Primeiro-ministro, nem ministra, nem secretário de Estado, nem à presidente do hospital, nem nenhuma responsabilidade de director de serviço do hospital”. Portanto, não falou com ninguém.

Mas depois acrescenta a seguinte afirmação: “Naturalmente que, como em tudo na vida, se vier a aparecer alguém que diga que eu o contactei ou que fiz qualquer pressão ou empenho ou pedido, aí eu sou o primeiro a ir a tribunal para esclarecer isso”.

Ou seja, aquilo que Marcelo Rebelo de Sousa disse foi que se alguém se atrever a inventar semelhante calúnia sobre a sua pessoa, ele será o primeiro a disponibilizar-se para ir a tribunal esclarecer.

Como, senhor Presidente?

Eu julgava que alguém que proceda a uma acusação falsa que fere a honra e a reputação de outra pessoa é que tem de provar aquilo que diz, com factos. Eu achava que o ónus da prova recaía sobre o acusador e não o contrário. Mas como o especialista em direito é Marcelo, devo ser eu que estou errado.

Por fim, só mais um recadinho para os senhores jornalistas. Nenhum teve a perspicácia de confrontar o senhor Presidente da República com a incompatibilidade das suas afirmações. Ou então limitaram-se a cumprir as directrizes que provêm de quem lhes paga. De uma forma ou de outra, não deveriam atrever-se a considerarem-se jornalistas. Jornalismo é outra coisa.

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