Medalha de honra para a comunicação social "nazionista"
No passado Domingo, um militar da força aérea norte-americana, Aaron Bushnell, dirigiu-se até à Embaixada de Israel em Washington, despejou gasolina sobre si próprio e de seguida imolou-se ateando fogo ao seu corpo, enquanto gritava repetidamente “Free Palestine”.
Antes de atear fogo a si mesmo, Bushnell disse o seguinte: “Sou um membro activo da Força Aérea dos EUA e não serei mais cúmplice do genocídio. Estou prestes a cometer um acto de protesto extremo, mas comparado com o que as pessoas têm vivido na Palestina às mãos dos seus colonizadores não é nada extremo”. Enquanto alguns agentes da autoridade tentavam extinguir o fogo, outros foram vistos a apontar armas para Bushnell, enquanto ele estava caído e a arder no chão.
A comunicação social que adora uma boa desgraça, que nunca perde uma oportunidade para falar e mostrar coisas chocantes decidiu – de forma totalmente espontânea e quase em bloco – não dar a mínima importância ao assunto. Nem uma pequena nota de rodapé, para aquele que foi, até agora, o mais extremo acto de protesto levado a cabo no “ocidente”, contra o genocídio perpetrado por Israel e patrocinado pelos EUA contra o povo palestiniano.
Mais uma medalha para a comunicação socioal "nazionista".