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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

Não foi isto que passou na sua televisão

Sobre a libertação de mais duas reféns por parte do Hamas, a sua televisão ou o seu habitual órgão de comunicação social mostraram uma reportagem onde uma das senhoras libertadas diz, por interposta pessoa, que:

Os raptores “bateram nas pessoas”, aquando do ataque a 7 de Outubro. A filha da senhora Yocheved Lifshitz disse que: “A minha mãe está a contar as histórias horríveis. Diz que enquanto foi levada, lhe bateram com paus…”.

E ficam por aí as declarações de Yocheved Lifshitz, no seu fornecedor de “notícias” habitual.

Mas a senhora Yocheved Lifshitz disse mais do que aquilo que a sua televisão vos quis mostrar. Disse coisas que a sua televisão não quer que você saiba. Vejamos, a senhora Lifshitz também disse que os raptores lhes disseram (logo no início) que acreditam no Alcorão e que, por essa razão, não lhes iriam fazer mal. Disse também que havia um médico presente e outro que os visitava a cada três dias e ainda uma enfermeira que os examinava e que lhes dava a medicação habitual. Ainda acrescentou que eles – os terroristas do Hamas – eram muito amigáveis e que partilhavam a comida com os reféns.

Tivessem os cidadãos palestinianos a mesma sorte com o tratamento infligido pelos algozes israelitas. E eu nem quero imaginar como serão tratados os milhares de palestinianos que se encontram “reféns” nas muitas prisões israelitas, por nenhuma razão que não seja a sua etnia e religião.

Para concluir (e isto passou na sua televisão), toda a gente pôde reparar que, no momento em que está a ser entregue pelos militantes do Hamas às organizações de socorro, é a própria Yocheved Lifshitz que se vira para trás, para se despedir de forma muito amigável, do “terrorista” do Hamas. Uma pessoa refém só trata assim o seu raptor se este a tiver tratado com respeito e atenção, algo que as autoridades israelitas nunca fizeram, nem fazem com o povo palestiniano. Muito pelo contrário.

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