Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

Nem com um oceano de lixívia, seus patetas vendidos

zelensky_hotel.jpg

À semelhança do que acontece em toda a comunicação social ocidental, o Polígrafo desfaz-se em pedaços de algodão, na desesperada tentativa de limpar aquilo que não tem solução. Há coisas que nem que as mergulhássemos num oceano de lixívia sairiam de lá mais limpas.

Como é habitual, o Polígrafo dedica-se a pescar afirmações nas redes sociais, daquelas que fica muito fácil demonstrar que, pelo menos, não há provas que as sustentem de forma inequívoca. Tudo isto, apenas para poder apregoar aos sete ventos de que se trata de teorias da conspiração e, assim, limpar a imagem de determinadas pessoas ou instituições de poder. Normalmente, aquelas que servem ou são propriedade do poder instituído.

Consta, pelas redes, que Zelensky comprou um hotel no valor de 88 milhões de euros. O Polígrafo fez uma investigação no Google e concluiu que é falso. O Polígrafo poderia limitar-se a dizer que aqueles que afirmam que Zelensky comprou o referido hotel, não apresentaram provas de que isso realmente aconteceu. Mas o Polígrafo não se fica por essa premissa, o Polígrafo sustenta que que a afirmação é falsa porque certas e determinadas agências de notícias – do sistema – assim o confirmam. Pior do que isso, o Polígrafo cita uma agência governamental ucraniana, como fonte de informação fidedigna para corroborar que a aquisição do hotel por parte de uma empresa pertencente a Zelensky é falsa.

Vejamos, apesar de o Polígrafo ter referido a ligação de Zelensky aos “Pandora Papers” e de não ter negado – porque não há como negar – que Zelensky é um dos proprietários da empresa Film Heritage Inc., o Polígrafo faz mais uma bosta de uma suposta análise independente, apenas para cumprir a sua função de servir o poder instituído e de tentar impedir que se manche a imagem pública de Zelensky.

O Polígrafo – bem como toda a corrupta comunicação social ocidental – deveria estar a questionar o facto de Zelensky ter participações em inúmeras empresas e ter uma fortuna milionária incalculável em paraísos fiscais. Como raio é que um humorista meia-tigela consegue apropriar-se de tanto em tão pouco tempo? Isso é que deveria estar a ser passado a pente fino e não está. E quem se atrever a lançar a discussão sobre o tema, mesmo que acompanhado de alguns factos imprecisos ou não provados, levarão de imediato com toda a comunicação social e todos os seus prostituídos peões-de-brega em cima, já que eles não perderão um segundo sem que venham - como uns pinschers raivosos - defender a imagem dos criminosos de eleição, que sustentam as suas miseráveis existências.

Se Zelensky comprou ou não comprou o referido hotel é um pormenor sem importância, porque se não comprou foi porque não quis, já que tem dinheiro para isso e muito mais. E isso sim, isso é que deveria estar a ser investigado e questionado por toda a comunicação social. Mas para que isso acontecesse seria necessário ainda existir um resquício de decência na comunicação social. Isso ficou perdido, algures no século passado. Bem lá atrás, no século passado.

2 comentários

Comentar post