O benjamim de Washington e a sonsice ocidental

Benjamin Netanyahu assumiu - pela enésima vez - a chefia do governo israelita e, apesar de ter acontecido há poucas semanas, o rasto sanguinário que tão bem o caracteriza já se faz notar. A opressão exercida pelo governo de Israel sobre o povo palestiniano nunca desapareceu, mas com o regresso deste perverso trucidador à cadeira do poder só se pode esperar que a situação piore ainda mais.
O actual governo israelita é, muito provavelmente, o mais perigoso, o mais racista e mais fascista que Israel alguma vez teve. No entanto, Israel continuará a ter o carinho dos EUA e do seu braço armado, vulgo OTAN/NATO.
Desde 1967 que o povo palestiniano sofre, mas resiste à invasão, à ocupação e à opressão bárbara perpetradas pelos consecutivos governos israelitas, que só têm um objectivo – eliminar o povo palestiniano.
Noutras paragens, o povo que sofre é mártir e heróico. Na Palestina, o povo que sofre e que milagrosamente resiste, sem que “os bons samaritanos do Ocidente” se lembrem deles, são considerados terroristas. Ainda ontem à noite, uma “jornalista” muito reputada – mas com muito mais base na cara do que vergonha - noticiava “a operação israelita anti-terrorista na Cisjordânia”.
O carniceiro e fascista “Bibi” está de volta ao poder em Israel e tem por detrás de si o inevitável e não menos carniceiro e fascista poder imperialista de Washington.