O desfile dos idiotas inúteis
Ainda se lembram dos milhares (ou será milhazes?) de afirmações diárias que garantiam que a Ucrânia estava a vencer a Rússia? Lembram-se de ver todos os líderes-fantoches ocidentais, sobretudo os patetas da União Europeia a dizer-vos que a Ucrânia iria vencer a Rússia? E, por essa razão era necessário fazer todos os esforços para a apoiar. Lembram-se dos milhares de notícias e de comentários pagos que diziam que a Rússia estava de rastos, que iria sucumbir numa estrondosa derrota na Ucrânia e que Putin seria corrido do Kremlin e julgado pelo que fez na Ucrânia?
Eu tenho a certeza que a maioria já se esqueceu, porque é sempre assim que se comportam, ou seja, depois de anos a fazer figurinhas ridículas e a acreditar no Pai-Natal, fazem de conta que não se passou nada, ou que não se passou da maneira que todos sabemos. Mas estou aqui eu para vos lembrar, porque estas coisas são graves demais para caírem no esquecimento. Pior do que ter líderes-fantoches a mentir, deturpar e a legislar contra a sua própria população, para apenas defender os sórdidos interesses das elites, é ter a esmagadora maioria do povo a defender e a aplaudir os males perpetrados por essa quadrilha de líderes-fantoches.
Durante os últimos três anos, aquilo que se ouviu da boca dos políticos-fantoches ocidentais e sua corrompida comunicação social foi que, depois da “invasão bárbara e consequente guerra ilegal de agressão do demónio Putin”, na Ucrânia:
- O “ocidente” – a OTAN – estava mais unido que nunca;
- A Europa (União Europeia) estava mais unida que nunca;
- A Rússia iria sucumbir;
- A Ucrânia esteve a ganhar a guerra desde o início e que triunfaria no final;
- A Ucrânia seria integrada na OTAN.
Zelensky disse que matou tudo que era russo, norte-coreano e gambozinos. Disse que não cederia um único centímetro do território ucraniano e que recuperaria a Crimeia. Disse ainda que iria entrar para a OTAN. Disse que Putin iria cair e pagar por todos os crimes inventados pela máquina de propaganda de Kiev. Disse ainda, que iria obrigar a Rússia a pagar por toda a reconstrução da Ucrânia.
A realidade dos factos, aquilo que vai ficar decidido é exactamente aquilo que Putin disse que iria acontecer. E que eu fartei-me de aqui escrever, dezenas e dezenas de vezes. Ou seja:
- A Ucrânia não entrará na NATO.
- A Ucrânia não recuperará o território ocupado pela Rússia e que continua a aumentar (eu previ que a Rússia ocuparia todo o leste e o território junto ao Mar Negro, muito provavelmente até Odessa. Veremos.).
- Zelensky será expelido (provavelmente irá gozar os milhões que tem em contas offshore, em Miami Beach).
- A NATO está completamente espartilhada, derrotada e a sua existência faz ainda menos sentido do que alguma vez fez.
Finalmente chegou-se à conclusão de que a Ucrânia não tem nenhuma hipótese de combater a Rússia e que a via do diálogo com o Kremlin é a única saída possível para a paz. Algo que a Administração Biden nunca quis. Lembremo-nos que Biden NUNCA falou com Putin e sempre incentivou a escalada do conflito, a demonização de Putin e da Rússia e a vã insistência na patética tentativa de ferir a Rússia.
Portanto, Putin consegue atingir todos os seus objectivos, mas a oligarquia dos EUA também atinge os seus objectivos (excepto a vergonha de mais uma derrota militar, mas isso eles já estão mais do que habituados), como a destruição dos gasodutos Nord Stream e o fornecimento do seu gás natural para a Europa, como o incremento da produção militar e a injecção de milhares de milhões de dólares no Complexo Militar-Industrial e, claro, com a crise inflacionista que serve sempre os interesses da oligarquia capitalista. A Ucrânia perde em toda a linha. E Zelensky não consegue cumprir com uma única promessa que fez ao seu povo. Muito pelo contrário, ficará para a história como o líder-fantoche que mais prejudicou a Ucrânia e mais mal fez ao povo ucraniano, e que destruiu a soberania do seu país. Algo que não será um problema para ele, já que há uma mansão milionária em Miami à sua espera e muitos milhões em contas offshore para torrar até ao final da sua miserável existência.
Há ainda uma pergunta que deve ser colocada a todos os idiotas que andaram durante os últimos anos a defender a “Ucrânia democrática e soberana do herói Zelensky”, e a demonizar a “Rússia maléfica do tirano Putin”. A pergunta é: se vos incomodava tanto que Putin ocupasse 20% do território ucraniano, quanto vos incomoda, agora, ver os EUA a botarem as manápulas nos restantes 80% do território? Para esmifrar uma Ucrânia que eles próprios colocaram de joelhos, para combater a Rússia, em seu nome. E, já agora, não teria sido muito melhor para a Ucrânia ter negociado directamente com a Rússia, em Dezembro de 2021, quando Putin o quis fazer e Zelensky recusou, a mando de Biden e Boris Johnson? Mais, em Março de 2022 – já depois da invasão – a Rússia voltou a querer ir para a mesa das negociações. Zelensky voltou a recusar. Nessa altura, o Kremlin não exigia um único centímetro de território. Conseguem enxergar, agora, que andou-se a perder tempinho? E tempinho significa muito dinheiro fora dos bolsos do povo e dentro dos bolsos das elites. E, claro, centenas de milhares de mortos, a esmagadora maioria ucranianos.
Entretanto, os líderes-fantoches europeus não gostaram que a sua subserviência, a sua vassalagem, o seu nível de sodomização e prostituição ficassem tão expostas. Então, andam por aí a choramingar “que a Europa não pode ficar de fora de uma negociação”, tentando desesperadamente continuar a convencer os idiotas que até agora têm acreditado e votado neles. Estão escandalizados com as conversações de paz e desesperados por mais guerra. Realizaram uma reunião, onde a maioria dos Estados-membros da União Europeia ficaram de fora e mesmo assim não chegaram a nenhum acordo. Já agendaram outra reunião, com mais países, mas não com todos. É a Europa unida de Ursula von der Leyen. Exigem que a Ucrânia e a União Europeia não podem ficar de fora da mesa das negociações, como se alguma vez a Ucrânia e a União Europeia tivessem alguma palavra a dizer sobre o assunto. Como se a Ucrânia não tivesse sido usada como isco e como carne para canhão, apenas para tentar fazer mossa à Rússia. Zelensky sempre soube disso e todos os líderes-fantoches europeus também. Todos eles alinharam e prostraram-se perante todos os ditames de Washington. Estão a reclamar do quê, agora?
A União Europeia reclama que quer fazer parte das negociações entre os EUA e a Rússia, mas nas suas negociações internas fazem reuniões que impedem a presença da maioria dos seus estados-membros. Vermes repugnantes.